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Aqui vai a Primeira em especial para o nosso primeiro a curtir Wziel Abrel Diário de Jhenifer Iury Sotos Normalmente a vida para algumas pessoas é difícil. Dedico a elas essa linda historia de uma adolescente que vive uma perca atrás da outra... Sempre fui à desprezada da casa, nunca amada, nunca a quem me quisesse. Na ultima briga que tive com minha mãe, motivos o qual não quero comentar no momento, ela me colocou para fora de casa. Separada do meu pai há dez anos fui morar com ele em Helena, capital de Montana nos Estados Unidos. Meu pai era solteiro, morava numa casa simples de madeira típica do norte da capital. Sempre morei na beira do mar, no Rio de Janeiro. E foi muito ruim em ter de me adequar naquele ambiente. Meu nome é Jhenifer, e começo agora contar minha historia. Comecei fazer o nono ano numa escola chamada Tilden School, não era muito conhecida pelo fato de que só eram bem vindas às pessoas populares, os tais “pops” da escola. Os “pops” eram aqueles que eram os que mais apareciam na escola. Um menino estava super-afim de mim, e ate que ele era bonitinho, mas não me interessava. Um dia ele me chamou pra sair, e como o desespero bateu primeiro eu aceitei. É claro que era pra ser um dia normal, mas não foi. Ele chegou a casa e foi direto falar com meu pai, que igual a uma cachorra queria cuidar de sua cria. Por ser um pai obcecado ele não saia de perto em quanto eu não sai. Foi uma noite brilhante, a melhor que já tive, ate rolou o primeiro beijo, é claro que não foi uma coisa tão “ual”, mas foi bom. No outro dia ele foi me buscar em casa para irmos juntos a escola. Na escola ele não parava de olhar pra mim, parecíamos ate o casalzinho da classe. No intervalo ele se aproximou de mim e sem mais e nem menos, sem me deixar alternativa me pediu em namoro, ali na frente de todos. Eu disse que iria pensar, e já no outro dia dei a resposta, falei para ele que sim. Sim eu iria namorar com ele. Uma garota de 13 anos começando um namoro. Foi incrível ele me buscava e levava. No caminho da escola sempre parávamos para conversar, sentia que realmente gostava dele e que nada podia nos separar. Tarde demais. Aconteceu também o grande jantar entre as famílias dos namorados, assim minha família que estou falando é meu pai. Todos gostaram de mim, foram tantos risos, me diverti bastante. Uma semana depois. Fomos comer pizza, nunca tinha dado tanta risada, ele era considerado o palhaço da turma. Chegada à hora de irmos embora, levantamos demos um beijo e saímos da pizzaria. Ele andava de costas olhando pra mim, dizendo que me amava, dizia que nunca iria se afastar de mim, por nada nesse mundo. Foi um ultimo suspiro e ele se espatifou num caminhão. Seu sangue respigou sobre o meu rosto. Não sabia oque fazer, não era para ser assim, ele simplesmente se foi sem ao menos me dizer adeus. Éramos tão apaixonados, não quis saber de homem nenhum depois de velo massacrado por um automóvel. A família dele me culpou ate o ultimo instante, acho que ate hoje eles acham que fui eu que o empurrou. Eu sempre jurei que não, que nunca eu seria capaz de fazer isso com um ser humano, mas ninguém acreditava em mim. Passou muitos meses, janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, setembro, outubro. Eu ficava ali olhando pela janela do meu quarto querendo com que ele voltasse para me abraçar, só precisava disso um abraço. Minha vida ficou presa dentro de um cubo, ate que não agüentei mais e ive minha primeira tentativa de homicídio. Peguei um ônibus e o meu destino era numa ponte que por baixo dela passava um rio, cujo já morreu varias pessoas afogadas. Esse era meu adjetivo estava cansada de tantas acusações, ameaça. Era muito pra cabeça de uma adolescente. Encostei-me naquele parapeito gelado com apenas um sentimento, o de culpa, aquele tal que me consumia a cada passo que dava, a cada suspiro meu. Nunca avia me sentido assim, sem ninguém pra me recostar sem ninguém pra desabafar. Pus meus pés sobre o parapeito era só um desequilíbrio para cair e me desmanchar nas margens de uma praia qualquer. Naquele por do sol, lindo se ia uma garota cheia de problemas sem soluções. Os últimos raios do dia pegavam o meu rosto por completo, o medo batia em meu coração e sem esperança oque não restava mais em mim me taquei daquela ponte onde não voltaria a pisar nunca mais. Acordei em casa, meu pai me deu aquela bronca, prometi de dedos cruzados que nunca mais faria aquilo. Fiquei abismada com uma coisa que sempre vinha em minha cabeça. Como fui parar de uma ponte em casa? A pergunta vinha sem saber perguntei pro meu pai que disse que um pescador muito humilde me achou meio aos peixes. Quis conhecer o tal pescador sempre voltava naquela mesma ponte com a sensação de que ele passasse por ali novamente. Voltei a estudar, já tinha passado