CPI do MMN Em nome de mostrar serviço, alguns deputados podem enterrar nossos sonhos A ideia de aprovar uma CPI da Câmara Federal, para investigar as empresas de MMN e as ações de investigação e até judiciais, pode ser um tiro no pé das empresas de MMN e dos divulgadores. Eu conheço, há dez anos, o parlamento, sei como ele funciona. Alguns políticos, às vezes, fazem discurso valente, mas, depois, podem negociar a alma do povo, em nome de um apoio financeiro, o engavetamento de um processo judicial. Uma CPI pode durar meses e até anos. Enquanto isso, o judiciário pode argumentar que não pode decidir no meio do fogo de uma CPI. Alguns políticos podem querer aproveitar a CPI para desestabilizar adversários, fazer política, e não esclarecer e ajudar o MMN. Uma CPI que mexa com o judiciário pode produzir um poderoso corporativismo e sepultar qualquer tentativa de queda de Liminar ou de vitória no mérito das ações já em curso contra as empresas de MMN. Pode acontecer o mais trágico: não tendo coragem de enfrentar os homens de toga, alguns políticos, para não desmoralizar a CPI, irão atrás de alguns bodes expiatórios, que podem ser empresas ou divulgadores. Há dezenas de empresas com fachadas de MMN. Elas serão utilizadas como bobos da corte para um possível carnaval da CPI, manchando a imagem das empresas sérias. Essas empresas devem ser investigadas pela justiça e não utilizadas para destruir as empresas de MMN sérias, que estão nascendo e podem morrer no meio da guerra política de uma CPI. O político que quiser ajudar: defenda a queda das Liminares e exija uma investigação isenta da justiça. Dê entrevistas, assine nosso projeto de lei (em construção), fale na tribuna, participe de nossas manifestações. Para ser mais franco: a maioria absoluta dos deputados do Brasil não tem coragem de investigar o Judiciário e o Ministério Público. Pode sobrar injustiça parlamentar para quem anda em busca de justiça.
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 04:16:42 +0000
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