Alguns estudos sobre dízimo - UPDATE A intenção desta postagem - TopicsExpress



          

Alguns estudos sobre dízimo - UPDATE A intenção desta postagem é sobre estes estudos que encontrei e seria interessante que fossem estudados por vocês que acessam o blog. Assim, àqueles que tiverem um outro pensamento, gostaria que publicasse um comentário com a sua opinião. Bons estudos. Qual parte da Bíblia está escrita que é um dever cristão dar o dízimo? - Isso não está na Bíblia, não somos obrigados a dar o dízimo em nosso tempo, porque dízimo não é mais uma LEI no tempo cristão, essa era a lei no tempo dos israelitas - Hebreus 7:5 - Esta ordem de tomar os dízimos do povo foi dado aos filhos de Levi segundo a lei e eles tomam os dízimos dos irmãos deles, não tomavam os dízimos dos estrangeiros - Na verdade, eles davam parte dos dízimos para sustentar os estrangeiros - Deuteronômio 26:12 - O dízimo foi intencionado para os levitas (que são os sacerdotes), também aos estrangeiros, aos órfãos e as viúvas, ou seja, para àqueles que não tinham renda - Na vinda do Senhor Jesus, esta lei é mudada - Hebreus 7:12 – e qual é a mudança? - II Coríntios 9:7 – deve vir do coração e ser voluntário ======================================================================= - Dízimo é requisito para cargo na igreja? - I Timóteo 3:2-13 – tem algum requisito sobre dízimo? - Assim como uma viúva para ser aceita no orfanato da igreja - I Timóteo 5:16 - Quem são as verdadeiramente viúvas? - I Timóteo 5:9-10 - Ela tem que ser dizimista? Não. - O dízimo é uma “forma de pagamento” porque tem preço fixo (10%), já a contribuição informada em II Coríntios 9:7 é contribuição - II Coríntios 8:1-3 - O que é praticado pelos cristãos nos primórdios era dar voluntariamente, segundo o que eles propuseram nos seus corações - O dízimo é para os israelitas e aqueles que iriam coletar os dízimos eram os sacerdotes levitas conforme Hebreus 7:5. Depois que o sacerdócio levítico foi mudado, as leis que vão com ele também foram mudados de acordo com Hebreus 7:12. - Se a lei do sacerdócio levítico era coletar os dízimos, esta lei foi mudada e a mudança está em Cristo. E a lei de Cristo é que cada um contribua voluntariamente. ======================================================================= - Deuteronômio 12:5-6 - Existia um lugar onde o nome de Deus estava - Mandamento aos israelitas - Números 18:26 – era queimado o dízimo dos dízimos - O dízimo pode ser maior que 10%? - Deuteronômio 12:32 – se é 10%, que seja 10%, MAS lembrando que é PARA OS ISRAELITAS - Hebreus 7:5 – os filhos de Levi que receberam o sacerdócio - Hebreus 7:12 – a lei mudou, a lei dos 10% não vigora mais - II Coríntios 9:7 – não tem quantia - E quando Jesus falou sobre o dízimo? - Mateus 23:23 - Jesus CRITICA os escribas e fariseus pois esquecem o mais importante (fé, misericórdia, justiça), pagam 10% mas não praticam a justiça, o mandamento não foi dado por Jesus, a lei como um todo deveria ser obedecida. Tem algum mandamento que começa com “Ai de vós”? - Jesus veio para um novo concerto, novos mandamentos - Atos 1:2 - Jesus deu seus mandamentos aos apóstolos através do Espírito Santo - Ofertas são bem-vindas, que venham do coração e não 10% - Se der 20%, está correto? É maligno dar 20%? E 50%? - Deuteronômio 12:32 – Deus é exato - Hebreus 8:13 - A lei foi ABOLIDA quando Cristo estava na Cruz - Efesios 2:11-16 - Hebreus 3:1-3 ======================================================================= É CORRETO PAGAR O DIZIMO NA NOVA ALIANÇA? Fonte: perguntas.gospelprime.br/e-correto-pagar-o-dizimo-na-nova-alianca/ Devemos ainda que de forma breve, ter uma noção a respeito de Lei. O dízimo que hoje se segue e se aplica na maioria das igrejas institucionais chamadas evangélicas é uma lei veterotestamentária, porque faz parte dos mandamentos dados por Deus a Moisés. Sendo assim “uma lei”, deve ser entendida a sua aplicabilidade. Pelo conceito de lei, antes de nos submeter a qualquer que seja o ordenamento, devemos conhecer a sua eficácia no tempo e espaço, ou seja, para qual lugar ou região ela