Após muita luta, o PCCS foi encaminhado quarta-feira (17/07) para - TopicsExpress



          

Após muita luta, o PCCS foi encaminhado quarta-feira (17/07) para a Assembleia Legislativa, e agora é hora de avaliarmos a suspensão ou não da nossa greve. Todavia, é necessário avaliarmos alguns pontos: 1º - O PCCS é apenas um ponto de pauta, temos outros, que é a autonomia universitária de verdade e a nomeação dos novos PTES; 2º - O governador deixou bem claro que a nomeação dos concursados é um problema da Reitoria. 3º - O Reitor disse que a nomeação não saiu ainda devido ao contingenciamento do orçamento da instituição (mesmo depois da PEC) e na terça-feira (23/07) o Reitor teria uma reunião com o governo para liberação de pelo menos parte desse recurso contingenciado. Diante dessa situação, avaliamos que o PCCS foi encaminhado, mas a nossa luta continua, pois não tivemos resposta da Reitoria ou do Governo sobre a nomeação dos novos PTES, e a autonomia ainda é apenas uma ilusão. Lembrando, que legalmente, pela PEC o repasse deveria ser automático. Logo, quando entramos em greve e pedimos a compreensão e o apoio da sociedade interna e externa da Universidade, a nossa bandeira não era apenas o PCCS e, sim, uma prestação de serviço adequado e de qualidade que passa por uma melhor estrutura da Universidade e, essencialmente, pelo maior número de servidores atendendo essa sociedade. Hoje é ridículo o número de técnicos nesta instituição, e, a luta pelas nomeações dos aprovados no concurso é um dever nosso perante a sociedade, mas, fundamentalmente, é uma questão de qualidade de vida para nós mesmos, que somos diariamente sobrecarregados por demandas de uma Universidade que nos últimos 10 anos experimentou um boom de crescimento, mas, na contramão dessa expansão, o número de técnicos caiu de 700 para apenas 500 técnicos. Esse pouco efetivo afeta diretamente a Universidade e, principalmente, o servidor que sobre pressão e se desdobra para dar conta do serviço. Todavia, a pauta principal em questão, é sem dúvida, a Autonomia Universitária, e, essa bandeira não é somente da nossa categoria, mas da UNEMAT como um todo. O Governador lança cartazes e vai à mídia dizer que a UNEMAT é autônoma, mas tecnicamente isso não acontece. É preciso lutar por um orçamento que nos de seguridade para planejarmos o futuro da UNEMAT, coisa que atualmente não acontece. Já conquistamos muito com a aprovação da PEC, mas ainda é pouco, já que o governo contingenciou ilegalmente cerca de 40 milhões do orçamento da UNEMAT. O apoio oficial à greve recebido do DCE/Cáceres e ADUNEMAT, é significativo, mas esperamos que a bandeira que levantamos e defendemos seja empunhada por essas duas categorias também. Diante do exposto, a assembleia deliberou por ficar suspensa a greve dos PTES da Unemat, até o dia 15 de agosto, data esta em que deverá estar sancionado o projeto de lei, em tramitação na assembleia legislativa e convocados em diário oficial do estado, pelo menos 122 novos PTES. Caso o governo ou a reitoria não cumpra os compromissos assumidos com a categoria, a greve retornará imediatamente após esta data, somente encerrando-se com a publicação dos pleitos da categoria.
Posted on: Fri, 19 Jul 2013 16:56:46 +0000

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