Beto Póvoa e amigos: CONSERVAR É NÃO-MANIPULAR!!!! ATUALIZAR - TopicsExpress



          

Beto Póvoa e amigos: CONSERVAR É NÃO-MANIPULAR!!!! ATUALIZAR NÃO É MANIPULAR???? 22 de julho de 2013 às 23:16 MAIS ALGUMAS CONFISSÕES PÚBLICAS...AGORA SOBRE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA E ATUALIZAÇÃO DOS TEXTOS!!! OBSERVE A ADMISSÃO QUE "ISRAEL E IGREJA SÃO RADICLAMENTE DIFERENTES"!!! ONDE SERÁ QUE ELES FORAM ENXERTADOS, SE A RAIZ DA OLIVEIRA É ISRAEL?????? "PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA NA IGREJA 2. Abordagem com recurso às tradições judaicas de interpretação O Antigo Testamento tomou sua forma final no judaísmo dos quatro ou cinco últimos séculos que precederam a era cristã. Esse judaísmo foi também o ambiente de origem do Novo Testamento e da IGREJA NASCENTE. Numerosos estudos de história judaica antiga e principalmente as pesquisas suscitadas pelas descobertas de Qumrân colocaram em relevo a complexidade do mundo judeu, em terra de Israel e na diáspora, ao longo deste período. É neste mundo que começou a interpretação da Escritura. Um dos mais antigos testemunhos de interpretação judaica da Bíblia é a tradução grega dos Setenta. Os Targumim aramaicos constituem um outro testemunho do mesmo esforço, que continuou até nossos dias, acumulando uma soma prodigiosa de procedimentos sábios Para a conservação do texto do Antigo Testamento e para a explicação do sentido dos textos bíblicos. Em todos os tempos, os melhores exegetas cristãos, desde Orígenes e são Jerônimo, PROCURARAM TIRAR PROVEITO DA ERUDIÇÃO JUDAICA PARA UMA MELHOR INTELIGÊNCIA DA ESCRITURA. Numerosos exegetas modernos seguem esse exemplo. As tradições judaicas antigas permitem particularmente conhecer melhor a Bíblia judaica dos Setenta, que em seguida tornou-se a primeira parte da Bíblia cristã durante pelo menos os quatro primeiros séculos da Igreja, e no Oriente até nossos dias. A LITERATURA JUDAICA EXTRA-CANÔNICA, CHAMADA APÓCRIFA OU INTER-TESTAMENTÁRIA, ABUNDANTE E DIVERSIFICADA, É UMA FONTE IMPORTANTE PARA A INTERPRETAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO. Os procedimentos variados de exegese praticados pelo judaísmo das diferentes tendências reencontram-se no próprio Antigo Testamento, por exemplo nas Crônicas em relação aos Livros dos Reis, e no Novo Testamento, por exemplo, em certos raciocínios escriturísticos de são Paulo. A diversidade das formas (parábolas, alegorias, antologia e florilégios, releituras, pesher, comparações entre textos distantes, salmos e hinos, visões, revelações e sonhos, composições sapienciais) é comum ao Antigo e ao Novo Testamento assim como à literatura de todos os ambientes judaicos antes e após o tempo de Jesus. Os Targumim e os Midrashim representam a homilética e a interpretação bíblica de grandes setores do judaísmo dos primeiros séculos. Além disso, numerosos exegetas do Antigo Testamento pedem aos comentadores, gramáticos e lexicógrafos judeus medievais e mais recentes, luzes para a inteligência de passagens obscuras ou de palavras raras e únicas. Mais freqüentes que antigamente, aparecem hoje referências a essas obras judaicas na discussão exegética. A riqueza da erudição judaica colocada a serviço da Bíblia, desde suas origens na antiguidade até nossos dias, é uma ajuda muito valiosa para o exegeta dos dois Testamentos, à condição, no entanto, de empregá-la com conhecimento de causa. O judaísmo antigo era de uma grande diversidade. A forma farisaica, que prevaleceu em seguida no rabinismo, não era a única. Os textos judeus antigos se escalonam por vários séculos; é importante situá-los cronologicamente