foi destinada, qual o tempo de sua permanência e quais as pessoas que são atingidas por tais leis. Não podemos seguir uma lei somente porque esteja parecendo que todo mundo a está seguindo! Toda lei traz em sua redação a população que seus ordenamentos atingem, os lugares abrangidos e o tempo de sua aplicação. Definidos todos estes requisitos, só nos resta atentar para as interpretações de seus parágrafos ou itens. Se tivermos certeza de que uma lei nos atinge em um dos itens acima, teremos de segui-la somente até onde sua redação nos obriga, sem inventar ou ir às interpretações, induções e persuasões de pessoas que não têm, segunda essa lei, capacidade para isso, caso contrário, estaremos perdendo tempo, dinheiro e muitas coisas mais. O dízimo praticado com as instruções de Deus no Monte Sinai, é bastante diferente da que se aplica hoje! Toda lei deveria ser obedecida, observando a sua redação, senão não teria validade alguma. Não cumpriria o seu verdadeiro “espírito”, ou intenção de quem a redigiu (ditou). Ainda há pessoas que teimam em “repristinar” (termo jurídico designado para aproveitar lei que foi revogada, ou seja, cancelada, abolida, e assim tentam fazer volver ao antigo, que se usava outrora) os mandamentos dirigidos aos israelitas e tomar para si, lei que nada lhes diz respeito. Se, sou brasileiro e tenho a constituição Inglesa às mãos, sem ter quaisquer relações com aquele país, não preciso me preocupar em viver de acordo com aquela constituição, e sim, tenho que obedecer à constituição de meu país. Se, estou a dirigir no trânsito por qualquer rua do Brasil, e cometo uma infração, o guarda de trânsito não pode me punir com uma lei de trânsito da Inglaterra. Em qualquer Constituição, toda e qualquer lei deve ser executada pelas autoridades nela especificadas. Isso se chama competência de autoridade ou sujeito ativo de direito. Também, deve prever as pessoas alcançadas pela tal lei; sujeito passivo de direito. No caso dos dízimos, não foge a essa regra: Hebreus 7.5: “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abrãao”. Ainda que alguém do Brasil resolva dar dez por cento de “qualquer coisa de valor material”, não seria dízimo, pois este já não existe e teria que ser da produção agropecuária. E se existisse esse alguém, teria de ser judeu; porque somente os judeus tinham esse dever. Ainda, se a lei estivesse em vigor e algum judeu resolvesse cumpri-la hoje, com os seus “dízimos”, teria de achar um levita para tomá-los, mas se estes já não existem, já não teriam a lei para ampará-los. Ainda que a velha lei estivesse em vigor em Israel, outros povos que não os judeus, não teriam a obrigação de cumpri-la, dentro e fora daquele Estado. Foi feita para aquele povo específico, para o atender em um determinado tempo, num determinado lugar. No Direito, isso se chama eficácia da lei no tempo e no espaço. Os dízimos pregados hoje não têm nenhuma correlação com o dízimo bíblico. E O DÍZIMO QUE FOI DADO A MELQUISEDEQUE? No Novo Testamento não encontramos, mais ninguém falando acerca dos dízimos, exceto o autor de Hebreus, lembrando de Abraão (Hebreus 7.1-10). Vamos comentar um pouco sobre estas passagens e assim tirar informações sobre a validade da lei do dízimo para os cristãos. No verso 8, "recebem dízimos homens que morrem", estes são os levitas (versos 5 e 9), e não os pastores, no período da graça, como alguns afirmam. Hebreus 7.5: “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio, têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão.” Que lei do dízimo é essa citada em Hebreus 7:5? É a lei de Moisés, lei que obrigava o israelita a levar os dízimos para os levitas. Segundo esta lei, conforme explicado no verso 5, algumas pessoas da tribo de Levi (levitas), legalmente, tinham o direito de “tomar” os dízimos do povo. Isso era lei! Lei completamente vinculada ao ministério sacerdotal dos levitas. Essa ordem se estendia somente ao povo judeu (seus irmãos). Quem tinha ordem segundo a lei, de tomar os dízimos? Os levitas. Quem devia dar os dízimos? Os judeus, seus irmãos. Hebreus 7:1-10: “1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. 