AS TRÊS REVELAÇÕES: A Humanidade recebeu três - TopicsExpress



          

AS TRÊS REVELAÇÕES: A Humanidade recebeu três revelações em diferentes épocas apropriadas ao seu grau evolutivo. A primeira foi personificada por Moisés através do Antigo Testamento. Há duas partes na lei mosaica: a denominada Lei de Deus, promulgada sobre o Monte Sinai, e a Lei Civil, ou disciplinar, estabelecida por Moisés. A Lei de Deus está formulada nos Dez Mandamentos. Foi dado a esta Lei caráter divino e, portanto, se mantém atual, sendo tomada como a base e sustentáculo de todos os códigos de justiça, pelas nações da face da Terra, que aceitam os princípios judaicos. Na verdade, admite-se que foram emissários de Jesus, que através da faculdade de comunicabilidade do missionário dos judeus, entregaram ao mundo terrestre a mensagem da primeira revelação. A lei disciplinar de Moisés, ao contrário é efêmera, porém, adequada a um povo turbulento e indisciplinado, ao qual ele se impôs através do temor. Somente a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes cujo desenvolvimento moral e de justiça eram pouco evoluídos. Moisés deu a sua lei civil origem divina, auxiliar no preparo da missão de Cristo, assim como outros numerosos missionários, que antecederam a vinda Dele, tais como Fo-Hi, os compiladores dos Vedas, Confúncio, Sócrates, Pitágoras, Platão e outros mensageiros, encarnando em ambientes e épocas diversas trouxeram aos povos a nova idéia de Deus e das leis morais. A segunda revelação está personificada em Jesus Cristo. Ele disse: “Eu não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento”. Quando Cristo diz cumprir é no sentido de desenvolver a lei de Deus recebida por Moisés, explicá-la e apropriá-la ao grau evolutivo da Humanidade à época. A Lei Civil de Moisés, no entanto, foi profundamente alterada por ele e essa reforma radical está sintetizada na frase: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. O que ele desejava é que essa lei fosse praticada sobre toda a Terra, por todos os homens em sua total plenitude, sem que ficasse restrito como privilégio de alguns homens ou povos. Seu papel foi muito mais amplo que de um simples legislador moralista. Ele veio mostrar que a verdadeira vida não está na Terra e sim no Reino dos Céus e ensinar os meios para atingi-lo. Sua autoridade decorria do elevado grau de evolução e da natureza divina de sua missão. No entanto, ele não disse tudo. Sobre muitos pontos apenas lançou o germe das verdades que não poderiam ser compreendidas pelo povo na época. Havia necessidade do amadurecimento do espírito humano e a Ciência deveria contribuir para o aparecimento e o desenvolvimento dessas idéias. Para isso era preciso dar tempo ao progresso natural da Humanidade. A terceira revelação da Lei de Deus é o Espiritismo, que ao contrario das duas primeiras não está personificado em ninguém, pois é o produto do ensinamento dado por vários Espíritos. O Espiritismo tem duplo caráter, pois participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação cientifica. Se de um lado as revelações e ensinamentos foram trazidos por emissários para esclarecer pontos sobre os quais os homens não poderiam aprender por si próprios, por outro lado os que a receberam não foram seres passivos e jamais renunciaram ao seu raciocínio e livre-arbítrio. O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo não mais como sobrenatural, mas, pelo contrario, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e, por essa razão, rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que Cristo se refere em varias circunstancias. Por essa razão, muitas de suas palavras ficaram ininteligíveis ou foram erroneamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a explicar com facilidade o porquê de tais manifestações que de certa forma está intimamente ligada ao nosso comportamento. Atualidade Espírita Como se vê, o plano espiritual iniciou sua manifestação mais contundente à época em que a humanidade experimentava extraordinários avanços na ciência e na revolução do pensamento, especialmente na França, não por mera casualidade, mas porque era o momento em que a própria ciência adquiria condições de compreender os fenômenos e o mundo espiritual à luz da razão e dos fatos. As manifestações eram predominantes físicas, também não por acaso, mas por que. Na época. Era a forma mais significativa de tocar os sentidos, ainda grosseiros, do homem, para a existência do mundo invisível e aguçar a mente investigativa da ciência como ocorreu. As campanhas fanáticas e difamatórias contra o Espiritismo, levadas e efeito por mentes retrógradas da própria ciência, afastaram numerosos cientistas do caminho da descoberta racionalmente cientifica e retardaram desenvolvimento natural da doutrina no mundo. Perseguições religiosas, condenações