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CETAPIS NEWS: 2/12/2013 . AO COMEMORARMOS OS 1000 SEGUIDORES DO CETAPIS QUE CERTAMENTE ESTAO SE DEDICANDO À CAMPANHA DE PROTECAO ÀS ABELHAS GOSTARIAMOS DE SUGERIR A TODOS A LEITURA DO TEXTO DE REX WEYLER: COLAPSO MUNDIAL DAS ABELHAS: UMA LICAO DE ECOLOGIA. PROF.LIONEL S.GONCALVES Worldwide Honey Bee Collapse: A Lesson in Ecology June 11, 2013 Greenpeace By Rex Weyler We know what is killing the bees. Worldwide Bee Colony Collapse is not as big a mystery as the chemical companies claim. The systemic nature of the problem makes it complex, but not impenetrable. Scientists know that bees are dying from a variety of factors—pesticides, drought, habitat destruction, nutrition deficit, air pollution, global warming and so forth. The causes of collapse merge and synergize, but we know that humanity is the perpetrator, and that the two most prominent causes appear to be pesticides and habitat loss. Biologists have found over 150 different chemical residues in bee pollen, a deadly “pesticide cocktail” according to University of California apiculturist Eric Mussen. The chemical companies Bayer, Syngenta, BASF, Dow, DuPont and Monsanto shrug their shoulders at the systemic complexity, as if the mystery were too complicated. They advocate no change in pesticide policy. After all, selling poisons to the world’s farmers is profitable. ( continua adiante ) (traducao do original por L.S.Goncalves) DESAPARECIMENTO MUNDIAL DAS ABELHAS: UMA LIÇAO DE ECOLOGIA 11 de junho de 2013 Greenpeace Por Rex Weyler Nós sabemos o que está matando as abelhas. O desaparecimento das abelhas em todo o mundo (ou collony colapse disorder) não é um mistério tão grande como a empresas de produtos químicos (pesticidas) reivindicam. A natureza sistêmica do problema é complexa, mas não impenetrável. Os cientistas sabem que as abelhas estão morrendo de uma variedade de fatores: pesticidas, seca, destruição do habitat, o déficit nutricional, poluição do ar, aquecimento global e assim por diante. As causas do colapso emergem e apresentam efeitos sinergisticos , mas sabemos que a humanidade é o autor do crime, e que as duas causas mais importantes parecem ser os pesticidas e a destruiçao do meio ambiente. Os biólogos descobriram mais de 150 resíduos químicos diferentes em pólen de abelha, um cocktail mortal de pesticidas de acordo com o apicultor Eric Mussen da “University of California”. As empresas químicas Bayer, Syngenta, BASF, Dow, DuPont e Monsanto dão de ombros com a complexidade sistêmica, como se o mistério fosse muito complicado. Eles não defendem nenhuma mudança na política dos pesticidas. Afinal, a venda de venenos para os agricultores do mundo é rentável. Além disso, o habitat das abelhas silvestres é reduzido a cada ano, assim como o agronegócio industrial transforma as pastagens e florestas em fazendas de monocultura, que são contaminadas com pesticidas. Para reverter o declínio das abelhas no mundo precisamos corrigir nosso sistema agrícola disfuncional e destrutivo. Desaparecimento das abelhas As Apis mellifera, abelhas produtoras de mel, nativas da Europa, África e Ásia Ocidental, estão desaparecendo em todo o mundo. Sinais de declínio também aparecem agora na abelha oriental , Apis cerana. Isso não é perda de espécies marginais de abelhas. As abelhas silvestres e-as domésticas executam cerca de 80 por cento de toda a polinização em todo o mundo. Uma única colônia de abelhas domésticas pode polinizar 300 milhões de flores todos os dias. As plantas produtoras de grãos são primariamente polinizadas pelo vento,porém as plantas produtoras de frutas, alimentos mais saudáveis, nozes e vegetais, são polinizadas por abelhas. Setenta das 100 principais culturas alimentares dos seres humanos, que são responsáveis por 90% da nutrição no mundo, são todas polinizadas por abelhas.Tonio Borg, Comissário Europeu responsável pela Política de Saúde e Defesa do Consumidor, calcula que as abelhas contribuem com mais de 22 bilhões de Euros (30.000 bilhóes de dólares) por ano para a agricultura europeia. Em todo o mundo, as abelhas polinizam alimento humano avaliado em mais de 265 bilhoes de Euros (350 bilhoes de dólares) .O colapso das abelhas é um desafio para a iniciativa humana na escala do aquecimento global, acidificação dos oceanos e da guerra nuclear. Os seres humanos não poderiam provavelmente sobreviver a um colapso total das abelhas.As abelhas operárias (fêmeas) vivem vários meses.As colônias produzem novas abelhas operárias continuamente durante a primavera e o verão e a seguir a reprodução diminui durante o inverno. Normalmente uma colmeia de abelhas ou colônia