6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. 10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.” Nesta longa passagem, o objetivo do autor é mostrar a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico e, portanto, exortar seus leitores para não retornarem às suas formas judaicas de adorar, repletas com seus sacerdócio, Templo e sacrifícios. O autor menciona o relato de Abraão pagando dízimos a Melquisedeque, [somente para o autor] mostrar que, desde que Levi estava nos lombos do patriarca Abraão, na realidade Levi pagou dízimos a Melquisedeque e foi abençoado por ele. Uma vez que é óbvio que o menor é sempre abençoado pelo maior, Melquisedeque e seu sacerdócio são maiores que os levitas e o sacerdócio deles. Aqui, o autor de Hebreus não está mais que reafirmando o fato que Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, um fato que já temos analisado [acima]. Esta passagem não está exortando os crentes [neo testamentários] a darem [o dízimo] como Abraão o fez [mesmo que só do despojo de guerra e só uma vez na vida]. Ao contrário, está instruindo os crentes a perceberem a excelência de Cristo, o qual ministra como um sacerdote muitíssimo superior aos levitas. Portanto, esta passagem não pode ser usada para forçar o dízimo sobre os cristãos. Simplesmente, ela não foi escrita para tratar deste assunto. Ela não tem nada a ver com cristãos dadivando das suas rendas para Deus e sua obra, mas, ao contrário, tem tudo a ver com a superioridade de Cristo. Hebreus 7:11: “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote (Cristo) se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, (ordem dos jebuseus?) e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?” Hebreus 7:12 “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei .” Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Para mim, esse versículo é um divisor de águas! Quem o lê de maneira isenta, não terá nenhuma dificuldade em viver e aceitar somente o sacerdócio de Cristo. Esta é a terceira vez que a palavra “lei” aparece neste capítulo 7. O verso claramente está se referindo às leis relacionadas ao sacerdócio levítico e isto obviamente inclui a lei do dízimo citada nos versos 5 e 11, lei que ordenava a entrega do dízimo aos levitas. Estas leis são mudadas no momento em que Cristo morre, ressuscita e torna-se sumo-sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 8:13: “Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.” Hebreus 7.11-12 e 8.13 provam que o sacerdócio Arônico caiu. Houve mudança (troca) de sacerdócio. Cada sacerdócio traz a sua própria lei. Um sacerdócio não emprega lei de outro sacerdócio. Por que houve a mudança da lei? Porque se mudou o sacerdócio. Por que Jesus veio de uma tribo totalmente diferente da dos levitas, sem nenhuma vocação religiosa? Justamente para instituir um sacerdócio bem diferente do deles, que não deu certo. Se alguns ainda têm dúvidas sobre a anulação desta lei, basta continuar a leitura do capítulo. Hebreus 7.18: “Pois, com efeito, o mandamento anterior (a constituição do sacerdócio de Arão, levítico), é ab-rogado (termo jurídico que se emprega à lei que foi anulada por completo), por causa da sua fraqueza e inutilidade.” Ab-rogar, juridicamente, quer dizer: anular uma lei por completo. Não se aproveita nada do que foi legalmente “ab-rogado”. Por que o mandamento anterior foi ab-rogado? Porque era inútil e fraco. Não atendia mais à utilidade a que foi destinado. Havia chegado a hora da mudança total. Hebreus 7.19: “(Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança (o sacerdócio de Cristo), pela qual nos aproximamos de Deus.” Hebreus 7.22: De tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador. Gálatas 6.2: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” I Coríntios 9.21: “Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.” Toda lei nova é aprimorada em cima de outra obsoleta. Este é um princípio constitucional universal. O novo pacto, do sangue derramado (Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados