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BAH... SAUDADES... VLW CHRISTIAN SLATER... BELA HOMENAGEM!!! UMA SINGELA HOMENAGEM AO CLUB QUE DEIXOU E AINDA DEIXA SAUDADES!!! https://soundcloud/slaterchristian/remember-fdsc-by-christian FDSC (FIM DE SÉCULO CLUB)....UM CLUB, UMA HISTÓRIA...ONDE TUDO COMEÇOU O público inicial do Fim de Século misturava famosos, desconhecidos, agitadores, inovadores e criativos muito jovens. A atitude e o visual dos seus frequentadores foi a marca registrada do bar, que ganhava espaço na mídia. Seu público fiel e disposto a vislumbrar um universo novo assistia aos shows das bandas recém-lançadas. Cantores, cantoras e músicos que marcaram a época deram o seu recado no palco do Fim de Século oitentista. Atores de teatro, jornalistas, publicitários e produtores de moda adotaram a pista do bar como sua preferida e também produziram ações por ali, contribuindo com idéias e informações, que depois viraram festas, perfomances, peças e shows. Os lendários darks porto-alegrenses também eram vistos circulando, exibindo seus cabelos arrepiados, seus coturnos e suas capas pretas. Queriam ouvir Smiths, The Cure e Siouxie & The Banshes. O primeiro DJ do Fim de Século foi o cheio de personalidade Gaudêncio Orso, que, com seu conhecimento musical e ousadia, era considerado o melhor discotecário da cidade por jornalistas e formadores de opinião. Ele misturava hits dos anos 70, clássicos da soul music com os hits e as modernidades do rock, do punk, do pop e o que viesse. A sua discotecagem rendia festas animadas que duravam até o amanhecer. De 1987 a 1990, Gaudêncio foi o disc jóquei oficial da casa. Em 1991, Paulo Pacheco assumiu a residência. Na época, a discotecagem era feita por fita cassete e vinil. DJ Eduardo Herrera foi figura marcante, tocando por lá seguidamente. E foi a partir dessa época que os iniciantes e frequentadores do bar Double S e Fabrício Peçanha deram seus passos tímidos em direção à cabine de som. No início dos anos 90, a reverberação do acid house, que invadiu os clubs do mundo todo, dava seus primeiros socos pelo Brasil. Samplers e teclados digitais encontraram nos vocais das divas da soul music uma parceria perfeita. Assim surgiu uma nova onda para as pistas, que deu mais destaque ao DJ e consolidou o remix. O Fim de Século foi palco dessa grande mudança, que foi recebida com reserva por uns e com estusiasmo por outros. A música eletrônica, sempre fazendo muito barulho e polêmica, nascia e engatinhava na capital dos gaúchos. Depois do acid house, o house tornou-se referência, já trazendo produções mais elaboradas. Nessa mesma época, um som mais agressivo e hipnótico aparecia. Nascia o techno, que dividia de vez a música eletrônica do mainstream. Com ele, veio uma nova gama de possibilidades musicais, que se desmembraram em vários estilos: trance, drum’n bass, goa, hard core, entre muitos outros. Sempre ligado nas novas tendências, o Fim de Século foi rebatizado, e assumiu o Club no nome, sempre agradando ao público e divulgando as novidades. De quinta a sábado, os melhores DJs que Porto Alegre já viu – Double S, Fabrício Peçanha, Mozart, Pacheco e Herrera – se revezavam nas pick-ups e foram recebidos pela geração que marcou os anos 90, os clubbers. A cultura de música eletrônica nasceu ali e os gaúchos começaram a ouvir falar em flyer, hostess, promoter, vinil e mixagem no FDSC. Pioneirismo é pouco para tentar simbolizar o Fim de Século. A programação, sob o comando de Taty Suarez, trazia festas criativas. Na pista do Fim de Século, agora em dois andares, a Alien Station e o Deep Bar, também surgia um público que começou a gostar de música eletrônica pelo advento da internet. A primeira comunidade virtual com nome e sobrenome da cidade era o canal de chat #Techno. Fabrício Peçanha era um de seus frequentadores e ali surgiu um grupo unido e consistente que enchia a pista para ouvir o seu amigo tocar. Nessa época, as pessoas íam no Fim de Século de quinta a sábado porque não haviam outras boas opções. Grupos de outras cidades, como a Fusion de Canoas, invadiam o bar. O visual da maioria dos clubbers era over e criativo. O público gay se misturava ao hetero sem problemas. Os DJs tocavam cada um estilo e se revezavam para a mesma pista. A Alien Station sempre foi marcada pela música eletrônica mais conceito, enquanto o Deep Bar (a pista do 3º subsolo) era o local para o saladão musical mais pop eletrônico, com Deelite, Prodigy, Chemical Brothers e Daft Punk. O Mix Bazaar, hoje a maior feira de variedades do sul do Brasil, nasceu no Fim de Século, no Deep Bar. Eduardo Herrera organizava expositores alternativos que traziam novidades de moda e acessórios. O Fim de Século também teve uma extensão na Rua Santo Antônio. O Fim de Século Coffee Shop tinha lojas e um bar com discotecagem, com uma decoração glam. Muitas vezes, as pessoas saíam de faculdade, trabalho ou escola e íam tomar café ao som de um DJ e, de quebra, assistiam a um desfile. Essa época, que causa tanto saudosismo para os antigos frequentadores, durou até a virada de 2000 para 2001. Mudanças eram inevitáveis. O nome Fim de Século foi extinto por motivos óbvios e foi realizado um concurso para a escolha de um próximo conceito. Neo, sugestão do frequentador Marcelo Bohrer, foi eleito o novo nome pela maioria dos sócios por representar uma nova etapa. Atualmente, o espaço completa 20 anos de existência, sendo um dos clubs mais duradouros do Brasil.
Posted on: Fri, 29 Nov 2013 14:35:03 +0000

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