Aumento das dívidas das famílias e dificuldades para quitá-las - TopicsExpress



          

Aumento das dívidas das famílias e dificuldades para quitá-las aumenta desgaste de imagem de Dilma Posted: 15 Jul 2013 06:07 AM PDT Edição do Alerta Total – alertatotal.net Leia também o site Fique Alerta – fiquealerta.net Por Jorge Serrão – [email protected] O valor total das dívidas das famílias brasileiras atingiu R$ 16,2 bilhões no ano de 2012. A média do endividamento é de R$ 1.950,00 por família. Pelo menos 22% estão com contas em atraso. A taxa de renda comprometida com o pagamento de dívidas é de 30%. Na comparação com o ano de 2011, o valor total da dívida das famílias teve um aumento real de R$ 346 milhões em 2012. O reflexo destes números sobre o dia-a-dia das pessoas, tabulados pela pesquisa Fecomércio-SP “Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras”, com base em indicadores do IBGE, é que assustam o governo. O problema concreto na hora de pagar contas reflete na indignação da classe média. Afinal, a dívida pode aumentar com a alta do custo de vida e a subida de juros sob a desculpa de conter a suposta inflação (em um país que tem o Real como moeda sobrevalorizada). Na interpretação da Fecomercio-SP, o valor das dívidas cresceu em função da maior oferta de crédito em 2012. Os números tendem a dar uma freada porque os bancos, mesmo com dinheiro sobrando, relutam em liberar novos financiamentos. A prioridade é facilitar renegociações dos débitos, o que gera ainda mais lucro, com a subidinha da taxa selic para 8,5%. De qualquer forma, o endividamento gera pressão psicossocial – o que reflete no mau humor dos encalacrados devedores em relação ao governo – o que afeta a popularidade da Presidenta Dilma Rousseff. A Fecomercio adverte: “O sistema pode se tornar vulnerável diante de cenários imprevistos de inflação, como em 2012, quando houve uma imposição da redução de consumo e uma elevação do valor das dívidas em atraso”. Coisas mudando... Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 15 de Julho de 2013. A Tempestade Politicamente Perfeita Posted: 15 Jul 2013 06:01 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Milton Simon Pires Dois artigos meus de data recente - “Os Donos da História” (20 de junho) e “A Teoria da Conspiração e a Terceira Hipótese” (22 de junho) - deixaram muito claro qual era minha opinião sobre a origem do caos instalado no Brasil em junho de 2013. Quem leu não teve dúvida nenhuma: era o próprio Partido dos Trabalhadores, dizia eu, que estava por trás de tudo aquilo. Pois bem, sabem o que mudou na minha ideia? Absolutamente nada! Continuo sustentando a mesma coisa e nessas linhas vamos descobrir quem saiu vitorioso na confusão toda. Antes dos protestos de junho a situação do núcleo dirigente do PT no Brasil – Lula, José Dirceu e a ralé de Ribeirão Preto - não podia ser pior. De certa maneira, o desfecho do julgamento do Mensalão ainda era a principal preocupação dos brasileiros politizados (desculpem, mas acabei de inventar que existem brasileiros assim..rsss...rsss). Além disso, clamava-se manifestação de Lula sobre os gastos de sua amante – a famosa Rosemary Noronha. Pergunto a vocês – depois que essa confusão toda começou, vocês escutaram alguém do seu meio de relação tocar nesses temas? Eu não; e por isso mesmo não tenho dúvida em afirmar que o grande vencedor nessa coisa toda foi o próprio Lula. Em qualquer sociedade, o desespero frente à desordem tem como resposta um ato reflexo – lembrar do último período de “prosperidade” e “crescimento do país”. Que período foi (ou querem que pensemos que tenha sido) esse, meus leitores, senão os oito anos de governo do ex-presidente, hein? O que precisa ficar claro é que toda essa confusão foi provocada pelo próprio PT para fazer uma substituição