Mateus 26.28), foi a libertação de tudo que se referia à suntuosidade e glória do Templo e de seus eclesiásticos sacerdotes. Deus já não estaria no Templo, mas no íntimo de cada pessoa: Já não haveria sacerdotes no Templo, porque já não haveria mais Templo; nem pedra sobre pedra dele. Sacerdotes e templos somos todos nós: I Coríntios 6.19: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1Pedro 2:5: “Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Pedro 2.9: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” João 4.21-24: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” Hebreus 7.28: “Porque a lei constitui sumo sacerdotes a homens (sacerdotes levitas), que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho (Cristo), para sempre aperfeiçoado. Por que se fala tanto em dízimo neste capítulo 7 de Hebreus, que trata desses dois sacerdócios distintos? Porque é um termo da velha lei que mais caracterizava aquele sacerdócio. O dízimo existia, por sua causa; para a sua sustentação e subsistência. Ao levita, não lhe era permitido ter fontes de rendas; não lhe deram esse “Direito”. Não trabalhava como os das outras tribos e eram sustentados por elas, através de sua única fonte de subsistência (não fonte de renda) própria: os dízimos. O tema principal de Hebreus 7 é a supremacia do novo modelo sacerdotal. A abolição da lei que obrigava a entrega do dízimo aos levitas é apenas citada para ilustrar a falência do antigo modelo sacerdotal. A palavra dízimo é citada sete vezes nos primeiros 9 versos do capítulo. Isso mostra quão forte foi o argumento do dízimo na defesa da tese principal. Fica claro quando o modelo levítico é superado e cai por terra, as leis atreladas a ele também caem por terra. Quando o dízimo foi instituído na Lei, os levitas ficaram isentos de pagá-lo, como diz o texto: …Levi que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. (Hebreus 7.5-9). Ficaram isentos porque o dízimo deles foi pago na pessoa de Abraão a Melquisedeque, que era a figura do sacerdócio eterno de Cristo. Os sacerdotes levitas foram os únicos autorizados por Deus, aqui na terra, segundo as Escrituras, a receberem dízimo (II Crônicas 31.5-6) e (II Crônicas 31.12); (Neemias 10.37) e (Neemias 12.44), não o sistema eclesiástico atual. O livro aos Hebreus é suficiente para dirimir quaisquer dúvidas que possam existir, quanto à obrigatoriedade de cumprir e permissividade de exigir qualquer lei da velha ordenança dentro do sacerdócio atual, que é o de Cristo. Nós cristãos membros comuns da igreja, estamos livres em Cristo vivendo sob o novo concerto. A graça de Jesus nos libertou de velhos dogmas. Os que adoram a Deus hoje o fazem em espírito e em verdade, cabe a cada um contribuir de acordo com seu coração, com sua benção, daquilo que teve em abundancia, para que possa ajudar o próximo carente, para não haver na congregação o faminto e o necessitado. “Não com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama o que dá com alegria”. (II Cor. 9.7). E SOBRE AS OFERTAS, SERÁ QUE ELAS SÃO UMA SEMENTE QUE POSSO PLANTAR, ESPERAR E COLHER COMO O APÓSTOLO PAULO ENSINA? 2 Coríntios 9:6: E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. A passagem que você nos remete localizada acima, esta na 2ª carta aos coríntios, exatamente no capitulo 9, porém é importante conhecer o pano de fundo por trás da passagem em questão! Na segunda carta aos coríntios, no cap. 8 Paulo expõem a prontidão dos macedônios em ajudar os necessitados de Jerusalém, e isso sem serem COAGIDOS, pelo contrário, deram além dos limites de seus recursos, pois o Ap. Paulo ou alguém deve ter até “reprovado” que dessem demais ou até que ajudassem sem condições, mais eles imploraram na participação da oferta. Vemos neste exemplo que ao implorarem em participar, eles fizeram isto com disposição voluntária e prazer. Paulo exalta os corintos em varias virtudes, e os impulsiona a participarem também desta coleta, pois eles já tinham pensado em ajudar, porém ainda não tinham o realizado na pratica, somente o tinham desejado. Paulo os exorta a concluir na