diminue de 5 a 10% durante o inverno e substitue as abelhas perdidas na primavera. Em um ano ruim uma colônia pode perder 15 a-20 % de suas abelhas.Nos EUA, onde o colapso de abelhas apareceu pela primeira vez, as perdas de inverno comumente atingiram 30 a-50% e em alguns casos mais. Em 2006, David Hackenberg, um apicultor de 42 anos, relatou uma perda de 90% de suas 3.000 colméias. Estatísticas Nacionais da Agricultura dos Estados Unidos mostram um declínio de abelhas de 6 milhões de colméias em 1947-para 2,4 milhóes de colméias em 2008, uma redução de 60%.O número de colônias comerciais de abelhas por hectare fornece uma medida crítica do potencial apícola para uso nas culturas .Nos EUA, em relaçao as culturas que necessitam de polinização pelas abelhas, o número de colônias por hectare caiu 90% comparado com 1962. As abelhas não conseguem acompanhar e compensar as taxas de perdas no inverno e de destruiçao do habitat ou meio ambiente. Europa responde e EUA hesita Na Europa, Ásia e América do Sul, as perdas anuais são inferiores ao declínio nos EUA, mas a tendência é clara, e a resposta é mais apropriada. Na Europa, Reporters do Rabobank informaram que a mortandade europeía atingiu 30 a-35% e o número de colônias, por hectare caiu 25%. Na década de 1980, em Sichuan, China, devido aos pesticidas, faltaram abelhas nos pomares de pêra e os agricultores tiveram que fazer as polinizaçoes das plantas com à mão e com espanadores.Um relatório científico da Autoridade de Segurança Alimentar Europeia determinou que três pesticidas neonicotinóides amplamente utilizados, clothianidin, imidacloprid e tiametoxam causam altos riscos à saude das abelhas. Estes pesticidas neonicotinóides utilizados no solo, nas folhas e embebidos em sementes, persistem no núcleo do cocktail de pesticidas tóxicos encontrados nas colmeias de abelhas. Um relatório científico do Greenpeace identifica prioritariamente sete pesticidas envolvidos na morte das abelha, incluindo os três neonicotinoides já mencionados mais o clorpirifós, cipermetrina, deltametrina e fipronil. Os três neonicotinóides actuam sobre o sistema nervoso dos insectos. Eles se acumulam nas abelhas individuais e dentro de colônias inteiras, incluindo no mel que as abelhas usam para alimentar as larvas jovens. Abelhas que não morrem de imediato, apresentam efeitos sub-letais sistêmicos, defeitos de desenvolvimento, fraqueza e perda de orientação. A mortandade continua deixa poucas abelhas e abelhas mais fracas , as quais precisam trabalhar muito mais para produzir mel nos ambientes precários. Estas condições se constituem em um pesadelo e condiçoes ideais para o colapso das colonias. A empresa Bayer fabrica e comercializa o imidacloprid e clothianidin e a empresa Syngenta produz o tiametoxam. Em 2009, o mercado mundial para esses três pesticidas tóxicos chegou a mais de 2 bilhões de dólares. Syngenta, Bayer, Dow, Monsanto e DuPont controlam quase 100% do mercado mundial de pesticidas e de sementes e plantas geneticamente modificadas (GM). Em 2012, um tribunal alemão processou criminalmente a empresa Syngenta por perjúrio por esconder o seu próprio relatório mostrando que seu milho transgênico havia matado uma criaçao de animais. Nos EUA, a empresa pagou 105 milhões de dolares de multa devido a uma ação coletiva por ter contaminado com o herbicida Atrazina a água potável para mais de 50 milhões de cidadãos. Agora, essas empresas poluidoras estão investindo em campanhas de vários milhões de euros para negar a responsabilidade de seus produtos como causadores do CCD ou desaparecimento das abelhas. Em maio de 2013 a Comissão Europeia reagiu, adotando uma suspensão por dois anos dos três pesticidas neonicotinóides. Os cientistas vão usar os dois anos para avaliar a taxa de recuperação das abelhas e uma proibição de longo prazo sobre estes e outros pesticidas. Enquanto isso os EUA hesitam e apoiam as empresas que produzem e comercializam os agrotóxicos mortais. Em maio de 2013 a comunidade européia tomou medidas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) aprovou os pesticidas neonicotinóides, apesar do alerta em um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA sobre os perigos do colapso das colônias de abelhas ou CCD.Também em maio deste ano o presidente Obama, assinou a infame Lei de Protecção de Monsanto, escrita por lobistas da Monsanto, que dá às empresas de biotecnologia imunidade nos tribunais federais dos Estados Unidos quanto aos danos às pessoas e ao meio ambiente causados por seus compostos comerciais. Soluções existem Ações de bom senso poderiam restaurar e proteger as abelhas do mundo. Apicultores experientes, técnicos