de urgência antes de 2014 – tirar de campo o desgastado “petismo” e apelar para uma alternativa muito mais popular...mais carismática, e por isso mesma mais perigosa – o Lulismo. É necessário saber distinguir um fenômeno do outro. Deixando de lado o óbvio aspecto do culto à personalidade do eterno presidente, o Lulismo é uma visão de poder muito mais imediatista, mais rasa e, por isso mesmo, menos democrática. Insisto em dizer que Lula é um eterno habitante do inconsciente coletivo do povo brasileiro e resume aquilo que há de pior na gênese da nossa sociedade. Em 1500 desembarcou no país uma esquadra portuguesa. Gilberto Freire, em “Casa Grande e Senzala”, mostra com perfeição as intenções das pessoas que vieram para cá. Longe de mim resumir esse que considero “um dos livros da minha vida” numa frase, mas se tivesse que cometer essa barbaridade diria o seguinte – “ninguém pretendia, a princípio, formar família no Brasil.” Disso conclui-se que aqui chegou primeiro o Estado e, “sempre correndo atrás dele”, bem mais tarde veio a sociedade. Em 1808, com a chegada de uma corte católica, hipócrita, e apavorada com Napoleão, acumula-se mais ainda o déficit de representação eterno entre povo e governo brasileiros. Não há, afirmo eu, em toda história política do país candidato que não saiba explorar com maestria essa sensação de eterno distanciamento...essa noção de “nós” e “eles”..e esse sentimento perene de não ser (como de fato não somos) cidadão... Lula não é exceção a essa regra, mas traz no caráter traços de um desprezo tão grande pelo estudo, pelo esforço e pela noção de mérito que o pouco da herança cultural brasileira que foi capaz de sobreviver a esses dez anos de petismo há de perecer num próximo governo dele. Até agora, não vi no Brasil qualquer esboço de oposição capaz de fazer frente a esse plano que descrevi aqui. Imagino dois motivos: ou a classe política simplesmente discorda disso tudo e caracteriza o “Milton como mais um paranóico de ultra-direita”; ou sabe que é verdade e não faz nada imaginando que possa lucrar nos acordos com esse tipo de gente. Fico com a última hipótese, mas lembro o seguinte – qualquer político brasileiro percebe que “quem não faz aliança; não se elege e “quem faz; não governa” .Talvez essa tenha sido até 2003 a lei mais importante da política brasileira. Acredito eu que continuaria sendo caso o Partido dos Trabalhadores não tivesse chegado ao governo federal pois o PT, meus amigos, elege-se com todas as coligações possíveis e trai todas elas com uma facilidade capaz de constranger Hitler e provocar a inveja de Stalin. Termino dizendo o seguinte: surgiram no Brasil as primeiras condições de formação de uma atmosfera que sustente vida – a vida da oposição. Se essa vida se tornar inteligente perceberá que somos escravos de um partido que tentou até hoje ser “governo e oposição” ao mesmo tempo, que desencadeia passeatas, incendeia ônibus, saqueia lojas e produz contra si mesmo, quando lhe convém, aquelas tempestades de um planeta politicamente primitivo – um novo e conveniente tipo de tempestade - a tempestade politicamente perfeita. Milton Simon Pires é Médico. Fora de combate Posted: 15 Jul 2013 05:59 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Haroldo P. Barboza Com plena certeza as “ortoridades” estão bem preocupadas com as manifestações públicas que se repetem em todo o território brasileiro a partir de junho de 2013. Promovem reuniões freqüentes na tentativa de acabar com as mesmas para continuarem enriquecendo com as trambicagens acobertadas pelas furadas “leis” escritas pelos próprios bandidos. Para manterem os poucos votos dos iludidos que ainda acreditam nesta fornada de candidatos oferecidos a cada pleito, não podem simplesmente proibir as reuniões populares. Então adotaram uma tática