Candidatura de Marina é pela #Rede, pela democracia e pela - TopicsExpress



          

Candidatura de Marina é pela #Rede, pela democracia e pela sustentabilidade Estou embarcando agora para Brasília, onde devo colaborar com o grupo que está discutindo sobre o futuro político de Marina Silva, após o Tribunal Superior Eleitoral ter rejeitado ontem o registro da Rede. Vale esclarecer: o que perdemos no TSE foi apenas a possibilidade de lançar candidatos em 2014. A Rede é um fato inexorável e vai prosseguir. Já Marina terá que tomar uma importante decisão até amanhã. Ela carrega a responsabilidade de representar o anseio de milhões de brasileiros pela sustentabilidade e por uma nova forma de se fazer política. Sem ela, cai a qualidade do debate, cai a quantidade de opções, cai as chances de termos dois turnos e, assim, a possibilidade de uma eleição “democraticamente democrática”. Se o que pedimos na criação da Rede foi a “democratização da democracia”, é esse princípio que deve nos guiar agora. Por isso, torço para que Marina coloque seu nome à disposição para a Presidência da República. Na eleição de 2010, com mais de 20 milhões de votos, ela foi responsável pela viabilização do segundo turno, que deu mais tempo e condições para a escolha do próximo presidente do país. Agora é o momento de colocar em prática uma tese que já está sendo testada aqui no meu mandato de vereador: a candidatura avulsa. Depois de ter uma votação expressiva como candidato ao Senado, desejava atuar na vida pública em São Paulo, mas a formação de um novo partido ainda estava prematura em 2011. O convite do PPS, que busca a sua renovação, veio em completa sintonia com os valores que já explorávamos no Movimento pela Nova Política: uma atuação independente. Vocês que acompanham meu mandato sabem que atuo de forma independente e suprapartidária, votando projetos conforme sua relevância (e não conforme a autoria) e conversando com a base do governo e com a oposição, especialmente através da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade. Participo do PPS também pelo diretório nacional e procuro atuar como propulsor da sustentabilidade. Desde a minha filiação, estabeleci que, como um dos fundadores da Rede, migraria para o novo partido assim que ele fosse registrado - um acordo que nunca gerou constrangimentos. Graças a essa experiência, tenho segurança para apoiar a filiação de Marina neste partido como candidata avulsa. O termo “avulso” gerou polêmica na imprensa quando foi incorporada ao estatuto da Rede - mesmo documento que prevê a extinção do “partido”. É porque, na verdade, o movimento carrega o DNA de um “anti-partido”. E entrará no sistema eleitoral como o vírus programático que propõe o novo e o ético - assim, não é de se estranhar que se apresentaram tantas dificuldades para nosso registro! Até lá, Marina terá a oportunidade de mostrar que está a serviço de um desafio muito maior que os partidos: a sustentabilidade. Em tempo de mudanças climáticas e tragédias assinadas pelo próprio governo federal - como o Código Florestal e Belo Monte, estamos todos carentes de uma visão estratégica que contemple nossas necessidades econômicas, sociais e ambientais. O prazo pode ser eleitoral, mas é a sustentabilidade que não pode esperar.
Posted on: Fri, 04 Oct 2013 22:41:42 +0000

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