CELSO DE MELLO: MAQUIAVEL À RAIZ QUADRADA “Ser maquiavélico - TopicsExpress



          

CELSO DE MELLO: MAQUIAVEL À RAIZ QUADRADA “Ser maquiavélico não é ser maquiavélico. Ser maquiavélico é fazer pensar que não se é maquiavélico” Marco Ferrari Se lhe houvessem levado o rosto ao lado ao mestre Maquiavel para que através dele desse uma opinião sobre o quê lhe significava suas características, o primeiro que diria algo intrigado seria “Este sou eu mesmo com uma espécie de careta”, acrescentando de imediato (sentindo-se austero na interpretação requerida de repente) só que elevado à raiz quadrada”. A votação que lhe coube ao ministro Celso de Mello como voto de Minerva era simplíssima, fácil, não cabendo a ninguém arguir como válida de direito tanto uma opção como outra, pois, a própria letra da lei legislada para ser pouco entendida ou interpretada vírgula a mais ou adjetivo a menos, permitia a V.E. sair incólume de qualquer crítica . Sequer existia a menor Súmula Vinculante do STF que determina às Instâncias inferiores obedecer ao decidido através delas, existindo entre tanto liberalidades anteriores onde o (s) ministro, desembargador e magistrado decidiram “a piaccere” de acordo àquilo que todos nós sabemos. ONDE ENTRA MAQUIAVEL À RAIZ QUADRADA Veremos agora queridos amigos leitores que o não evitado de proferir sobre a marcha pelo ministro Joaquim Barbosa dias antes, e inevitável de ser modificado por que "Há no reino de Passárgada muito mais coisas das que imagina a tua vã filosofia povo ignaro" disfarçava algo bem mas significativo que um mensaleiro a mais ou menos trancado de imediato na cadeia como previa fazê-lo V.E Joaquim Barbosa. Ver-se-á assim que se tratava da continuidade no poder do PT em vias de eternização e ora ameaçado de se desintegrar, e naturalmente a reeleição do primeiro mandatário do nosso país, governos estaduais e municipais. Assim, quando o ministro consolidou o resultado que já havia decidido na semana passada só faltava carimbar oficialmente nesta, deu-se ao PT e a sua hierarquia mor à vez da certeza de permanecer no poder in saeculum saeculorum, a oportunidade de se fortalecer durante o horário político obrigatório e outras esferas no universo da propaganda, pois, à "burra" cheia já disponível, outros subsídios milionários sempre ao serviço destes casos serão generosamente acrescentados, à vez de se vingar pelas vias do repúdio "as mentiras da oposição, da Veja, do Estado de São Paulo etc, etc..." pois, virá em avalanche a se propagar que "Como se vê pelo voto do ministro, UM NOVO JULGAMENTO DEMONSTRARÁ QUE JOSÉ DIRCEU (SOBRETUDO) É INOCENTE, O MESMO QUE O COMPANHEIRO GENOINO, E TUDO O FABRICADO SOBRE O TAL DE MENSALÃO FOI INVENCIONICE DA OPOSIÇÃO ETC E TAL...", dando-se por desconsiderado ante esse povo ignaro (e não tanto) que em nada se modificará a condenação específica pelos crimes já provados que os condenaram, a não ser alguma diminuição sobre o tempo total da reclusão. Como "O povo é um mero detalhe" firulas jurídicas para mais ou para menos não têm o menor peso, corroborando-se o que eu disse um tempo atrás numa das minhas crônicas do livro aprovado pelo Ministério da Cultura "Tesão Recolhido, “Ser maquiavélico não é ser maquiavélico. Ser maquiavélico é fazer pensar que não se é maquiavélico”. Celso de Mello o demonstrou até este momento.
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 01:33:38 +0000

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