pratica o desejo e deixa claro que não esta DANDO ORDENS EXPRESSAS, eles deviam ofertar conforme as suas posses. No capitulo 9 o apostolo Paulo continua e avisa aos corintos que estará enviando uma “comissão” de irmãos para “checarem” se a oferta que ele espera para os pobres de Jerusalém estará pronta a tempo, pois no verso 24 do cap.8 Paulo pede que eles mostrem perante as igrejas a prova do amor e o motivo do orgulho que ele (Paulo) tem deles! Assim ele no cap.9 verso 2 continua e expõem novamente que se orgulha deles diante dos Macedônios, e por isso manda esta comissão para que chequem tudo para que ele (Paulo) e os próprios corintos não sejam envergonhados, pois Paulo poderá levar alguns Macedônios com ele. Porém Paulo avisa que não esta fazendo isso para pressioná-los, pois quer um espírito voluntario e não quer que ninguém se sinta extorquido a dar!!! Ai sim vem o verso por você citado, sobre plantar pouco ou muito, e como conseqüência, colher pouco ou muito. Esta passagem é perigosa, pois pode despertar em muitos um espírito ganancioso, despertando sentimentos nada corretos diante de Deus, pois o objetivo de se colher mais não pode ser o ganhar mais para esbanjar, acumular, isto fica claro na continuação do texto, no verso 8 e no verso 11: Paulo fala no verso 8, que tendo sempre o suficiente em tudo, transbordaremos em toda boa obra, já no verso 11, ele fala, que em tudo seremos enriquecidos para que possamos ser sempre generosos, ou seja, o objetivo é ter mais para DAR mais, e não acumular mais! Isso tudo para glorificar a Deus, no verso 13 do mesmo cap. 9 da 2ª carta aos corintios Paulo fala sobre isso! Nesta mesma carta Paulo fala no cap. 8 verso 12 até o 15 que devemos dar conforme as nossas posses permitem, segundo o que temos e não o que não temos, hoje vemos muitos DESCARADOS PSEUDO-PASTORES GULOSOS incentivando até empréstimos e o uso do cartão de crédito para se ofertar!!! Paulo pede a igualdade, pois hoje podemos ter muito e ajudar o que tem pouco, amanhã poderá ser ao contrário, nós com pouco sendo ajudados pelos mesmos irmãos que outrora estavam em dificuldades e foram por nós ajudados!!! NO VERSO 15 está a base da resposta principal PARA OS QUE QUEREM COLHER PARA ACUMULAR E ESBANJAR: 2 COR. 8.15: Ao que muito colheu, nada sobrou; e ao que pouco colheu, nada faltou. Você planta bastante, colherá bastante, mais isso tudo para ter mais recursos para ajudar, este é o principio por trás da passagem que muitos se negam a ver, pois se colhi bastante e não sobrou, não é por causa do devorador, mais sim pelo amor em compartilhar com os irmãos carentes, já que eles não colheram quase nada, mais não tiveram falta, pois foram ajudados. (Porém, que fique claro que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também – 2 Tessalonicenses 3.10) Creio que por causa do amor de Deus, de seu Espírito, e por sermos nascidos Dele, somos impulsionados a ajudar, e se temos condições para fazê-lo com um valor 3x e o fazemos com só 1x, e sentindo que devíamos dar mais, estamos sim dando margens a algum tipo de erro. Por que algum tipo?? Não me convém julgar, pois cada um sabe da sua vida, das suas responsabilidades e compromissos, isto é algo interior (coração), cada uma saberá se deixou de fazer o que deveria ou não! A maldição de Malaquias era uma questão de que faltaria chuva para as plantações, e que diversas pragas e problemas as atacariam , e isto tudo ocasionado pela desobediência a lei, porém hoje é uma questão de amor, que nos leva a sentir preocupação para com o próximo, preocupação com a carência humana, diferente de estar preocupado em ser atingido pelo devorador e levar prejuízo pessoal em questões de ordem patrimonial, pois a igreja é formada pelas pessoas e não por tijolos que formam um local de reunião! O amor que nos motiva a ajudar não busca interesses (1 Cor. 13.5), diferente da pregação malaquiana, que motiva o dar para ter mais e mais e preservar o que se tem! É UMA QUESTÃO DE SER OU NÃO NASCIDO DE DEUS, ISTO IMPLICA SIM EM SALVAÇÃO, É UMA QUESTÃO DE DEVOÇÃO AO SENHOR, pois os avarentos entrarão