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CABRAL!!! O governador, que sempre evitou abrir uma canal de comunicação com as federações que se mostraram contrárias à decisão de demolição dos equipamentos esportivos, afirmou que errou a adotar esta postura. “Errei em não ouvir. Errei, e, por isso, estou voltando atrás. Devia ter ouvido, e não ouvi o segmento. Conheço o Coaracy (Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) há anos, diria há décadas”, observou. Questionado se passaria a ter um comportamento menos unilateral, Cabral foi direto. “Com certeza. Por autocrítica, por um conjunto de fatores. Porque eu amo o Rio de Janeiro, eu aprendi com a vinda do Papa, aprendi com as críticas. Vai dizer então que todas as críticas estão corretas? Claro que não. Estou totalmente certo e as críticas estão erradas? Claro que não. É um processo de aprendizado, de ouvir ambos os lados, e estou aberto”, comentou. Protestos Alvo de seguidas manifestações, Cabral disse estar aberto a manter um diálogo com os que protestam contra seu governo, e disse que não é um “ditador”. O governador chegou até mesmo a fazer um apelo para que os manifestantes parem de protestar em frente à sua casa, no Leblon, na zona sul da capital fluminense. Demonstrando certa emoção, argumentou que seus filhos são afetados pelos atos. “Na porta de casa, tenho crianças pequenas. O Sérgio Cabral político é uma coisa. Mas ali, é meu filho de seis anos, é meu filho de 11 anos. É um apelo de pai mesmo. Aqui no Palácio, a manifestação é do jogo democrático. Faço um apelo do coração, como pai. É situação difícil falar da família. Não me pergunta muito sobre isso, que me emociono”, disse, acrescentando que pretendia retirar as grades que cercam o Palácio Guanabara contra os manifestantes. Logo em seguida à entrevista, o cerco começou a ser desfeito por seguranças e policiais que lá trabalham. Ao ser questionado sobre os planos para processo de ocupação das favelas pela polícia, Cabral mencionou espontaneamente o caso de Amarildo, desaparecido desde a noite do último dia 14, após ser levado por policiais a um posto da UPP da Rocinha. “Estamos investigando o caso do Amarildo profundamente, querendo saber onde está Amarildo. Essa é uma pergunta que a sociedade e eu, e posso garantir que o secretário (José Mariano) Beltrame e todos nós estamos fazendo. Só que eles são os especialistas, e estão trabalhando tecnicamente para isso, e eu vocalizo uma demanda da sociedade. Situações como essas são intoleráveis, e vamos descobrir os responsáveis por isso." Fonte: jb.br/rio/noticias/2013/07/29/estava-precisando-de-uma-dose-de-humildade-diz-cabral/
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 13:58:36 +0000

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