Boa noite amigos, Para não dizer que "sou encostado", "não - TopicsExpress



          

Boa noite amigos, Para não dizer que "sou encostado", "não quero melhorar o meu país", etc., vou falar sobre minhas preocupações e meus motivos por não ter aderido aos movimentos. Não quero likes, muito menos que isso seja compartilhado, pois essa é uma mensagem pessoal para as pessoas com que me preocupo. Espero ser imparcial, então peço que respeitem minha opinião e se sintam à vontade para dar a sua, a qual também respeitarei. Primeiramente quero dizer que não sou contra manifestações com causas legítimas e lembrar que manifestar o pensamento é um direito assegurado pelo Art. 5º da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Cabe destacar dois termos: "IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;" Contudo, lutar por causas superficiais, sem apontar as medidas pretendidas (ou seja, simplesmente protestar contra a corrupção ou a favor da saúde, educação,...), ou então manifestar-se sem compartilhar do ideal do movimento, ou pior ainda, manifestar seu pensamento no mesmo local em que outras pessoas estão manifestando pensamentos divergentes pode - muito provavelmente - acarretar em desordem e consequentemente violência. O problema é que a violência não ocorre apenas nas passeatas. Estive pesquisando sobre movimentos populares em outros períodos da história e como isso pode ser usado como engenharia social. Pelo que entendi, funciona mais ou menos assim: Movidas pelos mais diversos descontentamentos, insuflados pela mídia (sim, as grandes redes de TV, mas também os jornais, blogs, e inclusive pessoas (como eu e você), que compartilham links sem conferir se as fontes são reais ou não), são levadas à rua para extravasar, "soltar o grito preso na garganta". Durante os protestos, as várias opiniões divergentes são confrontadas e o que há uma semana atrás eram opiniões respeitadas ou pelo menos toleradas, tornam-se motivo de ódio e revolta (exemplo recente: repúdio ao partidarismo). A partir daí não precisamos mais de "violência policial" ou "vândalos destruindo o patrimônio", o povo vira-se contra o povo e entramos em crise (o que pode acarretar inclusive em guerra civil ou intervenção internacional). Ânimos desgastados levam ao anseio por uma liderança. Então, iludido com promessas de cessar o problema, o povo passa a simpatizar com uma figura que, ao longo do processo, vai ganhando destaque, até tornar-se por fim, o novo comandante da nação. O resto todos conhecemos: o novo comandante, ainda com o apoio do povo, toma medidas que ferem a democracia sob o pretexto de que é a única solução no momento, e passamos a viver num estado totalitário. Eu sei, parece "coisa de filme", "isso não vai acontecer aqui", "estou agindo por vontade própria, ninguém está me conduzindo". Mas já aconteceu muitas vezes antes no mundo inteiro e isso é um bom motivo para acreditar que pode acontecer de novo. Então o que peço, meus amigos, é que estejam cientes de quais são as suas reivindicações e se os movimentos a que estão aderindo defendem o que vocês acreditam, mas principalmente, não defendam o que não acreditam. Um abraço.
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 01:23:30 +0000

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