C.O.B. REVOLUÇÃO NO SINDICALISMO. O desconhecimento, a - TopicsExpress



          

C.O.B. REVOLUÇÃO NO SINDICALISMO. O desconhecimento, a ignorância ou a má-fé, pode fazer com a reconstrução da CONFEDERAÇÃO OPERÁRIA BRASILEIRA, e a retomada da proposta para o sindicalismo de constituir-se, a partir da sua própria organização, em alternativa revolucionária, dos trabalhadores (aos políticos e aos partidos) para a transformação social, nos termos dos princípios aprovados no Primeiro Congresso Internacional da ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES, em 1866, na Suíça, corra o risco de ser vista ou apresentada, por seus inimigos, como mais uma sindical, sujeita a vícios de peleguismo, burocratismo ou manipulação. ISSO NÃO É VERDADE, e não foi realidade na sua trajetória desde (a união inicial, em 1906, a seu aniquilamento nos final da década de 40) – onde CONQUISTOU, com a AÇÃO DIRETA SINDICAL a base de toda a LEGISLAÇÃO SOCIAL existente no Brasil e a sua destruição se deu pela força das armas (mortes, perseguições e intervenção nos sindicatos). Com a destruição das ideias de força dos trabalhadores; da militância para a EMANCIPAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA; da LUTA ECONÕMICA, da UNIÃO em SINDICATOS, de ASSEMBLÉIAS LIVRES, da organização nos RAMOS de PRODUÇÃO (desde as SEÇÕES de local de trabalho, das FEDERAÇÕES, até a CONFEDERAÇÃO); da GREVE GERAL; das COLETIVIZAÇÕES; da transformação social com base na UNIÃO dos MUNICÍPIOS LIVRES. Foram CRIADOS para os trabalhadores, por LEI, atrelados ao ESTADO, novos SINDICATOS, os de DIRETORIAS, com a função de CONTROLAR as ASSEMBLÉIAS e de CONCILIAR os interesses entre o CAPITAL e o TRABALHO; com a PULVERIZAÇÃO da organização nos sindicatos de CATEGORIAS ECONÔMICAS; sem base social encaminham a JUDICIALIZAÇÃO dos CONFLITOS SOCIAIS que protelam e destroem a FORÇA de UNIÃO da CLASSE; para sustentar e corromper a honestidade foi criada à figura de BUROCRATAS como DIRIGENTES SINDICAIS PAGOS e de um IMPOSTO SINDICAL ANUAL afora as mensalidades e contribuições dos dissídios que contribuem para o uso do cargo como trampolim para a carreira política e as vantagens pessoais; impulsionando o sistema de delegação de poder, levando ao amordaçamento do trabalhador e como consequência direta a perda da sua autonomia, dos direitos conquistados, sua escravização ao trabalho, o empobrecimento e quando não à própria morte por falta de assistência. EM OPOSIÇÃO A REALIDADE, É QUE: 1) Essa é uma proposta unitária de Solidariedade e de União para a Resistência, com base profissional e econômica. Pôr princípios, e não é e nem pode ser patronal, partidária, estatal ou religiosa, pois acarretam divisão na Classe Trabalhadora. 2) Sua organização tem como base o tempo e o local de trabalho tendo por objetivo as decisões coletivas nas Assembleias autogestionárias de trabalhadores. E não é e nem pode ser uma organização fora do Trabalho e nas horas de lazer, que afora de se transformar numa terceira jornada não tem a objetividade das tarefas de produção e dos tempos exatos para cumprir, daí sua monotonia em extensas falações. Além de que o custo da administração (organização dos trabalhadores) deva estar incluído na produção, consequentemente resgatado aos capitalistas. 3) O enfrentamento é direto como os patrões não aceitando a intermediação do Estado (representante do Capital) e não é e não pode ser de forma isolada via um sindicato ou empresa e sim coletivamente através da estrutura sindical unitária, federativa e Confederativa. 4) A Confederação, onde cada indivíduo é um ente Federativo e Confederativo no seu Sindicato, recupera a estrutura original do Sindicalismo de Resistência, de Ação Direta Sindical, destruída pela ação do governo de Getulio Vargas, que com base na Carta Del Lavoro de 1927 (do corporativismo fascista do ditador italiano Benito Mussolini 1883-1945), dividiu os trabalhadores. Acabar com isso, por si só leva a uma profunda e radical modificação na estrutura do sindicalismo de hoje, terminando com os absurdos de em um mesmo local de trabalho, vinculados à mesma empresa, existir mais de um sindicato de trabalhadores, de natureza diferenciada (administração e produção). Ou dentro da empresa trabalhadores precarizados como categorias terceirizadas de serventes, vigilantes, vendedores etc. 5) Sendo o Sindicato uma estrutura de solidariedade e resistência propõe: - a coletivização autogestionária do Trabalho; como alternativa ao desemprego, a jornada de trabalho de 6 horas diárias e trinta semanais, sem redução salarial e sem horas extras; contra as privatizações e demissões, reivindica o avanço das melhorias sociais (as conquistas) e defende a gestão coletiva sindical do patrimônio público, que está sendo assaltado pelo governo e pela iniciativa privada (globalização capitalista), com a cumplicidade do legislativo e do judiciário.
Posted on: Thu, 31 Oct 2013 05:20:25 +0000

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