AUTORRETRATO Nome: Vinicius. Por quê? O Quo Vadis, saído - TopicsExpress



          

AUTORRETRATO Nome: Vinicius. Por quê? O Quo Vadis, saído em 13 Ano em que também nasci. Sobrenome: de Moraes De Pernambuco, Alagoas E Bahia (que guardo em mim). Sou carioca da Gávea Bairro amado, de onde nunca Deveria ter saído. Fui, sou e serei casado E apesar do que se diz Não me acho tão mau marido. Filhos: três e um a caminho Altura: um metro e setenta Meão, pois. O colarinho Trinta e nove e o pé quarenta. Peso: uns bons setenta e três (Precisam ser reduzidos...) Dizem-me poeta; diplomata Eu o sou, e por concurso Jornalista por prazer Nisso tenho um grande orgulho Breve serei cineasta (Ativo). Sou materialista. Deito mais tarde que devo E acordo antes do que gosto. Fui auxiliar de cartório Censor cinematográfico Funcionário (incompetente) Do Instituto dos Bancários. Atualmente sou segundo Secretário de Embaixada. Formei-me em Direito, mas Sem nunca ter feito prática. Infância pobre mas linda Tão linda que mesmo longe Continua em mim ainda. Prefiro vitrola a rádio Automóvel a trem, trem A navio, navio a avião (de que já tive um desastre). Se voltasse a vida trás Gostaria de ser médico Pois sou um médico nato, Minhas frutas prediletas Por ordem de preferência: Caju, manga e abacaxi. Foi com meu pai, Clodoaldo De Moraes, poeta inédito Que aprendi a fazer versos (Um dia furtei-lhe um Para dar à namorada). Tinha dezenove anos Quando estreei com meu livro ‘O Caminho para a Distância’ Meu preferido é o último: “Poemas, Sonetos e Baladas” Toco violão, de ouvido E faço sambas de bossa Garoto, lutei jiu-jitsu Razoavelmente. No tiro Sobretudo em carabina Sou quase perfeito. As coisas Que mais detesto: viagens Gente fiteira, fascistas, Racistas, homem avarento Ou grosseiro com mulher. As coisas de que mais gosto: Mulher, mulher e mulher (com prioridade da Minha) Meus filhos e meus amigos. Ajudo bastante em casa Pois sou um bom cozinheiro Moro em Paris, mas não há nada Como o Rio de Janeiro Para me fazer feliz (e infeliz). Desde os 7 anos Venho fazendo versinhos Gosto muito de beber E bebo bem (hoje menos Do que há dez anos atrás) Minha bebida é o uísque Com pouca água e muito gelo. Gosto também de dançar E creio ser essa coisa A que chamam de boêmio. Em Oxford, na Inglaterra Estudei literatura Inglesa, o que foi Para mim fundamental. Gostaria de morrer De repente, não mais que De repente, e se possível De morte bem natural. E depois disso, ao amigo João Condé nada mais digo. Observ. O poema foi feito, na hora, a pedido de João Condé, para “Os Arquivos Implacáveis” de O Cruzeiro, e lançado no programa do mesmo nome, TV Tupi, em 1956.
Posted on: Sat, 19 Oct 2013 06:07:05 +0000

Trending Topics



lass="sttext" style="margin-left:0px; min-height:30px;"> From the Desk of Abhhijeet Rane...... 1) A debate is on, in a
A story that takes place in a contentious area, an area that is
Przepis na dzisiaj: Pietruszkowe chrupki 1. Cztery średnie
✰✰✰✰✰✰✰ BEACHSIDE BLITZ ✰✰✰✰✰✰✰ BRAND
AGT UPDATE: The show will start 14 minutes late tonight because of
Was musharraf wrong to tackle these people who attacked the
What if..... Hetalia characters are.....world leaders? o-o *

Recently Viewed Topics




© 2015