CAP 08 - DEUS QUER PENTECOSTALIMO? PASSAGENS SOBRE A SALVAÇÃO - TopicsExpress



          

CAP 08 - DEUS QUER PENTECOSTALIMO? PASSAGENS SOBRE A SALVAÇÃO EZEQUIEL 18.24 - HEBREUS 6.4-6 2.3.2.3.2. Passagens O objetivo desta seção é ver versículos e algumas passagens bíblicas, geralmente usadas na sustentação de que a salvação pode ser perdida, demonstrando assim a impossibilidade delas se aplicarem à salvação do crente, deixando mais claro que a salvação é segura. 2.3.2.3.2.1. Ezequiel 18:24 “Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.” (Ez 18:24). Este verso tem sido colocado como se o crente se desviar poderá perder sua salvação e tudo o que ele fez de bom estaria esquecido, mas não é isso o ensinamento bíblico, nem aqui, nem em outras pastes da Escritura, para começar, este justo nada tem a ver com o justo atual, ou seja, nada tem a ver com aquele que crê em Cristo e é declarado justo por Deus, isso fica claro pelas diferenças existentes e elas precisam ser notadas comparando com a própria Bíblia, este verso é explicado poucos capítulos depois: “quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar a iniqüidade, não virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá.” (Ez 33:13). Então restou claro que era um homem justo, porém confiava na sua própria justiça, nas obras que fez, com o crente é diferente é Deus Quem o justifica e isso é independente das obras: Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. (Rm 4:5-8). Razão que faz grande diferença entre o justo referido em Ezequiel e o justo, crente em Cristo como Salvador; ainda há outro fator marcante, a mensagem, em Ezequiel, é do livramento que os justos, ou seja, aqueles que permanecessem fiéis a Deus, receberiam quando da invasão pela Babilônia, sendo que toda a cidade ficasse devassada, no entanto, Deus deixaria um remanescente: “mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome, e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o SENHOR.” (Ez 12:16): Porém deixarei um remanescente, para que tenhais entre as nações alguns que escaparem da espada, quando fordes espalhados pelas terras. Então os que dentre vós escaparem se lembrarão de mim entre as nações para onde foram levados em cativeiro; porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido, que se desviou de mim, e por causa dos seus olhos, que andaram se corrompendo após os seus ídolos; e terão nojo de si mesmos, por causa das maldades que fizeram em todas as suas abominações. (Ez 6:9,10). 2.3.2.3.2.2. Mateus 7:21-23 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mt 7:21-23). Esta passagem fica fácil entender à luz dela mesma, fica claro que se trata de pessoas que aparentam piedade, dizem: Senhor, Senhor! Às quais o Senhor responderá que nunca as conheceu e elas responderão que fizeram muito pelo reino, esta declaração é curiosa, é exatamente o que muitos hoje têm tentado fazer, confiar nos seus méritos, nas suas ações e esqueceram do primordial, da fé em Cristo como Salvador pessoal, da confiança em Deus; continuando, eles falam que em nome dEle fizeram muitas coisas, mas fica claro que não é suficiente, Balaão se referia a si mesmo: “fala aquele que ouviu as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso; que cai, e se lhe abrem os olhos:” (Nm 24:4), nem por isso foi poupado de morrer, como punição: “mataram também, além dos que já haviam sido mortos, os reis dos midianitas: a Evi, e a Requém, e a Zur, e a Hur, e a Reba, cinco reis dos midianitas; também a Balaão, filho de Beor, mataram à espada.” (Nm 31:8); profetas em Judá igualmente: “e todos os profetas profetizaram assim, dizendo: Sobe a Ramote de Gileade, e triunfarás, porque o SENHOR a entregará na mão do rei.” (I Rs 22:12), e estavam errados: “então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa.” (I Rs 22:17). Deus chamou Nabucodonosor, de servo, que “foi chamado de servo de Deus no sentido que ele foi usado por Deus para destruir Jerusalém, Deus usaria os babilônicos para destruir completamente tanto Judá quando seus aliados ”: Eis que eu enviarei, e tomarei a todas as famílias do norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e farei que sejam objeto de espanto, e de assobio, e de perpétuas desolações. (Jr 25:9). Nabucodonosor que teve de ser corrigido pelo Senhor, descrito no livro de Daniel, outro exemplo é o do sumo sacerdote Caifás profetizou: “ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.” (Jo 11:51), em Éfeso vários exorcistas