o natal e o ano novo. Era o primeiro colegial. Pensava que com o passar do tempo todos esqueceria do ocorrido com Jemez. Mas não todos comentavam ate de que tentei me matar aquilo era uma vergonha. E a culpa mais uma vez vinha sobre minha mente, que não queria que nenhum pescador atrapalha-se sua morte fria. Bolei minha segunda tentativa de homicídio, meu pai tinha começado sair com uma mulher, ela era muito esnobe, eu a achava fresca, mas ele gostava dela. Um dia eles saíram juntos, e sabia que iria demorar, foi quando com uma faca fiquei num precipício sem fim, cortei meus pulsos, já estava pálida ao tanto de perder os 40% de sangue do corpo, com todo drama fechei meus olhos lentamente. E lá no fundo ouvi um pi-pi-pi-pi, sem fim, quando abri meus olhos estava num hospital, deitada numa cama tomando soro, um quarto claro, as janelas com grades. Acho que eles estavam com medo que me tacasse por elas. Olhei para os lados e não vi ninguém, a porta se abriu e vi os olhos do meu pai aliviado. ___ porque você esta fazendo isso – ele perguntou. Respondi que não queria mais viver nesse mundo onde todos me culpavam por algo que não fiz. Ele enxugou suas lagrimas sem poder chorar e me abraçou tão forte que tive certeza de que estava protegida por ele. A Shirley começou namorar meu pai. Ela me disse uma fez que tive sorte dela ter uma amiga enfermeira, que se elas não fossem amigas eu estaria morta. Alguns dias depois entrou um aluno novo na sala ele chamava Iyans, ele era perfeito, aquele sorriso, aqueles olhos. Ele mal chegou à escola que já era um dos “pops”, então fiquei sabendo que ele estava gostando de mim. Meu coração não poderia aceitar uma nova paixão, seria o fim, e se acontece com ele o mesmo que com o Jemez. Eu não pude fazer nada, ate fiquei sem ir para a escola, matava aula sem meu pai desconfiar de nada. Um dia exaustivo foi aquele pra mim, sem ter aonde ir. Outro dia meu pai pediu a Shirley em casamento foi àquela comemoração. Passaram três meses e então aconteceu o grande casamento. Foi tudo feito numa chácara, cercada por um rio. Era tudo vermelho e branco. Tudo estava indo bem ate a chegada dos convidados. Meu pai sempre foi um homem generoso, mas tem vezes que isso me irrita. Ele chamou como convidado o tal pescador que tinha me salvado. Junto com ele veio seu filho e sua esposa. Iyans e Valeria a enfermeira. Quando eu os vi meu coração acelerou de tal forma que não deu pra me concentrar. O Iyans se aproximava de mim mais e mais, eu ficava sem graça com a presença dele. Ate então ele começar puxa assunto que terminou numa única frase. ___ Quer sair comigo? Comecei raciocinar comigo mesma, é para dar certo. O pai dele me salvou, a mãe dele me salvou e então respondi com medo do futuro próximo. ___ Sim. E aconteceu oque eu temia me apaixonar de novo, isso não podia ter acontecido. Ele insistiu em ser numa pizzaria, mas com meu trauma reivindiquei. Decidimos juntos a irmos num restaurante. Naquela mesma avenida não teve como evitar. Com o Iyans foi tudo diferente ele era mais calado, conversava pouco, não tinha papo. Mas era assim mesmo que eu o queria. Pensei muito nos sentimentos que sentia e cheguei numa conclusão estava apaixonada. É claro que não tinha esquecido Jemez, mas do mesmo jeito que lembrava poderia esquecer. O jantar acabara e então saímos do restaurante, a risada dele me lembrava o Jemez, o andar dele. Na hora de atravessar aquela avenida que assombrava minha vida ele atravessou de costas olhando pra mim, e por ironia do destino que me dava a impressão de ódio, Iyans foi atropelado por um carro. Seu corpo ali no chão estendido em minha direção, seu olho ainda aberto, me dizendo coisas que só ouvi uma vez e ainda por um menino prestes a morte. Aquela fechada lenta de seus olhos me vez perceber que eu não poderia deixar que o destino manchasse minha vida como avia feito antes, comecei gritar desesperada por ajuda. Ao em vez do choro eu sorri de alegria com meu pai ligando, pedi a ele que me buscasse por causa do ocorrido. Um romance escrito por mim não poderia terminar com o casal separado. O Iyans ficou internado por alguns dias, mas logo recebeu alta. Na minha formatura do terceiro colegial ele me pediu em casamento, que lindo foi aquele dia. Hoje estou escrevendo com o saber de que quando é pra passar pelo que passamos é porque Deus quer que aconteça. É claro que aprendi isso tudo ao decorrer da vida. Estou casada com o Iyans, Fiz as pazes com minha mãe quando dei a luz a duas crianças lindas, Nicolas e Nicole. Um casal de gêmeos que todo dia quando olho pra ele sinto que sempre estarei protegida, ao lado da minha família. Não acredito que o destino faz nossa vida, não, acredito que quem faz nossa vida. Nos.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 19:54:47 +0000

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