Alckmin decide extinguir Secretaria de Desenvolvimento SÁB, 29 DE - TopicsExpress



          

Alckmin decide extinguir Secretaria de Desenvolvimento SÁB, 29 DE JUNHO DE 2013 00:00 A-A+ Na semana em que o secretário Edmur Mesquita visitou Mogi e anunciou que o governo estadual mantinha a Agenda Metropolitana, que previa milhões de reais em obras para as cidades do Alto Tietê, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu extinguir a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, da qual o visitante era titular. A notícia da desativação foi divulgada oficialmente ontem, como parte de um pacote de cortes que chega a R$ 127 milhões neste ano e mais R$ 226 milhões em 2014, para cobrir a perda de receita provocada pela revogação do reajuste das passagens de metrô e trem, estimada em R$ 210 milhões/ano. Junto com a desativação da Secretaria, haverá a unificação de pelo menos três fundações e a fusão de empresas públicas para cortar outras despesas do Estado. As funções da Secretaria extinta serão incorporadas por outros órgãos do governo,como Casa Civil e Secretaria de Planejamento. O momento é de se questionar qual será o futuro do resultado de centenas de reuniões realizadas por todo o Alto Tietê para se definir as prioridades de cada Cidade, que passaram a integrar a Agenda Metropolitana, destinadas a nortear as ações governamentais para a Região. Todo esse trabalho foi liderado pelo então titular da pasta, o secretário Edson Aparecido, hoje no comando da Casa Civil. Ficará para ele a responsabilidade de levar adiante as propostas, ou tudo aquilo já foi devidamente sepultado pelo governo que parece ter se esquecido das principais reivindicações do documento? O certo é que a Secretaria estava esvaziada desde a saída de Aparecido. Com a extinção da pasta, uma grande interrogação se forma diante do futuro da Agenda: ou o governo assume de vez as mirabolantes e milionárias promessas, tratando de executá-las o mais rápido possível, ou terá de arcar com o ônus político de ter quebrado a confiança e expectativas de uma dezena de prefeitos que, só no Alto Tietê, representam mais de um milhão e meio de habitantes. Afinal, Mogi e cidades vizinhas ainda continuam esperando as obras reivindicadas, prometidas e hoje colocadas na vala cada vez mais profunda do esquecimento. Mesmo com a população nas ruas e com eleições marcadas para o próximo ano.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 17:10:57 +0000

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