COMO SE FABRICAM…SINAIS DE “RECUPERAÇÃO” À CUSTA DE QUALQUER COISA…MENOS JUSTA… …A PROPÓSITO…DO “ATIRAR AREIA PARA OS OLHOS” DAS PESSOAS…PARA O PM O “ESFORÇO ESTÁ A VALER A PENA”. PORTAS GARANTE QUE HÁ SINAIS DE RECUPERAÇÃO…SÓ NÃO DIZ QUEM É QUE ESTÁ A GANHAR COM A RECUPERAÇÃO… "Uns vão bem e outros mal" …AS EXPORTAÇÕES SUBIRAM MAS NÃO TROUXERAM EMPREGO… …POUCOS NOVOS EMPREGOS E MUITO BARATOS… Com aparente ganho de competitividade. Aparente, diz a Moody"s, pois baseia-se no desemprego e na redução dos salários, sem progresso técnico nem avanço de todos os outros fatores que geram ganhos de produtividade sustentáveis. …PAÍS MAIS PRODUTIVO À CUSTA DE MENOS EMPREGO E SALÁRIOS…E OUTRAS “CRIATIVIDADES” CONTABILÍSTICAS… …Economistas da MOODY´S põem o dedo na ferida… COMO SE FABRICAM…SINAIS DE “RECUPERAÇÃO” À CUSTA DE QUALQUER COISA…MENOS JUSTA… Da Contabilidade e Gestão…aprendi no Ensino Técnico. PRODUTIVIDADE DE UMA EMPRESA…Trata-se de uma razão entre a PRODUÇÃO REALIZADA e os FACTORES UTILIZADOS NESSA PRODUÇÃO. …EXEMPLO…de GANHO DE PRODUTIVIDADE APARENTE… Suponhamos que na PRODUÇÃO de 100 000 unidades monetárias de X foram utilizadas 30 horas de trabalho a 500 u.m. cada. Então viria: PRODUTIVIDADE DO TRABALHO = 100 000 / 15 000 = 6,6 Suponhamos que na PRODUÇÃO de 100 000 unidades monetárias de X foram utilizadas 30 horas de trabalho a 300 u.m. cada. Então viria: PRODUTIVIDADE DO TRABALHO = 100 000 / 9 000 = 11,1 …Ou seja 6,6 / 11,1 unidades monetárias do produto por cada unidade monetária de SALÁRIOS… …EXEMPLO…de GANHO DE PRODUTIVIDADE APARENTE… Com menor nível de Amortizações e Depreciações As amortizações e reintegrações INSUFICIENTES conduzem a CUSTOS INFERIORES AOS REAIS e a SOBREVALORIZAÇÃO dos RESULTADOS…fazendo com que a EMPRESA distribua NÃO LUCROS mas PARTE DO SEU CAPITAL FIXO…se isto acontecer a empresa pode não ter possibilidades financeiras no momento da substituição das imobilizações. …O OUTRO LADO… …A empresa pode dispor de RESERVAS OCULTAS…quando se criam PROVISÕES DESNECESSÁRIAS ou se AVALIAM INSUFICIENTEMENTE as EXISTÊNCIAS… Da Economia Política aprendi no Ensino Técnico. Se ao aumento do produto total não corresponder UM AUMENTO REAL da sua REDISTRIBUIÇÃO, se a POLÍTICA ADOPTADA quanto a esta não ALTERAR as DISCREPÂNCIAS SOCIAIS que existam, se esse acréscimo se fizer por exemplo através de INVESTIMENTOS OPERADOS na ECONOMIA NACIONAL por CAPITAIS ESTRANGEIROS que graças à sua posição mais ou menos dominante irão retirar, a prazo mais ou menos longo, ao PAÍS a sua capacidade reinvestidora, então estará encapotada por números enganadores uma situação de REAL RETROCESSO. Desde 2003 - já encerraram - em Portugal, cerca de 200 Empresas - dos mais diversos sectores por motivo da deslocalização. Um em cada quatro postos de trabalho eliminados em Portugal no âmbito de operações de reestruturação diz respeito a deslocalizações de empresas. A taxa é três vezes mais alta em Portugal do que na União Europeia. O crescimento económico deverá ser analisado em moldes de comparações INTERTEMPORAIS e INTERPAÍSES, não esquecendo os modelos de relações internacionais entre nações condicionando essas mesmas relações. A evolução económica necessita fundamentalmente dum processo equilibrado de restruturação dos sectores da produção tomando em linha de conta o peso específico de cada no conjunto global da economia nacional. As diferentes formas como foram encarados objectivos e prioridades de desenvolvimento, associadas a possibilidades internas ou externas de desenvolvimento tecnológico motivou a gradual acentuação de desiquilíbrios internacionais (e regionais, dentro de cada país). O facto é que as economias que não quiseram, não puderam ou não souberam encarar a teoria económica nos seus métodos fundamentais de desenvolvimento equilibrado, se defrontam HOJE COM GRAVES PROBLEMAS. No caso PORTUGUÊS aponta Miriam H. Pereira "Assimetrias de Crescimento" que no século passado a sociedade portuguesa assistiu a um fenómeno de desenvolvimento do sector agrícola que atingiu valores óptimos, mas posteriormente estrangulado pela ausência de desenvolvimento paralelo do sector secundário que lhe permitisse, após a primeira fase de arranque, o prosseguimento dessa evolução no contexto nacional global. "Uns vão bem e outros mal" ESTA É A REALIDADE PORTUGUESA - DESEMPREGO - TRABALHO PRECÁRIO OU TRÁFICO HUMANO Mais de metade da força de trabalho em Portugal é precária ou desempregada As novas regras da exploração: o trabalho precário ou pagar para trabalhar. …MAIS DESIGUALDADES SOCIAIS…POBREZA… …Desigualdade social em Portugal: ricos são muito ricos, pobres são muito pobres… …Desigualdades sociais em Portugal agravaram-se cinco vezes mais do que na Zona Euro… … VOLTA A CARIDADE EM NOME DA COESÃO NACIONAL… …ATRASO ECONÓMICO… …DESEMPREGO BATE RECORDES… …HÁ CADA VEZ MAIS CASAIS DESEMPREGADOS… …EMIGRAÇÃO… …PORTUGAL… UM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO?
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 12:03:24 +0000
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