Associação de cirurgia de câncer de mama e síndrome de braço - TopicsExpress



          

Associação de cirurgia de câncer de mama e síndrome de braço inchado Fonte: Medical News Today Um estudo da QUT revela que os sobreviventes de câncer de mama que foram submetidos a cirurgia de grande porte têm uma probabilidade quatro vezes maior de desenvolver o distúrbio debilitante denominado linfedema de braço. Achados de um novo artigo sobre a incidência do linfedema de braço unilateral após câncer de mama: uma revisão sistemática e metanálise publicadas no prestigioso periódico The Lancet Oncology, revela que a invasividade da cirurgia para tratar câncer de mama incrementa o risco de desenvolver linfedema de braço. A autora principal do estudo, Tracey DiSipio, do Institute of Health and Biomedical Innovation da QUT, explica que as mulheres que experimentaram uma dissecção de um gânglio linfático axilar (uma cirurgia para remover os gânglios linfáticos debaixo de braço) tiveram uma probabilidade quatro vezes maior de sofrer de síndrome de braço inchado ou braço desfigurado. Ela indica que foi feita uma comparação com mulheres que tinham sido submetidas a uma biopsia de linfonodo sentinela. “Linfedema de braço é normalmente caracterizado por inchaço em um ou nos dois braços, causando dor, sensação de peso, aperto e um menor grau de movimentos”, explica a Dra. DiSipio. “A aparência dos braços inchados ou desfigurados faz com que a ideia de câncer de mama esteja sempre presente e frequentemente contribui para problemas de ansiedade, depressão e angústia emocional nas mulheres afetadas. A Dra. DiSipio afirma que o estudo, uma revisão sistemática da evidência de linfedema após câncer de mama, também revela que uma em cinco mulheres (21,4%) seria diagnosticada com a condição. “Este é um achado significativo da pesquisa e nos proporciona a taxa de incidência mais precisa até hoje", declara a pesquisadora. “Até hoje a taxa de incidência tinha sido relatada, seja onde for, como de 0 a 94%. Com estas informações podemos explorar se a taxa de linfedema difere entre os sobreviventes de câncer de mama.” A Dra. DiSipio explica que o estudo também identificou uma série de fatores de risco associados a linfedema de braço. “Os fatores de risco aumentaram quando houve ausência de atividade física ou alto índice de massa corporal", assinala DiSipio. “Estes fatores são alvos potenciais para futuras estratégias de prevenção ou tratamentos mais efetivos deste distúrbio.” A Dra. DiSipio afirma que os resultados do estudo deram maior peso às reclamações para integrar a vigilância prospectiva de linfedema de braço no tratamento de câncer de mama padrão. “Atualmente não há práticas padronizadas no que diz respeito à detecção e ao tratamento do linfedema do braço”, manifestou a doutora. “Dado que a maioria dos pacientes que apresentam linfedema de braço dentro dos primeiros dois anos após o câncer de mama, é recomendada vigilância mais frequente durante este período de tempo.
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 22:57:55 +0000

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