Afrobasket2013 Jogadores angolanos minimizam primeiro aviso Abidjan - Atletas da equipa nacional de basquetebol minimizaram a situação aflitiva que encararam na partida frente a República Centro Africana (RCA), este sábado, na terceira jornada do grupo C do Afrobasket2013, argumentando que o resultado teve maior importância em relação as exibições. Em declarações à Angop, no final da vitória pouco convincente (85-80), Kikas Gomes, Carlos Morais, Eduardo Mingas e o capitão Carlos Almeida foram unânimes a admitir a má exibição da equipa na fase de grupos e reconhecem a necessidade de melhorar em todos os aspectos. “Foi um desafio difícil, mas o mais importante foi a vitória. Infelizmente a equipa não está a jogar como gostaríamos de apresentar um bom basquete, mas vamos tentar corrigir daqui para frente. Se chegarmos assim na final, para nós será muito bom”, disse o poste Kikas Gomes, autor de apenas quatro pontos em 15 minutos e 34 segundos de jogo. Instado se desta forma acha ser possível atingir à final, respondeu: “Eu já vi equipas em alguns campeonatos a jogarem desta forma ou pior e a chegarem à final, mas é bem verdade que nós queremos e precisamos melhorar a nossa forma de estar, pois aqui no campeonato africano não há jogos fáceis”. Por sua vez, Carlos Almeida começou por admitir: “Dos jogos que já fizemos este foi o pior. A selecção de Angola não pode sofrer 80 pontos se querer ganhar o campeonato de África”, mas depois lembrando-se das responsabilidades, peso e influência de um capitão no grupo adiantou “a equipa está confiante no trabalho, foram três meses de trabalho e acho que ah de correr bem”. Com nove pontos em 16 minutos e 58 segundos, Almeida foi decisivo na vitória da selecção ao marcar um triplo a três minutos do fim quando o adversário ganhava por um ponto e tanto pressionava. Já Carlos Morais é da seguinte opinião: “Foi difícil porque nós adormecemos, fruto da vantagem que levávamos, mas felizmente conseguimos ganhar e ganhar é que importa”. O melhor marcador do conjunto nacional na partida (18 pontos em 33:01 minutos) confessou ainda que a equipa em momento nenhum pensou em menosprezar o adversário. “Nunca pensamos que seria fácil, sabemos que em campeonato africano todos jogos são difíceis, sem importar quem é o adversário e em que posição se encontra. Temos que respeitar o adversário até o final do encontro”, sublinhou. Por último, o poste Eduardo Mingas, mesmo tendo uma prestação aceitável (14 pontos, nove ressaltos e uma assistência em 24:51 minutos), mostrou-se muito afectado pelo pouco desempenho na primeira fase da prova e tentou enfatizar: “Não se passa nada com o grupo, isto foi um jogo. As outras equipas também trabalham, nós não somos os únicos a treinar. Eles apareceram bem. Não há problema de grupo, mas é verdade que em algumas partes do jogo defendemos mal. Os centro-africanos estiveram bem, é mérito deles”. Angola defronta segunda-feira a República do Congo para os oitavos-de-final.
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 17:47:38 +0000
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