apícolas, agricultores, fazendeiros, a Comissão Europeia e o Greenpeace apresentaram soluçoes para o desaparecimento das abelhas: -Proibir os sete pesticidas mais perigosos• -Proteger a saúde dos polinizadores, preservando os habitats ou ambientes silvestres -Restaurar a agricultura ecológica Agricultura ecológica é a nova tendência política mais abrangente que irá estabilizar a produção alimentar humana, preservar os habitats ou ambientes silvestres e proteger as abelhas. A nação do Butão tem liderado o mundo na adoção de uma política 1oo% agricola-biológica. O México proibiu o milho transgênico para proteger suas variedades nativas de milho. Em janeiro deste ano oito países europeus proibiram variedades transgênicas e a Hungria queimou mais de 1.000 hectares de milho contaminados com variedades transgênicas. Na Índia o cientista Vandana Shiva e uma rede de pequenos agricultores construíram uma resistência orgânica à agricultura industrial ao longo de duas década Agricultura ecológica ou orgânica, é claro, não é nada novo. É a maneira mais usada pelos agricultores ao longo da história humana. A agricultura ecológica resiste a danos causados por insetos, evitando grandes monoculturas e preservando a diversidade do ecossistema. A agricultura ecológica restaura os nutrientes do solo com sistemas de compostagem naturais, evita a perda de solo pela erosão eólica e hídrica e evita pesticidas e fertilizantes químicos. Ao restabelecer as populações de abelhas e as abelhas saudáveis, a agricultura ecológica melhora a polinização, que por sua vez melhora a produtividade das culturas. A agricultura ecológica aproveita dos serviços dos ecossistemas naturais, filtração de água, a polinização, a produção de oxigênio e controla as pragas e doenças. Os agricultores orgânicos têm defendido uma melhor investigação e financiamento pela indústria, pelo governo.Para os agricultores e para o público o desenvolvimento de técnicas de agricultura orgânica melhora a produção de alimentos e mantem a saúde ecológica. A revolução na agricultura iria promover dietas justas ao redor do mundo e culturas de apoio, principalmente para o consumo humano, evitando as culturas para a alimentação animal e para os biocombustíveis. Ecossistemas A situação atual das abelhas serve como um aviso de que nós ainda não entendemos muito bem a ecologia. Agricultura ecológica é parte de uma mudança de paradigma maior na consciência humana. Os denialistas corporativos aparecem como os inquisidores do Papa ao redor de 1615, que se recusavam a olhar pelo telescópio de Galileu para ver as luas de Júpiter. Os denialistas de hoje se recusam a reconhecer que os sistemas da Terra operam dentro dos limites reais. No entanto, a religião do Estado, neste caso, é o dinheiro, e a religião do Estado não vai permitir isso. Os denialistas apegam-se ao direito presumido de consumir, gastar e destruir a grande generosidade da Terra para os lucros privados. Mas hordas de dinheiro não vao reverter a extinção, restaurar os solos perdidos ou curar as colônias de abelhas do mundo. Um grande acerto de contas aguarda a humanidade se não formos capazes de despertar de nossas ilusões. Sistemas delicadamente equilibrados da Terra podem atingir pontos de ruptura e colapso. As abelhas, por exemplo, trabalham dentro de uma gama limitada de retornos marginais sobre a energia que exercem para recolher alimentos para suas colônias. Quando a morte de abelhas no inverno crescer de 10% para 50% cento, as abelhas restantes ficarem enfraquecidas por toxinas, e os habitats ou ambientes silvestres selvagens forem reduzidos, a ecológia de retorno de energia pode ser reduzida a zero. As abelhas sobreviventes gastarão mais energia do que o retorno em mel. Mais abelhas morrerão, alcancaráo menos maturidade e a colônia inteira entra em colapso. Esta crise é uma lição de ecologia fundamental. Rachel Carson alertou sobre estes constrangimentos sistêmicos, há 50 anos. Ecologistas e ambientalistas têm alertado para os limites desde então. O colapso das abelhas na colônia junta-se agora ao aquecimento global, a destruição das florestas e extinção de espécies entre as nossas necessidades ecológicas emergrenciais mais urgentes. Salvar as abelhas do mundo parece ser um elo necessário para restaurar o equilíbrio ecológico da Terra. ------------------------------------------------------------------------ CONTINUACAO DO TEXTO ORIGINAL: The chemical companies Bayer, Syngenta, BASF, Dow, DuPont and Monsanto shrug their shoulders at the systemic complexity, as if the mystery were too complicated. They advocate no change in pesticide policy. After all, selling poisons to the world’s farmers