simples sem necessitar gastar seus parcos neurônios. A tática é NÃO prender nenhum facínora que se mistura à massa e aproveita o momento de agitação para arrombar e depredar lojas a prédios públicos. Orientaram a polícia a dar umas borrachadas a esmo (até nos inocentes próximos) mas sem prender os verdadeiros marginais. Nem precisaram contratar arruaceiros para infiltrar nos movimentos. Estão aproveitando os marginais que perambulam pelas ruas por falta de vagas nos presídios. Desta forma, cada vez que o MESMO grupo de 30 ou 50 ladrões promove arruaças, a galera do bem que não pretende ver nenhum familiar machucado, deixa de comparecer às justas manifestações que solicitam uma arrumação na vida pública nacional. E de quebra, a mídia “amiga” (deles) passou a dar ênfase no ultrajante fato dos EUA estarem monitorando as conversas de nossas principais entidades. Fato que ocorre desde 1970 quando os satélites começaram a povoar a atmosfera em alta velocidade. Na falta de satélites, receberam autorizações para ocupar a base de Alcântara e implantação de centenas de ONGs piratas na região amazônica para subtraírem nossas plantas, transformarem em “remédios químicos” e nos venderem as cartelas eternamente por um preço 10 vezes maior que a planta que o índio usa com maestria. Só agora o governo “descobriu” que somos espionados? Desta forma, dentro de 1 ou 2 meses os patriotas cansados e cada vez em menor número, perderão o entusiasmo e a acomodação tenderá a voltar ao seio da sociedade, permitindo que os bandidos armados de canetas continuem a ditar as normas que sugam nossa dignidade. Haveria um meio dos próprios habitantes colocarem os bandidos arruaceiros fora de combate? Haroldo P. Barboza é professor e Escritor. A Hora é essa Posted: 15 Jul 2013 05:58 AM PDT Artigo no Alerta Total – alertatotal.net Por Paulo Roberto Gotaç Após sua expulsão do Mercosul, fortemente influenciada pelos governos de Brasil, Argentina, Equador, Bolívia e Venezuela, por ter seu Parlamento tomado uma medida legítima, ao destituir da Presidência o ex-bispo trapalhão, polêmico e incompetente, Fernando Lugo, o Paraguai ressurge das cinzas, altaneiro, e recusa sua reintegração ao bloco, sugerida na última reunião de cúpula da aliança em Montevideo. O seu Presidente eleito, Horácio Cartes agradeceu aos governantes lá reunidos o reconhecimento da votação que democraticamente o consagrou, estranhando, no entanto, que, por decisão unânime, a readmissão se efetive somente a partir de 15 de agosto, quando assumirá o cargo, vendo nessa postergação uma fonte de mal-estar desnecessária que, provavelmente, contribuiu para a atitude de recusa de reinserção. A outra componente da decisão do governo paraguaio reside na posição, formalizada pelo seu Parlamento, antes mesmo da patética expulsão, contrária à admissão da Venezuela como membro pleno do Mercosul, a partir de julho de 2012, tendo em vista que a iniciativa, segundo sua ótica, possuía características jurídicas em desrespeito às normas legais estabelecidas pelos sócios fundadores, entre o quais se incluía. É de todo conveniente que a lição de inteligente e coerente política externa que está sendo dada gratuitamente pelo Paraguai, aliada à observação das perspectivas que estão se desenhando sob forma de mega-alianças entre os Estados Unidos e a comunidade européia, convençam o governo brasileiro que este é um momento crítico para sua sobrevivência comercial. Já passou da hora de se despojar dos laços políticos retrógrados de um Mercosul decadente e dividido e pensar em se beneficiar de Tratados que aufiram reais dividendos que lhe favoreçam. Que o momento não seja desperdiçado. Paulo Roberto Gotaç é Capitão-de-Mar-e-Guerra Reformado.
Posted on: Tue, 16 Jul 2013 10:44:05 +0000

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