Assim respondi a uma pergunta sobre recentes conflitos militares - TopicsExpress



          

Assim respondi a uma pergunta sobre recentes conflitos militares em Moçambique. 20 de Outubro de 2013 às 3:17 Compatriota! a frelimo é um partido que monopolizou o protagonismo político em Moçambique, primeiro como movimento de libertação combatendo forças portuguesas pela independência de Moçambique (1964-1974), antecedida de raptos, prisões e extermínio de nacionalistas que em tempo manifestaram filosofias mais progressistas e socialmente abrangentes quanto a governação do país pós independência, renomados nacionalistas combatendo nas fileiras da frelimo movimento, foram assassinados e a saga remeteu Filipe Samuel Magaia, padre Mateus Pinho Ngwendgere, Uria Simango e sua esposa Celina, Lazaro Kandandame, Joana Simião, Josina Machel, Silvério Nungo... aos silenciados eternamente, a frelimo movimento fechou acordos secretos com fações radicais do (MFA) movimento das forças armadas que conduziram a revolução dos cravos, revolução essa! que originou o golpe de estado em Portugal (25/04/1974), o golpe deu o fim da colonização Portuguesa em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, Timor Leste também ficou livre da colonização, mas, foi recolonizada pela Indonésia, foi neste país onde o Brasileiro e Carioca - Dr. Sergio Vieira de Mello, martirizado na guerra do Iraque durante a vigência do Ganês - Koffi Anan na ONU, foi Alto Comissário das Nações Unidas para independência daquele país, ele inciou sua carreira diplomática e humanitária em Moçambique, como Alto Comissário da ONU para os Refugiados em 1974. A frelimo movimento e as facções radicais no MFA portuguesas avançaram para as negociações dos Acordos de Lusaka, assinados em 07/09/1974 com a frelimo movimento como único e legitimo representante do Povo Moçambicano rumo a independência, ficou assim legitimado o extermínio dos nacionalistas e outras forças nacionalistas com filosofias diferentes em relação ao movimento, legitimou também a operação 24/20 conduzida pelo atual presidente Moçambicano, nessa operação todos Portugueses que na época foram identificados como colonialistas, tinham 24 horas para deixar Moçambique e podiam levar consigo 20 kgs dos seus pertences, foi o êxodo da vingança entre 1974 - 1977, em 24/07/1975 um mês após a independência a frelimo movimento nacionalizou tudo, fabricas, escolas, hospitais, igrejas, portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, palhotas... os que detinham pertences, dormiram propietários em 23/07/1975 e acordaram empobrecidos no dia seguinte e ainda tinham que encarar a operação 24/20, o atual presidente conduziu, salvo erro em 1978 a famosa operação produção que levou milhares e milhares de Moçambicanos para as matas de Niassa no norte de Moçambique, foram evacuados para essas matas, os que foram considerados de desempregados e improdutivos, de prostitas, candogueiros (especuladores), muitos Moçambicanos têm a triste memória de Unango (Niassa) onde milhares foram devorados por leões (uma especie de Cartago em Africa). A frelimo movimento se autodeclarou partido político no seu III congresso em 1977, tendo adotado a filosofia Marxista Lenenista, subdivida em socialista, socialista ciêntifico, partido de vanguarda, da ditadura do proletariado, de operários e camponeses de blá, blá, blá... filtrou das FPLM (suas forças armadas), o SNASP - serviço nacional de vigilência popular e o país se identificou como República Popular de Moçambique, desde às 00h00 de 1975 até a primeira Constituição multipartidária de 1990, o SNASP assumiu supremacia como máquina repressiva e de contra inteligência que se equipara com os SS/Gestapo de Adolfo Hilter. Nos primórdios da independência integrantes das FPLM (forças armadas), descontentes com o status político da época se rebelaram do exército e criaram o MNR (movimento da