tentaram expulsar demônios em nome do Senhor: E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? (At 19:13-15). Na Bíblia, há, outros exemplos, de pessoas que fizeram a obra de Deus, ou de alguma maneira foram usadas por Ele, e que foram condenadas assim mesmo, fazer algo em nome de Cristo não é pertencer a Ele, é algo tão elementar e tão negligenciado, esta é a lição que devemos nos atentar, outra também é que esta passagem não se refere a crentes, pois o crente O conhece, melhor ainda que isso é conhecido por Ele: “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (Jo 10:14), “as minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” (Jo 10:27), “mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl 4:9), “porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Rm 8:29), “mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.” (I Co 8:3), que é a vida eterna: “e a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17:3). 2.3.2.3.2.3. Mateus 8:11,12 “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus; e os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” (Mt 8:11,12). Estes dois versos têm sido empregados, por alguns, como sugerindo que o crente perdesse a salvação, já que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, em outras palavras, serão condenados, irão para o lago de fogo e enxofre, mas não é bem assim, o verso precisa ser colocado no contexto dele, que é o seguinte: E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. (Mt 8:5-10). Com o devido contexto fica que os filhos do reino não são os crentes, pois nem mesmo em Israel Ele encontrara fé similar, os filhos do reino mencionados são os judeus. É de certa forma também uma repreensão, do Mestre, aos judeus, que O recusaram, este é um dos temas nos evangelhos e o livro de Mateus relata, sobretudo na primeira metade do livro, esta dura realidade, então fique claro que os filhos do reino são os judeus: “mas os filhos do reino, os judeus que se orgulhavam em ser filhos de Abraão, e pensavam que era a única igreja e os únicos herdeiros da glória... ”, por serem filhos de Abraão, “os judeus sentia que eles tinha direito natural dos privilégios do reino por causa de sua descendência de Abraão (Mt 3:9), mas o mero nascimento natural não trazia filiação espiritual, como João batista ensinou, antes de Cristo .”: São aqueles judeus por nascimento, que professaram ter conhecimento de Deus como Rei, mas que nunca verdadeiramente se converteram, mas o princípio se aplica hoje, muitos filhos privilegiados, por terem nascido e crescido em família cristã, vão perecer no inferno porque eles rejeitam a Cristo enquanto selvagens vão gozar da eterna glória do céu porque eles creram na mensagem do evangelho . 2.3.2.3.2.4. Mateus 13:21 “Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;” (Mt 13:21). Esta é a parábola do semeador, parábola que é explicada pelo Senhor Jesus, alguns têm sugerido que este o da semente entre pedregais pudesse ser a de um crente, que se desvia, antes as dificuldades e perseguições, deste tipo disse o Senhor: “e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.” (Mt 13:5,6); o que se tem de observar aqui é a palavra raiz, o Mestre falou que não tem raiz, se não tem raiz não O tem, pois Ele é a Raiz: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.” (Ap 22:16), “e disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” (Ap 5:5), “porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” (Is 53:2), (cf Rm 15:12). 2.3.2.3.2.5. Mateus 25:1-13 “Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” (Mt 25:1-13). Esta é a parábola das dez virgens, Quem dá o ensinamento é o Senhor Jesus, que compara o reino dos céus a dez virgens, daí alguns, por ver que a metade estava desatenta, interpreta a passagem como para a perda da salvação do crente, o que não é fato, pois existem várias diferenças entre as dez virgens e os crentes, primeira, o Senhor disse que elas saíram ao encontro do esposo, naturalmente elas não foram casar, com o esposo, e sim ir ao casamento, elas, portanto, são amigas do esposo, vão assistir o casamento: “aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.” (Jo 3:29), até porque, caso todas fossem casar com o noivo, ele seria polígamo, ocorre que o noivo é o tipo de Cristo, que não poderia ser polígamo, pois o Mestre não é, só tem uma esposa e Se entregou por ela: “vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,” (Ef 5:25). A igreja, que é o corpo de crentes