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Atividades e Eventos Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem IPCB, 21 de outubro de 2013 REVERTER O DECLÍNIO DEMOGRÁFICO NO INTERIOR possível ou impossível? Investigadores apresentam seminário final DEMOSPIN “Demografia economicamente sustentável – Reverter o declínio em áreas periféricas” As conclusões do projeto de investigação DEMOSPIN -“Demografia economicamente sustentável – Reverter o declínio em áreas periféricas”-, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e realizado pelas Universidades de Aveiro, Coimbra e Beira Interior e pelos Institutos Politécnicos de Castelo Branco e Leiria serão apresentadas no próximo dia 26 de Outubro, n’ A Moagem - Cidade do Engenho e das Artes, Fundão. Subordinado ao tema “Reverter o Declínio Demográfico no Interior – possível ou impossível?” o seminário tem como objetivo apresentar o resultado final do DEMOSPIN, que consistirá, fundamentalmente, na disponibilização, aos decisores políticos, de uma ferramenta informática que incorpora um modelo integrado para a previsão da evolução da economia e da população. Ou seja, que quantidade de empregos – a par de outros indicadores económicos – deverá ser criada para atrair a população jovem necessária para a estabilidade demográfica? E que impactos esta nova população terá na economia regional? O modelo desenvolvido foi testado através da sua aplicação prática, tendo sido, para esse fim, escolhidas as regiões da Cova da Beira e do Pinhal Interior Sul como casos de estudo. Foram auscultadas as opiniões dos agentes sociais e económicos a operar nestas regiões, como forma de melhor avaliar as suas expectativas quanto aos setores com mais potencial de crescimento, assim como as condições requeridas para o seu desenvolvimento. Os resultados dos censos de 2011 são claros: todas as regiões do interior perderam população, acentuando-se a perda já verificada em 2001. Mas também viram o envelhecimento populacional ganhar terreno: além da quebra de nascimentos e do aumento da esperança média de vida, muitos jovens entre os 20 e os 30 anos deixaram o interior, preferindo fixar-se no litoral. Como contrariar esta tendência? Normalmente, o estudo da população e da economia é feito em separado. Esta prática tem levado a que se apontem soluções para reverter o declínio demográfico sem qualquer relação com a evolução económica, como são exemplo os incentivos financeiros para o incremento da natalidade. Adotada em vários municípios, esta louvável iniciativa não foi, contudo, capaz de travar as tendências referidas, seja porque a decisão de ter filhos, como “projeto de longo prazo”, requer sobretudo adequadas condições de vida dos futuros pais – empregos com perspetiva de carreira, associados a infraestruturas e equipamentos de apoio à criança – seja porque, por vezes, o efetivo de mulheres em idade fértil (15 aos 49 anos) já não é suficiente para repor as gerações, ainda que com subidas significativas das taxas de fecundidade. De acordo com os investigadores, apenas através da atração de população jovem será possível inverter a realidade atual. Da parte da manhã o programa do seminário conta com um painel de discussão “O desenvolvimento e potencialidades das regiões do interior, em relação com as conclusões do projeto” que tem como convidados os Professores David Justino e Júlio Pedrosa. Da parte da tarde haverá lugar a duas palestras sob o tema de fundo “O desenvolvimento regional em conjugação com as realidades locais e regionais” com as contribuições da docente do IPCB Maria João Guardado Moreira (O papel das dinâmicas demográficas) e de Pedro Guedes de Carvalho (O papel das redes sociais).
Posted on: Tue, 22 Oct 2013 08:35:03 +0000

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