Aí você resolve voltar a trabalhar formalmente e passa em testes - TopicsExpress



          

Aí você resolve voltar a trabalhar formalmente e passa em testes pra professor de inglês em Objetivo, Cultura Inglesa e toma um toco nas entrevistas ao criticar a educação bancária, sistema de carteiras enfileiradas, mais de 10-15 alunos por sala. Ambas as escolas dizem que você não tem o perfil pra lecionar nelas. O Objetivo tem no Ensino Médio, a partir de 50 alunos por sala e sem divisão de nível, isto é, um semi-analfabeto em inglês pode estar na mesma aula que alguém com fluência estudando um texto básico do básico. Os pais dos alunos pagam imposto que permitem estudar em escola pública, mensalidade de escola regular e ainda pagam os cursos de inglês (paga-se, no Brasil, 3 vezes pela mesma coisa e ainda se obtem uma merda de qualidade no serviço, e isso é em geral, de plano de saúde a automóveis, que são, no Brasil, os piores do planeta em qualidade). A Cultura Inglesa diz que estava procurando professores pro Novo Anglo e blablabla. Esquecem que o material deles é obsoleto. Tem um livro do intermediário contendo um texto do Manchester United da época que era o time mais rico do Mundo e Beckham jogava nele. Manchester hoje não é o time mais rico nem da Inglaterra e Beckham está aposentado. Depois em outra atividade umas figuras com equipamentos tecnológicos dos quais, os mais avançados são um Palm Top e um Notebook (10 anos de uso do mesmo material dá nisso - no ipods, ipads, netbooks, smart phones, smart tvs, etc). De repente você se lembra do ranking do país na educação e da qualificação dele na proficiência de inglês e sente que, não ter o perfil pra lecionar nessa bagaça é muito mais um elogio do que um atestado de incompetência. OBRIGADO. Aliás, tinha me esquecido que fui estudar Letras pela Literatura e já entrei na faculdade escrevendo Sonetos Heróicos (desafio todos os graduandos e graduados em Letras a escreverem um soneto metrificado e, então, teremos como resultado que mesmo as Universidades são péssimas e estão mais preocupadas a formar professorinhas com conteúdos gramaticais engessados, aulas de redação com coesão e coerência, ainda que seja pra escrever sobre futilidades ou que saibam ministrar uma aula sobre a relevância do debate ao redor da temática: Capitu traiu ou não traiu Bentinho?). Aparentemente isso é o que importa. Daí lembro que além de ter estudado Letras pela literatura (e não ter aprendido nada de literatura na faculdade), me formei pra pegar o papel e prestar concurso público na área burocrática ou lecionar numa USP ou Unicamp da vida depois de mestrado e doutorado e "ficar de boa" mas que no meio do caminho, por indicação de um primo,mprestei concurso do SESI, passei, assumi e desviei toda minha trajetória. Bom, as inscrições pra mestrado estão abertas na USP e na Unicamp, vamos tentar, ainda que, sem fazer meio de campo com professores, seja difícil entrar. Ainda bem que pra lecionar numa boa Universidade é, até onde sei, por concurso. Se precisasse ser por entrevista, estava fodido. Se precisar ser entrevistado, antevejo não ter o perfil pra lecionar no ensino superior querendo fazer com que os alunos de graduação criem literatura, inclusive sonetos metrificados (desafio meus colegas graduados em Letras a fazê-los agora de supetão, no duro) ou, então, exigir que os alunos estudem não só a literatura dos mortos mas as dos vivos e, criem, criem e criem. Críticos literários que falam sobre os mortos são idiotas dos maiores. Ainda mais quando estes mortos já foram estudados e re-estudados por muitos e podem "parafrasear" teses e críticas mais antigas nas suas críticas e teses próprias. Os mortos não estão aí pra se defender. Fazer análise de autores vivos interpretando seus textos erroneamente e os autores dizendo que não souberam interpretá-los, é ter sua carreira de crítico literário posta em xeque. Já enviei poema meu a ex-diretor do IEL (Institudo de Ensino da Linguagem da Unicamp), inclusive colunista da Folha de SP, que interpretou o texto por um viés que apontava exatamente o contrário daquilo que eu dizia com tal poema. Daí esses manés têm a ousadia de dizer que um texto é aberto a mil interpretações e que é o leitor que faz com que ele tenha qualidade. Me desculpem seus intelectuais de merda mas, então, se criticam negativamente Paulo Coelho e outros autores tidos como "não sérios", é simplesmente pela falta de capacidade de vocês enxergarem a genialidade desses pseudo-escritores. Vocês são uma piada de mal gosto com Machado de Assis que detonou Eça apenas porque este segundo era mais vendido e mais lido que o energúmeno autor de Dom Casmurro. Critiquem Paulo Coelho para que as pessoas ao invés de leram "O alquimista", comprem suas teses ridículas sobre Drummond. Jogo de poder idiota envolvendo o ego ao qual. ironicamente, também posso me prestar muito bem, só que, ao meu ver, com argumentos sólidos e não contraditórios pois se o leitor dá qualidade a Baudelaire, este mesmo leitor pode dar qualidade ao Senhor dos anéis mas eu acredito muito mais em obra fechada do que aberta e, portanto, me excluo dessa linha de raciocínio. E como um autor famoso (mas sem tanta qualidade, convenhamos) disse uma vez, se um texto dele caísse em um vestibular e ele tentasse responder às questões, não acertaria nenhuma.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 06:07:24 +0000

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