Boa noite Sobre malas e manicômios: memórias dos esquecidos Em - TopicsExpress



          

Boa noite Sobre malas e manicômios: memórias dos esquecidos Em 1975 o asilo passa a ser patrimônio histórico dos Estados Unidos. Foram encontradas centenas de malas que pertenciam aos usuários que por lá passaram e que provavelmente lá morreram. Malas carregadas de lembranças e histórias, tornando-se assim objetos do acervo do Museu do Estado de Nova York, para acesso da população. O Willard Asylum for the Chronic Insane era mais um dos inúmeros locais onde as pessoas eram mantidas excluídas da sociedade. Não precisavam mostrar sintomas de perturbações mentais, bastavam não entrar no grupo de pessoas “normais” segundo as normas da sociedade. Pessoas deprimidas, gays, pobres, negros, prostitutas, mendigos, pessoas essas que precisavam ser mantidas longe, possivelmente passaram mais da metade de suas vidas presas e afastadas do mundo.Não diferente de outros asilos, o Asilo Para Cronicamente Insanos de Willard também utilizava de formas rudimentares para o tratamento de seus internos. O asilo fechou na época em que tais formas de tratamento foram consideradas desumanas e cruéis. Segundo alguns estudos, foi através da reforma psiquiátrica que tornou possível o início da luta pela extinção de locais como o Asilo Para Cronicamente Insano de Willard. A luta antimanicomial consiste principalmente em lutar pelos direitos da dignidade aos pacientes psiquiátricos, “luta essa com um olhar para o ser humano como sujeito de todas as ações, tendo como princípios a desinstitucionalização do manicômio” (LEAL, s/p, 2012). A reforma psiquiátrica visa modificar o sistema de tratamento clínico da doença mental, eliminando como forma de tratamento a internação e exclusão do paciente da sociedade. ulbra-to.br/encena/2013/08/18/Sobre-malas-e-manicomios-memorias-dos-esquecidos
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 22:50:59 +0000

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