antes de fazer comparações. Sobretudo, o quadro geral das comunidades judaicas e cristãs é fundamentalmente diferente: DO LADO JUDEU, SEGUNDO FORMAS MUITO VARIADAS, TRATA-SE DE UMA RELIGIÃO QUE DEFINE UM POVO E UMA PRÁTICA DE VIDA A PARTIR DE UM ESCRITO REVELADO E UMA TRADIÇÃO ORAL, enquanto que DO LADO CRISTÃO É A FÉ AO SENHOR JESUS, MORTO, RESSUSCITADO E DORAVANTE VIVO, MESSIAS E FILHO DE DEUS, QUE REUNE UMA COMUNIDADE. Esses dois pontos de partida criam, para a interpretação das Escrituras, dois contextos que, apesar de muitos contatos e semelhanças, SÃO RADICALMENTE DIFERENTES. A. Atualização Já no interior da própria Bíblia — havíamos notado no capítulo precedente —PODE-SE CONSTATAR A PRÁTICA DA ATUALIZAÇÕES: textos mais antigos foram relidos à luz de circunstâncias novas e aplicados à situação presente do Povo de Deus. Baseada sobre as mesmas convicções, a atualização continua necessariamente a ser praticada nas comunidades dos fiéis. 1. Princípios Os princípios que fundamentam a prática da atualização são os seguintes: A atualização é possível, pois a plenitude do sentido do texto bíblico dá-lhe valor para todas as épocas e todas as culturas (cf Is 40,8; 66,18-21; Mt 28,19-20). A MENSAGEM BÍBLICA PODE AO MESMO TEMPO TORNAR RELATIVOS E FECUNDAR OS SISTEMAS DE VALORES E AS NORMAS DE COMPORTAMENTO EM CADA GERAÇÃO. A ATUALIZAÇÃO É NECESSÁRIA, pois, SE BEM QUE A MENSAGEM DOS TEXTOS DA BÍBLIA TENHA UM VALOR DURÁVEL, estes foram redigidos em função de circunstâncias passadas e em uma linguagem condicionada por diversas épocas. Para manifestar o alcance que eles têm para os homens e as mulheres de hoje, é necessário aplicar a mensagem desses textos às circunstâncias presentes e exprimi-la em uma linguagem adaptada à época atual. Isso pressupõe um esforço hermenêutico que visa discernir através do condicionamento histórico os pontos essenciais da mensagem. A atualização deve constantemente levar em consideração as relações complexas que existem na Bíblia cristã entre o Novo Testamento e o Antigo, pelo fato de que O NOVO SE APRESENTA AO MESMO TEMPO COMO REALIZAÇÃO E ULTRAPASSAGEM DO ANTIGO. A atualização efetua-se em conformidade com a unidade dinâmica assim constituída. A atualização realiza-se graças ao dinamismo da tradição viva da comunidade de fé. Esta situa-se explicitamente no prolongamento das comunidades onde a Escritura nasceu e foi conservada e transmitida. Na atualização, a tradição tem um papel duplo: ela procura, de um lado uma proteção contra as interpretações aberrantes; ela assegura de outro lado a transmissão do dinamismo original. ATUALIZAÇÃO NÃO SIGNIFICA ASSIM MANIPULAÇÃO DOS TEXTOS.Não se trata de projetar sobre os escritos bíblicos opiniões ou ideologias novas, mas de procurar sinceramente a luz que eles contêm para o tempo presente. O texto da Bíblia tem autoridade em todos os tempos sobre a Igreja cristã e, se bem que passaram-se séculos desde os tempos de sua composição, ele conserva seu papel de guia privilegiado que não se pode manipular. O Magistério da Igreja « não está acima da Palavra de Deus, mas ele a serve, ensinando somente aquilo que foi transmitido; por mandato de Deus, com a assistência do Espírito Santo, ele a escuta com amor, conserva-a santamente e explica-a com fidelidade » (Dei Verbum, 10)." Roma, 15 de Abril de 1993. vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_doc_19930415_interpretazione_po.html CONFUSÃO...CONFUSÃO...CONFUSÃO!!!! BABEL...BABEL...BABEL!!!!!! DÁ PRÁ CONFIAR E SEGUIR ESSAS PEGADAS????
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 02:32:01 +0000

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