Brasil é um País de contrastes: fome, miséria, falta de - TopicsExpress



          

Brasil é um País de contrastes: fome, miséria, falta de oportunidades, lixão a céu aberto e muitos catadores de lixo que lutam pra sobreviver. Na inversão do ciclo da vida, proeza é criança viva, bebê recém enterrado, acontecimento banal. No Brasil, a cada cinco minutos, morre uma criança. A maioria de doenças da fome. Cerca de 280 a 290 por dia. É o que corresponderia, de acordo com o Unicef, a dois Boeings 737 de crianças mortas por dia. No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem terras. Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político. E ainda podemos contar com as causas humanas como a instabilidade política; ineficácia e má administração dos recursos A gravidade da situação de miséria de grande parte da população brasileira exige que se repudie com veemência as insistentes tentativas das elites em mitificar o problema. A sociedade brasileira não aceita mais os discursos demagógicos que buscam circunscrever a pobreza a situações e localidades específicas, para depois oferecer soluções eleitoreiras. Tal como o assistencialismo eleitoreiro deve ser rejeitado também o economicismo tecnocrata, igualmente mistificador. Já está mais que evidenciado que o crescimento econômico, por mais importante que possa ser, é absolutamente insuficiente para se acabar com a pobreza no país. Da mesma forma, o equilíbrio macroeconômico e a estabilização da moeda produzem, no máximo, efeitos mitigadores e temporários, sem alterar a situação de desigualdade social. Qualquer tentativa, minimamente séria, de atacar os problemas da fome e da pobreza deve considerar as suas causas mais profundas: a exacerbada concentração de riquezas no país. Este diagnóstico aponta, necessariamente, para a urgência de um amplo processo de redistribuição da riqueza nacional. E esta não é, evidentemente, uma tarefa que possa ser "deixada" para o mercado. Ao contrário, experiência internacional mostra que só se resolve o problema da pobreza e da desigualdade com a ação firme e planejada do Estado. As políticas públicas de combate à fome e pobreza não devem, portanto, se restringir a "compensar" os efeitos de um modelo econômico concentrador. Deve-se romper com a artificial separação das chamadas "áreas" econômica e social. Não se pode esperar que a "área" social resolva o problema da pobreza enquanto a política econômica continua a promover a exclusão. Ainda mais se considerarmos que o atual governo não pautou nenhum programa efetivo que possa conduzir a uma verdadeira Política Nacional de Segurança Alimentar. Além disto, na ausência de um projeto social mais articulado, as políticas sociais do governo são concebidas de forma fragmentada e implementadas de forma desarticulada. Acredito que as políticas de combate à fome e pobreza e promoção da segurança alimentar, devem ser pensadas como parte de um projeto alternativo de desenvolvimento, que tenha como eixo central à promoção de um crescente processo de inclusão social. Portanto, o combate à fome e pobreza implica necessariamente em um amplo e sustentável processo de distribuição de riquezas, que, em linhas gerais, deve se traduzir em: Os programas sociais que instituídos nos últimos anos, visam amenizar a problemática da fome e da miséria. O "Fome Zero", menina dos olhos do Governo Lula, segue o mesmo rumo com Dilma. Todavia amenizar não é o que queremos. O povo brasileiro quer e exige uma verdadeira guerra contra a fome e a miséria, que passa, necessariamente, por mudanças estruturais e profundas na organização social e na mentalidade da elite nacional. A reforma política é necessária, pois hoje o Parlamento não nos representa e os partidos perderam legitimidade (como foi dito nas manifestações). Contudo, é bom que se diga, a Dilma pensa estar conseguindo desviar o foco contra sua incompetência!!!
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 01:19:54 +0000

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