acadêmicas, escândalos na imprensa, calunias como as lançadas sobre Crookes e Richet produziram os resultados que as forças obscurantistas objetivaram. O Espiritismo, que de inicio atraíra a atenção das camadas mais cultas, pouco a pouco foi sendo, por medo ou perseguições, abandonado pela elite intelectual, ou por ela praticado ocultamente, para não ferir interesses, sobretudo dos políticos, dado o prestigio que a Igreja desfrutava junto ao poder civil nos países em que havia separação legal entre a Igreja e o Estado. Então, a doutrina migrou para as mãos do povo e a sua pratica se alterou. Nos países de origem latina, os espíritas foram excluídos do seu seio das Igrejas estabelecidas, que apresentaram o espiritismo como adversário temível, quando poderia ter sido feito dele o seu melhor aliado, para uma nova concepção religiosa, sem dogmas, preconceitos, rituais ou hierarquia sacerdotal, mas sim aliada à ciência e contribuindo para a amplitude do conhecimento humano e para a elevação espiritual do homem. Destaque-se aqui a coragem de Allan Kardec, que em nenhum momento cedeu aos mesquinhos argumentos dogmáticos religiosos ou materialistas que ruíam diante da lógica da analise racional. Exemplo incontestável de como deve ser o verdadeiro espírita. Os testemunhos do século passado não desaparecerem com o tempo, nem os fatos, nem as experiências. Os grandes médiuns, como os grandes cientistas, os grandes exemplos, os grandes testemunhos estão iluminando os caminhos que os novatos vão trilhar. A Psicologia, apesar de estar num estágio inicial, veio dar como absolutamente demonstrada aquilo que se tinha como falso. Quanto à literatura moderna, o que se vê são cientistas, psicólogos, filósofos, proclamando a independência do espírito e ate a sobrevivência, o que seria formidável escândalo no passado. Veja-se Bergson, Hansdriech, Primot, Frazer, Bernand de Cressac, Montadon, Nicola Pende, Rhine, e outros. No Livro “A Alavanca da Mente”, Joseph Banks Rhine declara que “as hipóteses relativas ao fenômeno psíquico não são superiores a hipótese espírita”, e “é no problema da imortalidade que melhor se tem encontrado a Religião e a Parapsicologia”. Os fatos hoje tidos por grande novidade em Parapsicologia, já foram objeto de estudos e deles se ocuparam os maiores sábios do Velho e do Novo Continente. Richet deu-lhes o nome de Metapsiquica. Vários religiosos manifestaram-se favoravelmente ao Espiritismo e suas verdades. Eis alguns deles:Ver. George vale Owen, recebeu mensagens espíritas que reuniu numa obra em quatro volumes denominada “A Vida Além do Véu”; ver. W. Staiton Moses psicografou os “Ensinos espiritistas”; e outras obras; Ver. G. Maurice Elliot e outros escreveram diversos e apreciados livros espíritas; o pastor islandês haraldur Nelson, teólogo em Reykjavik escreveu: “Minhas Experiências espíritas” e “O Espiritismo e a Igreja”; o Padre Marchal também defendeu o Espiritismo diante de seus colegas. O Espiritismo no Brasil = no Brasil o Espiritismo assume um papel de destaque em nossa sociedade. A organização dos vários centros e associações credenciados fica a cargo de instituições como a Federação Espírita Brasileira – FEB, a federação Espírita do Estado de São Paulo – FEESP, a U.S.F. e outros. O temo “espírita” ficou definido para os que adotam os princípios básicos da doutrina codificada por Allan Kardec, por ocasião em que suas obras foram escritas, ou seja, há mais de 130 anos, aliados à Moral Cristã. Nosso país é um imenso cabedal de mediunidade. As pessoas são pré-dispostas na aceitação dos fenômenos mediúnicos e, desde pequenas, as nossas crianças são levadas aos médiuns para que recebam algum beneficio (benzedeiras). Não há como negar que a mediunidade faz pare do nosso dia-a-dia. A própria imprensa tem divulgado vários casos deste naipe, colocando em destaque a fabulosa mediunidade do nosso querido Chico Xavier que, sempre humilde, ficava a agradecer a presença de todos os que iam procurá-lo. Chico nunca recebeu um centavo pelo seu trabalho mediúnico. Cumpriu religiosamente o “Daí de graça o que de graça recebemos”. Ele colocava em pratica os ensinamentos do Cristo e por isso foi um médium feliz, como felizes seremos quando deixarmos de lado as teorias e passarmos a praticá-las em favor de nossos semelhantes menos favorecidos. Chico morou na periferia de Uberaba-MG, vivendo de sua aposentadoria no Ministério da Agricultura. Como vimos ate aqui, o espiritismo foi bastante experimentado pelos cientistas e estudiosos à época da Codificação. Acreditamos que esta fase está esgotada e a prova da existência do mundo espiritual, na verdade, já pertence ao passado. As questões da atualidade são muito mais profundas. O homem busca incessantemente a sua origem, não mais no campo fisiológico apenas, mas, também, no