CATEQUISANDO A Nossa Vocação Cristã 27, agosto, 2013 Deixar um - TopicsExpress



          

CATEQUISANDO A Nossa Vocação Cristã 27, agosto, 2013 Deixar um comentário Ir para os comentários 35 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 1 São Pedro 1:15 O católico tem necessidade de viver cristãmente a sua vida, de frequentar os sacramentos, de ser alma de oração, de dar a todas as suas ações e a toda a sua vida uma orientação sobrenatural. . Nosso Senhor Jesus Cristo precisa de almas que, com grande naturalidade e com uma grande doação de si mesmas, vivam no mundo uma vida integralmente cristã. . Perante essa afirmação, alguém poderia alegar: “Não posso viver como diz, porque sou muito ambicioso”. . A resposta é que a maior ambição que uma pessoa pode ter é de querer ser santa. É uma ambição é tão grande que não se contenta com nenhuma coisa da Terra: ambicionar Jesus Cristo, que é Deus, e o Paraíso, que é a sua glória e a sua felicidade, e a vida eterna. . Neste ponto todos nós, católicos, deveríamos ser santamente ambiciosos! A vocação do cristão é vocação de santidade. Todos os cristãos, pelo simples fato de o serem, têm a obrigação — ocupem o posto que ocuparem, façam o que fizerem, vivam onde viverem — de ser santos. . Todos estamos igualmente obrigados a amar Deus sobre todas as coisas: Diliges Dominum Deum tuum ex tota mente tua, ex toto corde tuo, ex tota anima tua, ex omnibus viribus tuis («amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua mente, com toda a tua alma e com todas as tuas forças»). . Infelizmente esta ideia, tão simples e clara, é o primeiro mandamento e compêndio de toda a Lei de Deus, perdeu força e, hoje em dia, não informa na prática a vida de muitos que se dizem discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo. . Como se amesquinhou o ideal cristão na mente da maioria das pessoas! Uns pensam que o ideal de santidade é excessivamente elevado para eles, e que nem todos os corações cristãos podem conter essa aspiração. . E o pior que é até se perdeu a noção da verdadeira santidade, que foi substituída, naqueles mais chegados à religião, por concepção de uma piedade baseada em sentimentalismos melosos e sem explicação doutrinária. . Tem-se vontade de gritar ao ouvido de muitos: “Agnosce, Christiane, dignitatem tuam (toma consciência, ó cristão, da tua dignidade). Deixa que a tua inteligência se abra serenamente, livre de preconceitos. A vocação cristã é vocação de santidade. . Os católicos — todos, sem distinção — deveriam, segundo a palavra de São Pedro, gens sancta, genus electum, regale sacerdotium, populus acquisitionis, (raça santa, estirpe de eleição, sacerdócio real, povo de conquista). Os primeiros cristãos, conscientes da sua dignidade, chamavam-se entre si com o nome de santos”. . Quando cada católico se convencerás (ou, pelo menos, quando lhe será explicado que deve se convencer) de que Nosso Senhor Jesus a todos quer que seja santo? Qualquer que seja a condição, a idade, as forças, e a posição social, se é católico, filho de Deus, portanto, Nosso Senhor o quer santo. . Estote perfecti sicut et Pater vester coelestis perfectus est (sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai dos céus). Jesus Cristo, nosso Senhor, dirigiu estas palavras a todos, e a todos propôs a mesma meta. São diversos os caminhos, porque «na casa do meu Pai há muitas mansões» (in domo Patris mei mansiones multae sunt), mas a meta, o fim, é idêntico e comum a todos: a santidade (a prática das virtudes em grau heroico). . Como nos alvores da cristandade, também hoje, depois de dois mil anos de Cristianismo, nós, católicos, devotos da Santíssima Virgem Maria, devemos formar um só coração e uma só alma nesta aspiração à santidade e nesta convicção profunda: Multitudo credentium erat cor unum et anima una. (A multidão dos fiéis tinha um só coração e uma só alma). . É a mesma convicção, firme e luminosa, que animava as palavras de São Paulo, dirigidas a todos os fiéis: Haec est voluntas Dei: sanctificatio vestra («esta é a vontade de Deus, a vossa santificação»). . Quantos títulos para se reclamar e exigir de todos nós esta santidade! O Batismo, que nos fez filhos de Deus e herdeiros da sua glória; o Crisma, que nos confirmou como soldados de Cristo; a Santíssima Eucaristia; em que se nos dá o próprio Senhor; o sacramento da Penitência e o do Matrimônio, se o recebemos. São chamadas à santidade! . Inundada a mente de novas luzes, é fácil agora formular um propósito: fazermos do problema da santidade um problema muito pessoal, muito concreto e muito nosso. Deus nosso Senhor — estejamos íntima e profundamente convencidos disso — quer-nos santos porque somos cristãos. . Levantemos para Deus o olhar, o coração, a vontade, manifestada sobretudo nos Sacramentos e na sua doutrina exposta ao longo dos séculos. Quae sursum sunt sapite, quae sursum sunt quaerite: (Saboreai o que é elevado, procurai o que é elevado); a dignidade cristã abre-nos agora os horizontes rasgados e serenos, como está na Sagrada Escritura: Renovabitur ut aquilae juventus tua. (Renovar-se-á a tua juventude como a da águia). . Finalmente devemos compreender como são ocas as nossas ideias mesquinhas de mundanismo. Detestemo-las. E deploremos o tempo perdido. Confiemo-nos à proteção da sempre Virgem Maria, que é Regina sanctorum omnium, («Rainha de todos os santos»), e Sedes Sapientiae, («Sede de Sabedoria»), para que a ideia da santidade seja nas vossas vidas cada dia mais clara, mais forte e mais concreta. . Fonte: Baseado em “Ascética Meditada” – Salvatore Canals – Livro de 1967 Posts Relacionados:
Posted on: Thu, 29 Aug 2013 04:52:14 +0000

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