is profitable. Furthermore, wild bee habitat shrinks every year as industrial agribusiness converts grasslands and forest into monoculture farms, which are then contaminated with pesticides. To reverse the world bees decline, we need to fix our dysfunctional and destructive agricultural system. Bee Collapse Apis mellifera—the honey bee, native to Europe, Africa and Western Asia—is disappearing around the world. Signs of decline also appear now in the eastern honey bee, Apis cerana. This is no marginal species loss. Honey bees—wild and domestic—perform about 80 percent of all pollination worldwide. A single bee colony can pollinate 300 million flowers each day. Grains are primarily pollinated by the wind, but the best and healthiest food—fruits, nuts and vegetables—are pollinated by bees. Seventy out of the top 100 human food crops, which supply about 90 percent of the world’s nutrition, are pollinated by bees. Tonio Borg, European Commissioner for Health and Consumer Policy, calculates that bees “contribute more than €22 billion ($30 billion U.S. dollars) annually to European agriculture.” Worldwide, bees pollinate human food valued at more than €265 billion ($350 billion). The bee collapse is a challenge to human enterprise on the scale of global warming, ocean acidification and nuclear war. Humans could not likely survive a total bee collapse. Worker bees (females) live several months. Colonies produce new worker bees continuously during the spring and summer, and then reproduction slows during the winter. Typically, a bee hive or colony will decline by five to 10 percent over the winter and replace those lost bees in the spring. In a bad year, a bee colony might lose 15-20 percent of its bees. In the U.S., where bee collapse first appeared, winter losses commonly reached 30-50 percent and in some cases more. In 2006, David Hackenberg, a bee keeper for 42 years, reported a 90 percent die-off among his 3,000 hives. U.S. National Agriculture Statistics show a honey bee decline from about 6 million hives in 1947 to 2.4 million hives in 2008, a 60 percent reduction. The number of working bee colonies per hectare provides a critical metric of crop health. In the U.S., among crops that require bee pollination, the number of bee colonies per hectare has declined by 90 percent since 1962. The bees cannot keep pace with the winter die-off rates and habitat loss. Europe Responds, U.S. Dithers In Europe, Asia and South America, the annual die-off lags behind the U.S. decline, but the trend is clear, and the response is more appropriate. In Europe, Rabobank reported that the annual European die-offs have reached 30-35 percent and that the colonies-per-hectare count is down 25 percent. In the 1980s, in Sichuan, China, pear orchard pesticides obliterated local bees, and farmers must now pollinate crops by hand with feather dusters. A European Food Safety Authority scientific report determined that three widely used pesticides—nicotine-based clothianidin, imidacloprid and thiametoxam—pose “high acute risks” for bees. These neonicotinoid pesticides—used in soils, on foliage and embedded in seeds—persist at the core of the toxic pesticide cocktail found in bee hives. A Greenpeace scientific report identifies seven priority bee-killer pesticides—including the three nicotine culprits—plus clorpyriphos, cypermethrin, deltamethrin and fipronil. The three neonicotinoids act on insect nervous systems. They accumulate in individual bees and within entire colonies, including the honey that bees feed to infant larvae. Bees that do not die outright, experience sub-lethal systemic effects, development defects, weakness and loss of orientation. The die-off leaves fewer bees and weaker bees, who must work harder to produce honey in depleted wild habitats. These conditions create the nightmare formula for bee colony collapse. Bayer makes and markets imidacloprid and clothianidin; Syngenta produces thiamethoxam. In 2009, the world market for these three toxins reached over $2 billion. Syngenta, Bayer, Dow, Monsanto and DuPont control nearly 100 percent of the world market for genetically engineered (GE) pesticides, plants and seeds. In 2012, a German court criminally charged Syngenta with perjury for concealing its own report showing that its genetically modified corn had killed livestock. In the U.S., the company paid out $105 million to settle a class-action lawsuit for contaminating the drinking water for more than 50 million citizens with its “gender-bending” herbicide Atrazine. Now, these corporate polluters are waging multi-million-euro campaigns to deny responsibility for bee colony collapse. In May, the