é, de fato, chamada de esposa ou noiva, mas é no singular, e tem de ser um devido a unidade do corpo: “ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.” (I Co 12:27), “não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.” (I Co 6:15), o que isso tem a ver? Muito, basta você comparar com: “ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.” (Gl 3:16), na interpretação, essa é a regra da sintaxe, que consiste em analisar a função da palavra na frase, que naturalmente tem de concordar com sujeito, tempo e número, que é o caso do presente verso, a classificação em número é singular e plural. Segunda, elas não tinham azeite, que é o símbolo do Espírito Santo, e quem não O tem não é de Cristo: “vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8:9). Terceira, o noivo disse que não as conhecia, o que na ocorre com os crentes, pois o Senhor Jesus disse: “as minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (Jo 10:27,28), (cf Jo 10:14; I Co 8:3; Gl 4:9; II Tm 2:19) e chama a cada um crente pelo nome: “a este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.” (Jo 10:3), por isso, também esta parábola não pode se referir a crentes. 2.3.2.3.2.6. João 15:1-6 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. (Jo 15:1-6). Esta é outra passagem, que é muito usada para mostrar que o crente pode perder a salvação, mas não é fato, como está provado pela segurança da salvação, além do mais, a própria passagem dá indícios disso, o verso 3 diz que vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado, ora o próprio Senhor disse que os crentes estão limpos, ainda na passagem há um detalhe importante, o verso 6 diz que os colhem e lançam no fogo, e ardem, a mudança do sujeito, da primeira pessoa do singular, neste caso o Senhor Jesus, para a terceira do singular, o Pai, que é o Lavrador, agora está na terceira pessoa do plural, que está implícito: eles colhem e lançam no fogo, e ardem, deixando claro que esta atividade sequer é a do Mestre, ou do Pai, por isso, não é difícil sequer entender que o mencionado fogo seja o do inferno e sim o fogo, de I Co 3:10-15, que neste caso o crente que não produzir fruto passará por dificuldades na sua vida terena, sendo zombado pelos incrédulos, na sua vida espiritual e no julgamento, quando do recebimento dos galardões (cf a seção 2.3.2.3.5.1. Danos). Sobre a limpeza do crente, o Mestre falou: “disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” (Jo 13:10), daí todo crente está limpo: “e é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” (I Co 6:11), quando Ele falou não todos Ele Se referia a Judas Iscariotes, que sequer era um crente: “porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.” (Jo 13:11); sobre permanecer nEle: “quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.” (Jo 6:56), “e a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós.” (Jo 5:38). Ainda há outras lições, que podem ser extraídas, a primeira, é sobre permanecer em Cristo, alguns versos ensinam que basta crer para permanecer nEle: “e aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado.” (I Jo 3:24), “qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (I Jo 3:9), outros trariam uma idéia de permanência por ser obediente: “portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai.” (I Jo 2:24), “e agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.” (I Jo 2:28), se o leitor for desapercebido poderá achar que há contradição bíblica, mas não há, não há a mínima possibilidade disso acontecer, então qual é o ensino? Comparando, os versos, fica mais fácil entender que para permanecer em Cristo é necessário crer nEle como Salvador, mas para ter uma vida frutífera é necessário sim o serviço e obediência, isso fica mais claro quando nos observamos que o ensino do Mestre é sobre ser frutífero, então, neste sentido de ser infrutífero, vem a parte do verso 6, que diz: “e ardem”, “é uma referência à obra do crente. O crente que não permanece em Cristo não pode fazer o que agrada a Deus, suas obras, portanto, serão queimadas no trono de juízo de Cristo, embora a própria pessoa seja salva (I Co 3:11-15) .”. A segunda é uma lição, que vale no estudo das parábolas: Estes versos, nós devemos cuidadosamente lembrar, contêm uma parábola, ao interpretá-la não podemos esquecer a grande regra que se aplica a todas as parábolas de Cristo, a lição geral de cada parábola é o que deve ser notado, os detalhes menores não devem nos torturar nem levar, em demasiado, nossa atenção, a fim de extrair o significados deles, a falha que muitos crentes têm caído é por negligenciar esta regra e não são pequenos nem poucos . 