resistência nacional) hoje renamo, entre os rebeldes políticos figuram nomes como o do legendário primeiro comandante da renamo, André Matade Matsangaísse, (morto em combate 19/10/1979), o atual presidente da renamo, Afonso Dlakama entre outros conduziram a sangrenta guerra civil dos 16 anos, que terminou com os acordos gerais de PAZ, em Roma (04/10/1992), tal como foram os acordos de Lusaka (Zámbia) entre frelimo movimento e forças portuguesas, os de PAZ entre frelimo partido e MNR (renamo), foi mais um golpe palaciano, questões sensíveis como, a questão da paridade das forças armadas pelos envolvidos na guerra civil, o desarmamento, da adminstração das eleições gerais entre outras, ficaram mal negociadas e a diplomacia internacional teve alguma conivência, ao permitir que questões sensíveis ficassem mal paradas, tendo favorecido de alguma forma a frelimo e atual partido no poder apartir 1977 e como movimento político até antes do seu III congresso igualmente em 1997, é verdade que a correlação de forças regionais apoiaram o fortalecimento e progressão da renamo, como força guerrilheira nessa guerra civil que se estendeu por todo o território nacional, os sellous scott, special branch, forças especiais de Ian Smith na então Rodesia (hoje Zimbabwé) e de Peter Botha da extinta apartheid na Africa do Sul, tal como comando Cubanos, Soviéticos, Tanzanianos entre outros, apoiaram a frelimo combatendo o MNR (renamo), nem a frelimo nem a renamo disparam rosas, entretanto a frelimo movimento e partido desde 1977 no seu perfil político e militar é desde a guerra pela independência, o embrião de todas as rebeliões armadas e sangrentas na história de Moçambique, até porque, alguns integrantes rebeldes partiram das fileiras da frelimo movimento, do êxodo da operação 24/20, dos campos de concentração partiram sensibilidades que engrandeceram o descontentamento social, operacionalizando a guerra civil entre os beligerantes frelimo partido-governo e o MNR (renamo), o primeiro comandante do MNR (renamo) fugiu de um campo de concentração para integrar o embrionário movimento de guerrilha. Hoje! Moçambique ainda sobre a liderança da frelimo movimento de então e frelimo partido dos dias hoje, é um dos piores IDH no mundo com pouco mais de 54% de Moçambicanos vivendo abaixo da linha da pobreza, a densidade populacional de Moçambique é estimada em 25,3 milhões de habitantes e mais de metade dessas almas não vive, VEGETA, com a liderânça política na corrida pela expropriação e desmedida ambição pela concetração da riqueza em suas mãos, o atual presidente é um dos mais ricos em Moçambique (senão mesmo mais rico), sua filha é qualificada de princesa milionária pela revista Forbes, tal como a filha do presidente Angolano. Moçambique é pobre mas o governo acaba de adquirir 30 navios a França por 300 milhões de Euros, não pode ser um país pobre a pagar tanto dinheiro assim - é EMPOBRECIDO, desses 30 navios, 24 são de pesca de atum e 6 são patrulheiros de uso militar contra a pirataria marítima e trafico de drogas em águas territórias de Moçambique, já a weakleaks qualifica o ex presidente de Moçambique e o atual como gurus no trafico de drogas através das águas territórias de Moçambique, para Africa do Sul e para Europa, a corrupção e falta de transparência agonizam o país, basta olhar para a EMATUM, uma empresa recentemente criada tendo como acionista a SISE (serviço de inteligência e segurança de estado, ex SNASP), em menos de um mês os 30 barcos (24/6) foram faturados pela França tendo esta empresa como empresa pagante dos 300 milhões de EUROS, até os defuntos se assustam com o comportamento político anti patriótico de certas figuras que a partida, como sempre se apresentam vestidos de cordeiros agindo como lobos da pior especie. ODE A VIDA em Moçambique!
Posted on: Thu, 14 Nov 2013 02:12:31 +0000

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