Acabo de ser assaltado. Eu estava subindo a rua onde eu moro - TopicsExpress



          

Acabo de ser assaltado. Eu estava subindo a rua onde eu moro aqui na Agronômica, em Florianópolis. Era por volta das 20h30. Ouvia música pelo fone de ouvido quando escutei alguém me chamando. Ao olhar para trás fui empurrado contra o muro de um vizinho e tive meus celulares arrancados do bolso e meu relógio de pulso levado. Assim, em menos de 10 segundos virei estatística de um dos mais sérios problemas do nosso país: a segurança - ou falta de. Por sorte, uma vizinha apareceu na janela e o assaltante saiu, sem levar minha carteira e meus documentos. Não teve tempo. Tremi bastante, coração a mil. Mix de medo, impotência, revolta e pena. Cheguei em casa e liguei pro 190 pelo telefone fixo - num dia de azar não custa apelar prum pouco de sorte. Fui muito bem atendido e até me senti mais confortável. Desci para conversar com a vizinha que assistiu ao episódio à busca de outras informações, pois por 10 segundos fiquei cego. Ela contou que havia uma moto esperando na esquina e que o rapaz que me assaltou embarcou nela. A senhora garantiu que ele estava armado. Escapei, tive sorte. Agora pouco um policial ligou. Checou as informações que eu havia fornecido no primeiro contato e disse que estava fazendo rondas nas imediações. Pediu para que, assim que for possível, eu faça o boletim de ocorrência. O farei. Agora estou calmo, sentindo os efeitos finais da adrenalina e pensando na vida. Meio tonto, assumo. Parece clichê (e é), mas após essas situações queremos estar perto de quem gostamos, de quem nos passa segurança, queremos aquecer o frio da barriga. Dos bens materiais quase nada, do físico nada e do psicológico o sossego. No final, até que tive bastante sorte. Aos amigos e familiares, estou sem meus números (47 9686 4034 e 48 9686 4034) e me perdoem caso eu não atenda ao telefone ou responsa sms. Sempre se tem uma primeira vez...
Posted on: Sat, 19 Oct 2013 00:55:48 +0000

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