Analistas sofistas e com mentes alienadas Os diversos - TopicsExpress



          

Analistas sofistas e com mentes alienadas Os diversos acontecimentos políticos (entenda-se polémicos) que caracterizam o nosso País (Moçambique) nos tempo que correm, nos dão uma outra percepção de, com quem afinal lidamos no dia-a-dia, na nossa esfera pública, enfim, ficamos a saber qual a lucidez de uns e estupefacção de outros. Desculpe-se-me, ao usar estes termos meio desconfortáveis. Mas, fique claro, temos é que chamar as coisas pelos seus próprios nomes. Ultimamente nos órgãos de comunicação social, particularmente os públicos, temos ouvido e assistido a várias sessões ou espaços de debate, onde são chamados alguns ditos comentadores e/ou analistas políticos e a alguns, até se acresce o termo “residente”. A esses senhores, dá-se a liberdade de opinar, julgar (sempre que o desejarem) e emitir juízos de valor, que já não o são, senão de contra-valor, pois deturpam e destorcem a realidade dos factos, perceptíveis e visíveis até para a cidadão incauto e menos esclarecido. Será que esses senhores apelidados comentadores ou analistas, nos órgãos de comunicação social públicos, o que eles dizem é realmente o que lhes vem à cabeça, à consciência, ou o dizem, para acomodar certos interesses e, portanto estão a ser instrumentalizados. Até que podíamos pensar que eles dizem o que pensam, mas a avaliar pelo que os mesmos (analistas e comentadores) dizem no off the record, se depreende logo a priori que eles, não dizem o que deviam, muito menos o que pensam, mas sim e de facto, o que lhes foi dito para dizer e, por conseguinte, encher de poeira os tímpanos do pacato público. Será que as coisas tinham de chegar a este extremo de puro sofisma? Mas, porque, estes racciocínios que continuam a induzir o público ao imparável erro, têm de ser aceites e validados? Não estaremos aqui, perante uma situação daquelas em que alugamos ou alienamos as nossas mentes para acomodar interesses? Esses analistas, diga-se, sofistas, devem chamar a si, o bom senso e à consciência, e deixarem de tapar-se do sol com recurso à peneira, até porque já perderam credibilidade e estima diante do público (alguns) que gostavam de ouvir os seus comentários e análises em tempos idos e infelizmente “irresuscitáveis”. São esses os tais académicos, que deles se esperaria uma lúcida e lógica forma de pensar, ver e falar? A ter ferido sensibilidades, antecipo as minhas sinceras desculpas. Mais, não disse.
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 18:12:44 +0000

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