As recentes manifestações trouxeram uma série de informações e contra-informações, buscar a realidade dos fatos e as alternativas posta neste momento de mobilizações é nosso dever como Marxistas. “Que o dever de todo marxista autêntico consiste em observar os fatos com olhar impassível e desprovido de ilusões; mas que, para os marxistas autênticos, há sempre algo que é mais efetivo e, por isso, mais importante do que os fatos ou tendências singulares: a efetividade do processo geral, a totalidade do desenvolvimento social.” referencia Gyorgy Lukácks, pag. 39, editora Boitempo. “"Possível abuso já está sendo investigado. Não temos compromisso com o erro", afirmou, para em seguida, atacar o "caráter político" do protesto. Segundo o tucano, há atos "inclusive em cidade que não teve aumento de tarifa, e sempre com violência". “ ver em: noticias.uol.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/14/policia-continuara-cumprindo-papel-de-coibir-abusos-diz-secretario-de-seguranca.htm. Nas manifestações de alguns lideres políticos (Posição acima de Alkimin) percebemos claramente um posicionamento tendêncioso de imputação da culpa do processo a outros. Fazer política é reciclar o lixo, ajudar uma pessoa atravessar uma rua, fazer manifestações e protestos, dialogar, zelar por uma cidade justa, incluir os excluídos e tantas quantas forem nossas possibilidades e necessidades. De resto manifestações imputandos a outros é se desviar dos reais fatos. Também vimos da mídia em geral a apresentação de valores da tarifa das capitais dos menores para os maiores. Mas é isso mesmo que move o fato? A qualidade do serviço em todos seus agregados esta sendo bem discutida pela imprensa? O que interessa a imprensa? Os protestos são levados pela diferença de alguns centavos na tarifa? Sim e não. O transporte público que de fato não é público. Veja bem, o transporte privado da população nas diversas cidades e nas capitais, trás no seu bojo uma série de outros componentes. O principal componente é o lucro, as condicionantes de mercado, os custos fixos e variáveis. O transporte privado do público em geral não condizes com as necessidades seja quantitativa ou seja qualitativa. Ouvimos, principalmente quem esta na capital ou grandes cidades diariamente sobre a decadência de nossa mobilidade. Novamente a imprensa tenta incutir uma alternativa ao “transporte público” e a alternativa é sua utilização. Sabem eles que este sistema já se esgotou a mais de 10 anos? Péssima qualidade, pouca quantidade e preços exorbitantes. O transporte público não é mais que o transporte privado de mau qualidade e quantidade, e as alternativas? O acesso ao ciclista a condição pedestre. Incluir o ciclista não é e nunca foi um fato real, o que existe são alguns arremedos de propostas. Falar em pedestres então parece ser simples ilusão, quem realmente se dispões a utilizar nossas calçadas? O protesto é real, de direito e de fato. Cabe as lideranças observarem e com todas suas possibilidades determinar as alternativas cabiveis e principalmente as impossiveis pois nelas provavelmente residem as alternativas, assim, teremos dialogo e determinação de todos e todas em buscar uma solução, que não será única e que com certeza será pensada e analisada por toda a sociedade nas mais diversas regiões deste imenso país. Resta a juventude, ao cidadão participar das mobilizações para melhorar a qualidade da mobilidade e sim dizer um não ao lucro a qualquer preço.
Posted on: Sat, 15 Jun 2013 14:46:13 +0000
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