2.3.2.3.2.7. Romanos 11:19-23 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. (Rm 11:19-23). Estes versos, em definitivo, não se referem à salvação individual de ninguém, por razões óbvias, o capítulo começa assim: “digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.” (Rm 11:1), então a pergunta é do que se trata este capítulo? A resposta é trata do enxerto feito da igreja no lugar de Israel, mas isso não faz com que Deus tenha rejeitado Israel, este capítulo foi escrito justamente para explicar como a igreja foi enxertada e é assim descrito: E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. (Rm 11:17,18). Diz o verso 25 dissipa toda a assim diz: “porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” (Rm 11:25). A lição é sobre Israel: Israel podia ser “um povo rebelde e contradizente”, mas Deus não os proscrevera agora mais fortemente do que o fizera em dias anteriores, quando rejeitava a palavra divina mediante Moisés e os profetas. “Aos que de antemão conheceu, também os predestinou” é um princípio não omitido no caso de Israel. Como nos tempos do Velho Testamento, assim também nos tempos apostólicos, o propósito de Deus na escolha do Seu povo era salvaguardado por Sua preservação de um remanescente fiel. Na época de Elias, num período em que a apostasia nacional assumira as dimensões de um desmoronamento, havia uma pequena minoria fiel de sete mil que negou culto a Baal; e assim havia nos dias de Paulo uma pequena minoria fiel que não rejeitara o Evangelho. Paulo devia saber, pois era um deles. Sua descendência de Abraão por meio de um dos filhos de Israel estava bem estabelecida, e contudo era crente em Jesus, como o eram muitos outros dos seus compatriotas “segundo a carne”. Consti¬tuíam um remanescente fiel, escolhido pela graça de Deus, e sua existên¬cia era, em si mesma, uma prova de que Deus não abandonara a Israel, nem renunciara ao Seu propósito para ele. Mesmo que Israel em massa tivesse falhado em alcançar Seu propósito, o remanescente eleito o cum¬priria. A cegueira que afetava a maioria fora prevista por Deus (aqui se aduzem mais três testimonia, em acréscimo ao testimonium da “pedra” composta de 9:33 - um de Isaías, um de Deuteronômio e um do Saltério). Mas esta condição não deveria ser permanente . A básica lição da passagem é: Neste capítulo Paulo nos assegura que Deus não esqueceu o Seu povo, os judeus, e Suas promessas a eles. Depois que o número total de gentios for incorporado à Igreja, o povo judeu, como um todo, e não um simples punhado como agora, se voltará para o Senhor. Paulo definitivamente não afirma que as promessas feitas a Israel no Velho Testamento tenham sido transferida para a igreja, predominantemente gentílica . 2.3.2.3.2.8. I Coríntios 6:9,10 “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (I Co 6:9,10). Estes dois versos também são costumeiramente usados para falar que é possível perder a salvação, entre os sãos princípios de interpretação bíblica tem um elementar, que muitas vezes é ignorado como um todo, que é o do contexto, há também outro de extrema importância, que é o da analogia da fé, os dois princípios serão os usados na interpretação destes dois versos. De fato, são mencionados vários tipos de pecados, mas a pergunta é o crente está inserido nesta lista? É só ler o próximo verso e a resposta será dada: “e é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” (I Co 6:11), para que não restassem dúvidas foram escritos três verbos importantes para o estudo: lavados, santificados, justificados, alguns dos crentes, em Corinto, cometeram os pecados mencionados, como muitos crentes de várias épocas, inclusive a atual, cometeram ou cometem, mas eles, iguais a todos os crentes, foram lavados: “disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” (Jo 13:10), “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,” (Ap 1:5), (cf Ef 5:26; Tt 3:5; Hb 10:22). Santificados: “na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.” (Hb 10:10), “e por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.” (Hb 13:12), (cf At 26:18; I Co 1:2,30; II Ts 2:13; Hb 2:11; I Pd 1:2,22), além de justificados: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Rm 3:24); “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Rm 5:1), “logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5:9), (cf