no reino de Deus??? Quem tem os bens e dinheiro como SENHOR, entrará no reino de Deus??? Jesus nos ensina a vivermos na sua total dependência, não estando apreensivos pela nossa vida, sobre o que comeremos e o que vestiremos, quanto mais aos demais coisas!!! Isso tudo implica em generosidade no ofertar, tenho que concordar, mais NÃO para sustentar sistemas fraudulentos que usam o nome de Deus para isso, e sim para ajudar aos irmãos em dificuldades econômicas, podendo sim, se encaixar nesta situação, um pastor, um missionário etc… Quando se estabelece uma igreja denominacional, é claro que existira compromissos que deverão ser honrados (luz, água, IPTU, aluguel e etc…). Deve existir muita sabedoria ao expor estas necessidades aos irmãos que fazem parte da igreja local para que não escandalizemos os novos. Eu não vejo quase ninguém se preocupando com isso, dá-lhe PEDIR E PEDIR. Paulo expôs esta preocupação na 1ª Carta aos Coríntios, no capitulo 9, onde fala que sabe que tem direito de colher coisas materiais, mais não faz uso deste direito, mesmo passando todo tipo de dificuldades por isso, tudo com o fim de não atrapalhar o avanço do evangelho, pois poderia escandalizar os novos. Paulo não exige que todos façam como ele, mais para um bom entendedor que queira fazer uso deste direito, o mesmo devera se portar com humildade e sabedoria, procurando ao máximo expor esta sua necessidade aos maduros na fé, e estes, por já serem maduros, com certeza saberão que devem obedecer ao principio que Paulo ensina, que, aos que anunciam ao evangelho, que vivam do evangelho, porém, eu acrescentaria, a palavra INTEGRALMENTE, pois vivemos em outra época, em diferentes condições e sistemas! No Antigo Testamento o dízimo além de ajudar os sacerdotes levíticos e sustentar o Templo, era também uma lei com âmbito social, pois era direcionada também para ajudar os pobres (viúvas, órfãos e estrangeiros), o dízimo também era meio que uma taxa de aluguel pela terra, porém sabemos que tudo que temos e o que somos é de propriedade de Deus, é uma questão como disse e repito, de consciência das necessidades gerais, devemos ser motivados a contribuir por amor e gratidão, Deus pode nos fazer até abençoados financeiramente, não para nos sentirmos confortáveis, mais para que sejamos generosos no partilhar. Paulo fala: Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade. É assim que a maioria age hoje??? Acho que não! Quando existe percentual ou estipulação logo existe ordenança, por mais que Paulo ensine aos corintos que eles devem agradar a Deus, deixa claro que a ação em ajudar deve ser uma expressão genuína de amor, com sinceridade de coração, e NUNCA, uma obrigação!!! Quem dá procurando acumular créditos com Deus também deve repensar se isto é correto, a única forma correta que vejo é a compulsão do amor, assim como Deus nos amou dando seu filho! O que é usado é: VOCÊ DEVE FAZER, VOCÊ DEVE CONTRIBUIR!!! Não seria melhor expor melhor a palavra de Deus aos ouvintes, com maior profundidade?? Mostrando que eles tem a OPORTUNIDADE de ajudar! Existindo um percentual estipulado até mesmo quem daria mais que 10% pode ser influenciado a dar menos! Alguns irmãos não se sentem a vontade em aceitar a liberdade que temos em Cristo, até mesmo na hora de contribuir! Infelizmente é por que muitas igrejas não tem sucesso ao ensinar esta liberdade, pois muitos fazem uso dela para darem vazão a avareza, o que gera desconcertos econômicos devido a responsabilidades assumidas por se decidir em manter um local de reunião! O que realmente falta é maturidade e comprometimento verdadeiro com Deus! São poucos os maduros, e isso é culpa das diversas correntes teológicas erradas (ai se encaixa a Teologia da prosperidade e outros), que ensinam a ganância, são frias no amor para com o próximo, tendo o ventre como deus! Alguns vivem uma pseudo-espiritualidade, buscando na igreja, um clube social, sem maiores comprometimentos, não querem se envolver! É com tristeza que digo, mais tenho testemunhado que a grande maioria, e me atrevo a dizer 90% da igrejas que ensinam o