espiritual. Esta busca estende-se oficialmente agora à Ciência. À medida que o pensamento humano se aprofunda nos domínios do macro e microcosmo, percebe que existe uma unidade universal e que ele faz parte dela. Devemos nos dar conta que o conhecimento nos ajuda a compreender a nossa própria utilidade e colocação dentro do Universo. O papel do “Espírito Humano” no Universo é grandioso e será muito forte a sua contribuição na evolução e progresso geral. As verdades trazidas à quase 150 anos pelo Codificador no campo da matéria e energia estão sendo aos poucos comprovadas. Da mesma forma que a mensagem trazida por Cristo, à terceira revelação demandou tempo para ser totalmente compreendida. A Ciência e o pensamento humano evoluíram muito desde essa época. O que era considerado impossível ou sobrenatural hoje é de pleno domino da tecnologia. Da mesma forma. Aquilo que não conseguimos entender hoje, provavelmente nós manipularemos no futuro, mesmo porque, o campo para pesquisa é extremamente amplo. Os ditos fenômenos para-normais já são aceitos com menos reservas e utilizados como recursos adicionais ao homem que o incorpora ao seu cotidiano, inclusive, em investigações cientificas, e no campo do relacionamento humano. É tímida ainda essa utilização bem como a mediunidade, dom que não é privilegio de alguns, mas oportunidade para todos, começa a ser encarado, não mais como recurso sobrenatural, mas sim, como recurso ao alcance de todos. O seu correto desenvolvimento, propiciado pela obra de Codificação, permite estabelecer uma ligação entre o mundo material e o espiritual. Usufruir dessa nova perspectiva de conhecimentos é mais que nosso dever é nosso direito. De forma alguma devemos desestimular as pesquisas e os estudos científicos, mas sim acrescentar a isto, conhecimentos adicionais trazidos pelas comunicações com os nossos irmãos espirituais mais esclarecidos. Na realidade, desde os primórdios da civilização humana, as grandes descobertas seriam intuídas aos homens que receberiam informações do mundo espiritual mesmo sem ter plena consciência desse acontecimento. Não há como negar o mérito dos grandes estudiosos, que sem duvida estavam preparados para a missão que tinham, mas sem a participação intuitiva do plano espiritual mais elevado, não haveria como explicar que homens como Einstein, Copérnico e outros, formulassem postulados e teorias que necessitaram, posteriormente, de muito trabalho e tempo, para a efetiva comprovação. Não haveria imaginação tão fértil e ampla, o que nos leva a crer na existência de um trabalho integrado entre os planos terrestre e espiritual. O espiritismo se difundiu e com ele não mais a crença pura e simples, mas a convicção, comprovada pelos fatos, da existência do mundo espiritual e de sua constante interação com o nosso mundo transitório. Talvez, a responsabilidade pelo fato da ciência ter-se tardado tanto em reconhecer o espiritismo dentro de seu seio, seja maior por parte dos próprios adeptos, que se preocuparam muito mais em estabelecer padrões de conduta do que promover a analise com profundidade dos ensinamentos deixados. Mesmo no que diz respeito à Moral Cristã, há ainda no seio Espírita uma tendência ao ativo proselitismo, quando o momento exige uma conduta. Vejamos, contudo, como a ciência se comporta hoje em relação à presença do mundo espiritual ativo entre nós. A medicina, que já se convenceu de que o corpo humano não se constitui de uma simples maquina, e que os comandos emitidos pela razão encontram fortes ecos no comportamento do corpo físico, vem buscando paulatinamente usufruir as vantagens que a vontade do individuo exerce sobre seu corpo físico. São os chamados fenômenos de Fé conhecidos por todas as seitas. Hoje, os médicos que se libertam de dogmas e preconceitos e analisam de forma racional o principio da Doutrina, tem um campo bem mais vasto para suas pesquisas. O Espiritismo, longe de vir se tornar um “concorrente” da classe, vem complementar com novos meios, a pratica medica. O medico espírita tem uma diferente visão do Universo e da posição do Ser Humano no seu contexto. Apesar de todos os obstáculos que o Espiritismo tem encontrado ou toda a oposição que foi feita pela Metapsiquica, ou a deformação que querem impor a Parapsicologia, a Ciência caminhará. Diremos novamente como Kardec: “A Ciência marchará com os homens, sem os homens e apesar dos homens”. Bibliografia: A caminho da Luz – Emmanuel – Chico Xavier História do Espiritismo – Arthur C. Doyle. Casos e Coisas espíritas – Francisco K. Werneck Obras Póstumas – Allan Kardec. Enciclopédia Barsa. , Instituto Alfa de Pesquisas Espíritas ======================== SOMOS TODOS, UM ! =========
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 01:14:22 +0000

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