At 13:39; Rm 3:26-30; 4:5; 8:30,33; Gl 2:16; 3:8,11,24; Tt 3:7). Agora tem algo fantástico, que mostra de forma definitiva, que estes versos não pode se referir a nenhum crente, ou seja, a gramática, os três verbos são usados no tempo aoristo grego, que é o tempo para designar uma ação completada, acabada e que não se repete mais, ou seja, o crente já foi lavado, santificado e justificado, de uma vez por todas, por isso o crente não precisa se preocupar, ele está seguro em Cristo: “porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” (Cl 3:3). A implicação de eles serem lavados significa que não têm mais aqueles pecados, o crente que peca é pecador do mesmo jeito que o incrédulo, a grande diferença, entre eles, não está em praticar um ou outro ato, e sim consiste no fato de a quem será imputado tal ato, então a diferença é a imputação, por isso que o crente não pode ser desta lista, pois o crente é chamado de santo, já que ele recebeu a santificação do Senhor Jesus, mesmo tendo seus pecados: “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:” (I Co 1:2). Para exemplificar pense em duas pessoas, Fulano e Cicrano, os dois são amigos, os dois se encontram para almoçarem, sendo que Cicrano está a serviço da empresa, onde trabalha, os dois vão a um restaurante e comem bastante, fazendo a conta ficar bem alta, mas Fulano vai pagar sua própria conta e Cicrano terá sua conta paga pela empresa, já que está a serviço por ela; esta é uma ilustração do crente e o incrédulo, os dois pecam, por isso, o crente não é melhor que o incrédulo, mas em relação à vida espiritual sim, há uma diferença tão grande quanto ser vivo ou morto, o crente tem sua conta paga pelo Senhor Jesus, que diz assim, do crente: “e, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.” (Fm 1:18), já incrédulo terá de pagar sua própria conta, como não tem como pagar será condenado, ainda na ilustração, o diferencial do crente é que todas as suas falhas são colocadas sobre o Senhor Jesus e todas as virtudes do Mestre são colocadas sobre o crente: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (II Co 5:21), “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” (Is 53:6). Ainda nos dois versos texto, é importante mencionar dois exemplos, o primeiro é de Noé, que foi um dos heróis da fé: “pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” (Hb 11:7), isso foi escrito de Noé mesmo após ele ter se embriagado (Gn 9:20,21), fato que não anulou sua fé, Abraão também é um dos heróis da fé: “pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.” (Hb 11:8), mesmo depois de ter mentido sobre Sara (Gn 12:1-3), agora uma questão lógica, a graça do Velho Testamento seria maior que a da atual época, chamada de plenitude da graça? Obviamente não, portanto, o crente não pode ser inserido nos versos I Co 6:9,10, e sim no verso 11, do mesmo capítulo. 2.3.2.3.2.9. I Coríntios 9:27 “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” (I Co 9:27). Este verso também é bastante usado para falar da perda da salvação, mas depois de feita uma análise vê-se claramente que nada tem a ver com a salvação, basta para tanto olhar o contexto, está falando do trabalho do apóstolo em pregar o evangelho: “e por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.” (I Co 9:17,18), naturalmente em servir ao Senhor temos bastante prêmios, mas não se trata da salvação e sim de galardões, tanto, é fato, que é comparado aos jogos: “não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” (I Co 9:24). Isso ensina também que o crente precisa ter meta no trabalho, ao atuar na pregação do evangelho: “pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.” (I Co 9:26). A palavra reprovado, traduz a grega “adokimos”, que significa “sem valor, reprovado II Co 13:5-7; desqualificado I Co 9:27; indigno Rm 1:28; inútil Hb 6:8. ”, “1) não resistindo a teste, não aprovado, 1a) propriamente usado para metais e moedas, 2) aquilo que quando testado, não é aprovado tal como deveria, 2a) desqualificado para, desaprovado, falso, espúrio, condenado. ”, portanto, não passado no teste, daí a pergunta que fica é que teste é esse? O de I Co 3:10-15, onde todos os crentes terão suas obras submetidas ao fogo, dia em que muitos perderão coroas (galardões): “eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Ap 3:11). Além do que já foi falado, este verso jamais poderia ser considerado em relação à salvação, pois se este verso tivesse relação com a salvação