dizimo, fazem mal uso dele, seja com salários gordos demais aos pastores, seja com mordomia exagerada, seja com coisas supérfluas etc… A igreja Universal anda na margem que você citou, pois muitas vezes exige o TUDO das pessoas em suas FOGUEIRAS INSANAS (SANTAS PARA ELES). A nossa justiça é Jesus, logo não a pratica sistemática de qualquer imposição da lei, porém não vivemos sem lei, mais debaixo da lei de Cristo! E ESTANDO DEBAIXO DE LEI DE CRISTO, logo com certeza seremos levados a observar os princípios contidos na palavra de Deus, o que inclui a assistência aos pobres e pregadores do evangelho! Pode existir pecado em dar menos que 10%, sim, porém não pela lei mais por não existir o amor que existe e impulsiona a vida cristã, pois aquele que sabe que deve fazer e pode fazer algo e não faz, estará sujeito a uma má consciência diante de Deus, porém friso ” ISTO É PESSOAL”, POR EXEMPLO: Tenho R$5.000 guardado no banco, e vejo meu irmão precisando de ajuda econômica e não ajudo, estaria eu agindo corretamente??? 1 João 3.17-21: Quem, pois, tiver bens no mundo e, vendo seu irmão em necessidade, fechar-lhe o coração, como o amor de Deus pode permanecer nele? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de boca, mas em ações e em verdade. Nisto conheceremos que somos da verdade e tranquilizaremos nosso coração diante dele; pois, se o coração nos condena, Deus é maior que nosso coração; ele conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus; Tiago também salienta esta situação: Tiago 3.15-16: Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? REPITO NOVAMENTE, isto tudo implica em contribuição também na questão da manutenção da pregação do evangelho, porém hoje existe muitos abusos e busca por excessiva comodidade com regalias como equipamentos e outros, que na verdade são supérfluos e só atrapalham o andamento do evangelho simples e puro! Ou alguém aqui acha que Jesus iria fazer questão de igrejas luxuosas, confortáveis, sendo que o recurso utilizado nestas coisas poderia ser usado com mais sabedoria? Poderia ser usado para glorificar a Deus, pois aquele que recebe o donativo agradece e glorifica a Deus, e pode com este testemunho se chegar a Ele. Mais continuam a comprar equipamentos caríssimos, a fazer shows e mais shows, a construir Templos “Salomônicos” e etc… Voltando ao assunto do livro de Malaquias, o livro de Malaquias é um puxão de orelha, principalmente ao sistema religioso (sacerdotes) que estavam sendo infiéis a aliança realizada por Deus com a tribo de Levi! Hoje podemos ser infiéis a Deus do mesmo jeito, porém por não obedecer ao mandamento do amor! Jesus ira cobrar aqueles que não visitaram os presos, os que estavam com fome, com frio e etc… Ele não vai cobrar que não fomos fiéis a instituição eclesiástica tal! Podemos sim ver um pastor fiel pregador do evangelho passando fome e reter a ajuda, mais estaremos errando não contra a lei mosaica e sim contra um principio natural daquele que diz ser de Cristo, e que deve amar o próximo como a si mesmo, não por obrigação, mais por ser isto natural ao nascido de novo em Deus!!! Em Ezequiel 34.1-10 lemos: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. NÃO VEMOS O MESMO QUADRO HOJE QUANTO A CONTRIBUIÇÃO NAS IGREJAS??? PASTORES E SUAS MORDOMIAS (CARRÕES, MANSÕES E ETC…) MUITOS NEM ESPERAM A LÃ CRESCER DIREITO E JÁ TOSQUIAM NOVAMENTE, AO INVÉS DE CUIDAREM DELAS SÓ LHES TRATAM COMO CLIENTES!!! NA VERDADE SÃO LOBOS E NÃO PASTORES!!! POR ISSO O CAMINHO DA VERDADE É DIFAMADO POR CAUSA DELES, E MUITAS OVELHAS SÃO DISPERSAS E SE PERDEM PELO ESCÂNDALO QUE PRESENCIAM Resumindo: A contribuição pode ser sacrifical, mais deve ser espontânea, com motivações espirituais e não econômicas, pois Deus valoriza a disposição daquele que oferta e não o valor ofertado, existira sim a recompensa e Deus é galardoador, mais não ajudemos com vista a recompensa como meta principal e sim em agradar a Deus pois nisto existe sim prazer transbordante!!!
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 03:08:43 +0000

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