Acerca do Programa Mais Médicos: Observa-se o absurdo daqueles que admoestam com desconstrução o programa, sob o argumento da categoria que eleva o status do profissional médico, suas condições salariais , a terrível ameaça da concorrência no mercado de trabalho em evidência exacerbada, por parte de uma profissão secular, que deve majorar a saúde do indivíduo na sua essência, isolada de valores capitalistas, onde deve prevalecer o efetivo exercício da medicina, apenas pautada nos valores dos direitos sócio-culturais, regionais e políticos- administrativos. Não desmerecendo os valores da categoria organizada pois, são legítimos e democráticos para aquisição dos direitos profissionais, inerentes a qualquer profissão, no entanto, concordo com os argumentos de que faltam condições para a execução do bom atendimento nos hospitais e programas do SUS, que o Brasil,(sociedade como um todo, visto que, o governo Federal , não pontua tal concepção), precisa rever a saúde, enquanto política pública, não pautada em um viés hegemônico comercial e globalizado nos parâmetros capitalistas,é bem verdade. Há pois, um grande descaso sim , mas no meio do deste, há profissionais competentes, com jus ao bom salário e aqueles que capitalizam o atendimento médico , cuja ação é acoplada as FACÇÕES EMPREGATÍCIAS, não possuem condições de humanização para ouvir e avaliar o paciente, que por sua vez , na saúde PÚBLICA , integram uma demanda desinformada , vulnerável sócio-economicamente, sem condições de expor o histórico do próprio problema de saúde, não possuem muitas vezes, suporte de intermediação de outros profissionais para tanto.Contudo, a ausência de médicos suficientes se configura, impiedosamente, tão assoladora no país, quanto a fragilidade do sistema de saúde vigente,porque o que há, é uma fragilidade passível de revitalização, de modo que, a primeira afirmação não justifica a segunda. A vontade e competência de executar o trabalho, tem por conseqüência a adaptação ao idioma , e demais fatores peculiares , próprios do contexto no Brasil.Se as horas de cursos para a adaptação a realidade no Brasil são insuficientes , comparadas a toda formação , que sejam revistas, mas a defesa preconceituosa de que todo médico estrangeiro, cometerá deslizes por não disporem de competências, é arbitrária . Necessita sim, de MAIS MÉDICOS, com vontade de trabalhar,com a consciência do trabalho em equipe e o respeito a hierarquização interdisciplinar e setorial, sem a empáfia vaidosa do status profissional, que é lindo, porque a medicina é digna de uma história clássica tradicional e admirável, desde a sua criação, culminando assim, que gestores, não fiquem ao dispor de verdadeiros lances salariais, na contratação de um profissional como é o caso de muitos municípios , em especial os DE PEQUENO PORTE
Posted on: Mon, 26 Aug 2013 01:00:51 +0000
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