European Commission responded, adopting a two-year ban on the three neonicotinoid pesticides. Scientists will use the two years to assess the recovery rate of the bees and a longer-term ban on these and other pesticides. Meanwhile, the U.S. dithers and supports the corporations that produce and market the deadly pesticides. In May, as European nations took action, the U.S. Environmental Protection Agency (EPA) approved the neonicotinoid pesticides, in spite of a U.S. Department of Agriculture report warning about the dangers of the bee colony collapse. Also in May, President Obama, signed the now infamous “Monsanto Protection Act“—written by Monsanto lobbyists—that gives biotech companies immunity in federal U.S. courts from damages to people and the environment caused by their commercial compounds. Solutions Exist Common sense actions could restore and protect the world’s bees. Experienced bee keepers, apiculturists, farmers, the European Commission and the Greenpeace report, Bees in Decline have outlined these solutions: • Ban the seven most dangerous pesticides • Protect pollinator health by preserving wild habitat • Restore ecological agriculture Ecological farming is the over-arching new policy trend that will stabilize human food production, preserve wild habitats and protect the bees. The nation of Bhutan has led the world in adopting a 100 percent organic farming policy. Mexico has banned GE corn to protect its native corn varieties. In January, eight European countries banned GE crops, and Hungary has burned over a 1,000 acres of corn contaminated with GE varieties. In India, scientist Vandana Shiva and a network of small farmers have built an organic farming resistance to industrial agriculture over two decades. Ecological or organic farming, of course, is nothing new. It is the way most farming has been done throughout human history. Ecological farming resists insect damage by avoiding large monocultures and preserving ecosystem diversity. Ecological farming restores soil nutrients with natural composting systems, avoids soil loss from wind and water erosion, and avoids pesticides and chemical fertilizers. By restoring bee populations and healthier bees, ecological agriculture improves pollination, which in turn improves crop yields. Ecological farming takes advantage of the natural ecosystem services, water filtration, pollination, oxygen production and disease and pest control. Organic farmers have advocated better research and funding by industry, government, farmers and the public to develop organic farming techniques, improve food production and maintain ecological health. The revolution in farming would promote equitable diets around the world and support crops primarily for human consumption, avoiding crops for animal food and biofuels. Ecosystems The plight of the bees serves as a warning that we still may not quite understand ecology. Ecological farming is part of a larger paradigm shift in human awareness. The corporate denialists appear just like the Pope’s shrouded inquisitors in 1615, who refused to look through Galileo’s telescope to see the moons of Jupiter. Today’s denialists refuse to recognize that Earth’s systems operate within real limits. However, the state religion in this case is money, and the state religion won’t allow it. The denialists cling to the presumed right to consume, hoard, and obliterate Earth’s great bounty for private profits. But hoards of money won’t reverse extinction, restore lost soils or heal the world’s bee colonies. A great reckoning awaits humanity if we fail to awaken from our delusions. Earth’s delicately balanced systems can reach tipping points and collapse. Bees, for example, work within a limited range of marginal returns on the energy they exert to collect nutrition for their colonies. When winter bee deaths grow from 10 percent to 50 percent, the remaining bees are weakened by toxins, and the wild habitats shrink that thin, ecological margin of energy return can be squeezed to zero. Surviving bees expend more energy than they return in honey. More bees die, fewer reach maturity and entire colonies collapse. This crisis is a lesson in fundamental ecology. Rachel Carson warned of these systemic constraints 50 years ago. Ecologists and environmentalists have warned of limits ever since. Bee colony collapse now joins global warming, forest destruction and species extinctions among our most urgent ecological emergencies. Saving the world’s bees appears as one more necessary link in restoring Earth to ecological balance.
Posted on: Mon, 02 Dec 2013 17:54:20 +0000

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