Bom dia, Paris! Se alguém aí quiser fazer uma viagem maravilhosa para Paris, é só contatar o CEAC, ali no Valparaiso e falar com a Sandra ou Marília; professoras de francês do mais alto gabarito, são por gosto e paixão as melhores guias para uma visita à cidade-luz, Paris! Embarcamos no domingo e chegamos na segunda por volta da hora do almoço. O aeroporto Charles De Gaulle já é uma obra de arte: moderno, vistoso, cheio de charme. Rumamos para o hotel, nem cinco estrelas nem zero estrela; bom. (tinha banheiro ótimo, com chuveiro de verdade, água super- quente!). Como apreciador da beleza feminina, logo reparei nas moças e mulheres que circulavam pelas ruas: elegantes, muito bem maquiadas, algumas muito bonitas, com olhos azuis do tamanho do céu, lindas! Mesmo as menos bonitas, eram todas charmosas e se vestiam com esmero. Como estava um frio intenso, vestiam roupas e agasalhos de inverno, embora estivéssemos em plena primavera. Basicamente, eram todas elegantes, cheias de charme e tinham esmero na trato com o rosto. Começamos a andar pelas belezas de Paris. Andar à pé é sem dúvida a melhor maneira de se conhecer ou revisitar a cidade, ver, cheirar e tocar nos seus monumentos, atravessar as suas centenas de pontes, cada uma delas com histórias rocambolescas para seres contadas e as nossas guias faziam questão de contar cada uma, com detalhes de grande conhecedoras que são. Nosso passeio começou pela Avenue des Champs Elysées, a mais célebre e mais bela Avenida de Paris, com 71 metros de largura e quase dois quilômetros de comprimento, ligando a Place de La Concorde (com seu famoso Obelisco) ao Arco do Triunfo. Nesta avenida, parisienses e visitantes do mundo todo desfilam, mostrando sua graça e costumes. Lojas das mais prestigiadas grifes se misturam a elegantes cafés e teatros em um cenário deslumbrante. Fizemos o cruzeiro pelo rio Sena, nos famosos “Bateaux-Mouches”; através das janelas panorâmicas destes barcos, contemplamos os monumentos iluminados de Paris, cruzando as pontes parisienses. Dormimos na primeira noite como pedras, exaustos que estávamos da viagem, seguida sem descanso dos passeios pelas ruas parisienses, cheias de história, monumentos, pontes, cafés charmosos, “brasseries” e outros quitutes a serem saboreados, degustados pelos olhos e boca. No segundo dia, fomos visitar a Île de la Cité, berço de Paris, e que ainda guarda vestígios e monumentos da antiguidade e da época medieval. Fomos à Cathédrale de Notre Dame de Paris, sempre lotada de turistas; enorme (é a maior catedral do mundo) visitamos a famosa Conciergerie – local onde Maria Antonieta foi presa – a Pont Neuf – a mais antiga de Paris – seguimos os passos dados pelos templários e pelos primeiros reis de França e conhecemos a Ile de Saint-Louis, conhecida como ilha dos palácios. Descobrimos o “quartier” mais secreto e exclusivo de Paris, com suas residências suntuosas e pátios escondidos, que quando franqueados, mostram toda uma particularidade da vida parisiense de um passado remoto, ainda mantido e vivido nos tempos atuais. Escadarias, vestíbulos e galerias de príncipes e nobres. Camile Claudel e seu atelier. A rue de Bièvre e seus ilustres habitantes. A igreja de Saint-Louis, as escolas de poesia e literatura, o mistério da mulher sem cabeça, Baudelaire e a Vênus negra... No dia seguinte, fomos sentir, tocar e conhecer o Village de Montmartre, percorrer suas ruas. Situado na mais alta colina de Paris, Sacre Coeur, que já no tempo dos gauleses se destinava a lugar de culto. Deve seu nome aos inúmeros mártires cristãos que foram torturados e mortos no local, por volta do ano 250. Consagrada a São Dionísio, tornou-se na idade média, um lugar de peregrinação. Em 1133, passou para a jurisdição de monges beneditinos, que ali passaram a cultivar uvas para a produção de vinho, atividade que permanece sendo exercida no local até hoje. Uma particularidade interessante dos romanos, era que ao conquistarem os povos da periferia, os chamados “bárbaros”, ao contrário de os hostilizarem e obrigarem a adotar seus costumes, os cativavam, seduziam os incultos e brutos bárbaros com as delícias dos costumes romanos: suas termas, com águas frias, mornas e quentes, suas vestes, sua água canalizada, sua comida sofisticada, etc. Foi o que aconteceu com os gauleses, mesmo apesar das pancadas que levaram de Asterix e Obelix... Voltemos à Village de Montmartre: Ponto de encontro de artistas e intelectuais, famoso pela sua animada vida noturna, imortalizado por pintores como Degas, Picasso, Utrillo, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse Lautrec. Visitamos a place Tertre, no centro do bairro, onde almoçamos. À noite, jantamos no Le Train Bleu, mítico restaurante da Gare de Lyon, inaugurado em 1901 para a Exposição Universal, acontecimento famoso na época, que reuniu os povos civilizados de então. Entre seus frequentadores habituais, podemos citar Coco Chanel, Sarah Bernhardt, Brigitte Bardot, Jean Cocteau, Dali e Jean Gabin. Nesse restaurante, não sabíamos se apreciávamos mais a comida servida ou as pinturas dos seus salões maravilhosos, com tetos de abóbadas que pareciam pintadas por Michelangelo, pintados na Belle Époque. Enfim, foi uma viagem maravilhosa, onde nos divertimos e rimos muito com os nossos companheiros de viagem, cansamos nosso corpo e descansamos nosso espírito. Só nos resta agradecer. Médico Psicoterapeuta. Site: hipnosemedica.hpw.br
Posted on: Wed, 05 Jun 2013 15:02:28 +0000