faria ser ela o prêmio pela atuação, ou seja, pelas obras do crente, o que contraria totalmente a Bíblia, fala que a salvação é pela graça: “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Ef 2:5), se é pela graça, que é favor imerecido de Deus, portanto, não é pelas obras: “mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.” (Rm 11:6), daí a impossibilidade deste verso se referir à salvação: Paulo não está, de modo algum, falando aqui da salvação, mas do serviço, ele não está sugerindo que pudesse ser perdido, mas em não ser aprovado, no teste, com o seu serviço e assim rejeitado para o prêmio, esta interpretação encaixa exatamente com o sentido da palavra reprovado e o contexto esportivo, Paulo reconhece a horrível possibilidade de ter pregado aos outros e ele mesmo ser posto na prateleira pelo Senhor e não ser mais usado por Ele . 2.3.2.3.2.10. Filipenses 2:12 “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;” (Fp 2:12). É verdade que a Bíblia ensina que o crente deve se dedicar às boas obras (Mt 5:16; At 9:36; II Co 9:8; Cl 1:10; II Ts 2:17; I Tm 2:10; 5:10,25; 6:18; II Tm 2:21; 3:17; Tt 2:7,14; 3:1,14; Hb 10:24; 13:21; I Pd 2:12), mas este verso não significa que a salvação é operacionalizada, ou seja, continuada por boas obra do salvo, até porque a salvação é diferente das obras e independente delas: “não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2:9,10). A Bíblia ensina a ordem correta, primeiro a salvação, depois sim é requerido boas obras: Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens. (Tt 3:5-8). Em uma comparação, seria como um trabalhador, primeiro ele é admitido na empresa para só depois trabalhar nela e não na ordem inversa, se quisesse primeiro trabalhar para depois ser admitido não poderia, já que tem uma ordem seqüencial. Voltando fica claro que operar ai é o inverso do que é tentado falar, pois operar é o salvo trabalhar em conseqüência de ser salvo e não para ser salvo, isso na leitura do contexto, o verso seguinte fala que quem provê a salvação é Deus: “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” (Fp 2:13), na verdade, é Ele Quem opera a salvação no sentido de dar a salvação: A palavra “operai” é a tradução da palavra grega que significa “levar ao objetivo, levar até a conclusão final”, nós dizemos: “o estudante resolveu o problema de aritmética”, que é ele levou o problema a conclusão final, este é o sentido que é usado aqui, os filipenses são exortados a levar a salvação deles a conclusão final, isto é, a forma de Cristo; a salvação, falada aqui, não é justificação, mas santificação, vitória sobre o pecado e viver a vida agradando ao Senhor Jesus, eles eram para ver isso, que eles faziam progressos vidas cristãs deles, era para eles fazerem isso com temor e tremor... esta é a responsabilidade humana . 2.3.2.3.2.11. Filipenses 3:9-14 “E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos. Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:9-14). Esta passagem sequer fala da salvação, o que a faz ser impossível tratar da perda dela, pelas seguintes razões do contexto: primeiro, a passagem fala do chamamento do apóstolo, o qual ele se esforçou para cumprir (vs 10,14), considerando as demais coisas perdas (vs 5-8), segundo, o verso 14 fala em prêmio, como todos sabe prêmio é recompensa por algo, a salvação é dom gratuito (Rm 5:15,16; 6:23), portanto, um presente, o que nada tem a ver com prêmio, daí fica claro que o que o verso se refere é galardão, não salvação, terceiro, no verso 11 não há a mínima dúvida do apóstolo quanto à sua ressurreição, pois o Senhor Jesus prometera e no mesmo livro versos antes é falado sobre a ressurreição: “tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” (Fp 1:6). 2.3.2.3.2.12. Hebreus 6:4-6 “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Hb 6:4-6). Esta passagem é uma das prediletas dos defensores da perda da salvação, ocorre que eles geralmente ignoram o ensino claro da passagem que ensina, que se estes versos tratassem do crente genuíno, se ele perdesse a salvação jamais poderia ser salvo de novo, começa falando que isso seria impossível, mas esta passagem não se refere a salvos, pois o verso 9 diz: “mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.” (Hb 6:9), deixando claro que o grupo de pessoas, desses 3 versos, não são salvas, ou seja, não são crentes.
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 14:57:14 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015