Cap 17 - Deus Quer Pentecostalimo? Os Dons Espirituais Bíblicos - TopicsExpress



          

Cap 17 - Deus Quer Pentecostalimo? Os Dons Espirituais Bíblicos - Temporários 2.4.2.2.4. Palavra da ciência “Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;” (I Co 12:8). Este era a habilidade de saber e entender a vontade de Deus, tal conhecimento não era dado por estudo e sim por revelação divina, para melhor exemplificar usemos o Velho Testamento também, Eliseu soube que Geazi aceitara dinheiro de Naamã (II Rs 5:20-27), bem como soube dos planos de Ben-Hadade (II Rs 6:8-12), Pedro soube da armação de Ananias (At 5:3,4), Paulo soube do naufrágio (At 27:21-24), este dom não permanece hoje (I Co 13:8), ele passou a ser inoperante com fim do Novo Testamento, o que aconteceu em cerca do ano de 96: A palavra da ciência é o poder de comunicar informação que foi divinamente revelada, isso é ilustrado no uso de Paulo de expressões como: “eis que vos digo um mistério” (I Co 15:51), e “dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor:” (I Ts 4:15), nesse sentido primário de transmitir novas verdade, a palavra da ciência cessou porque a fé cristã já foi uma vez entregue aos santos (Jd 1:3), o corpo das doutrinas cristã está completa . 2.4.2.2.5. Discernimento de espíritos “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.” (I Co 12:10). Era um julgamento por evidência se o espírito era ou não de Deus, devemos lembrar que os profetas falavam por revelação, por isso, sempre era possível ter falso profeta infiltrado, exemplos do uso deste dom: Pedro (At 8:18-23) e Paulo (At 13:9-11), este dom também não mais é necessário, já que como a Bíblia está completa basta comparar uma pregação ou uma aula com a Bíblia, e isso é tarefa de cada um: Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. (Hb 5:11-14). 2.4.2.2.6. Curas “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;” (I Co 12:9). Este dom independia da fé da pessoa a ser curada (At 3:11; 5:12-16; 8:5-7; 19:11,12; 20:6-12), eram notadamente sinais (Mc 16:17-20) para credenciar a pregação apostólica (Hb 2:3,4), este dom não era para durar toda a vida eclesiástica, com o advento da Bíblia ele não mais existe, situação similar houve com Israel: “e cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do fruto da terra, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano comeram dos frutos da terra de Canaã.” (Js 5:12), se eles iam comer o fruto de Canaã não era mais necessário o maná, na própria Bíblia, há exemplos mostrando o fim deste dom, este, em especial, por ser um sinal cessou antes de outros dons, caso contrário, por qual motivo nenhum dos apóstolos curou Timóteo (I Tm 5:23)? O mesmo se aplica a Epafrodito (Fp 2:25-30) e a Trófimo (II Tm 4:20). Ainda há de salientar características do dom de cura, da época bíblica, eles, os possuidores do dom, curavam onde quer que desejassem, curavam todo tipo de doença, e não somente os mais simples, inclusive ressuscitando pessoas mortas há horas ou dias (Mc 5:41; Lc 7:14; Jo 11:44; At 9:40; 20:9-12), curavam por completo (Mt 8:13; Mc 5:29; Lc 5:13; 17:14; Jo 5:9; 9:1-7; At 3:6-8), curavam a todos que e não somente a alguns: “e, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava.” (Lc 4:40), “e até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.” (At 5:16), “feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam.” (At 28:9), sendo muitas vezes que a cura independia da fé do curado (At 3:11; 5:12-16; 8:5-7; 19:11,12; 20:6-12) e era de modo simples, sem shows ou espetáculo, pois se dava geralmente com um toque ou a simples palavra (Mt 8:13; Mc 5:29; At 3:6-8; 9:34; 28:8). Aproveitando o assunto cura, que é de doença, nem toda doença é por causa do pecado não confessado, menos ainda por falta de fé, basta lembrar dos casos de Jó e Paulo, o Senhor Jesus também falou algo a respeito, sobre o cego de nascença Ele explicou aos discípulos: “e os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (Jo 9:2,3), por isso, nem toda doença tem relação direta com o pecado, embora muitas delas sejam devido ao pecado (Rm 6:23), à correção de Deus, para a correção dos pecados (Nm 12; Dt 28:20-22; II Rs 5; Sl 119:67; I Co 5:5; 11:30; Tg 5:14,15), para tanto Ele pode até Se servir do inimigo (Lc 13:11-13; II Cor 12:7), que sempre estará sob Sua soberania (Ex 4:11). Em relação ao crente doente, ele deve ir ao médico e se submeter ao tratamento, muitos dirão que isso é falta de fé, mas não é, o grande detalhe é que antes, durante e depois da era apostólica, a fé do crente precisa estar em Deus e não no remédio utilizado, lembrando que sobre a mão do médico está a do Senhor; Deus curou a Ezequias, com remédio da época: “e dissera Isaías: Tomem uma pasta de figos, e a ponham como emplastro sobre a chaga; e sarará.” (Is 38:21), Timóteo foi exortado a fazer uso do tratamento médico da época: “não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.” (I Tm 5:23), e o próprio Senhor Jesus disse: “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.” (Mt 9:12): Crentes hoje carentes do dom da cura que os apóstolos possuíam no tempo que a igreja do Novo Testamento estava na infância, atualmente quando os crentes oram em fé e esperam a resposta divina, eles freqüentemente aprendem que a cura não tem acontecido, Deus pode escolher curar a pessoa por meio de remédio e cuidados físicos ou absolutamente não curar, esses crentes, que oram pela doença e vêem a restauração da saúde não deve se gloriar em ter o dom de cura, quando não é a imediata respostas, eles devem continuar orando e não parar de pedir ajuda em tempo de necessidade (Hb 4:16); a cura acontece porque Deus responde a oração oferecida pelo crente em oração, crentes reconhecem que Deus faz milagres de cura de doenças em resposta a orações, eles exercitam o poder da oração sabendo que “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5:16) . 2.4.2.2.7. Milagres “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28). Milagres são “de acordo com as Escrituras, atos sobrenaturais que ocorrem contrário às leis da natureza, Deus temporariamente intervêm na natureza para fazer milagres, o homem é o instrumento e Deus o agente. ”, milagre “pode se referir ao exorcismo de demônio (At 19:12) ou induzir debilidade física (At 13:11) ou até mesmo doença (At 5:5,9). ”. Na Bíblia, os períodos de milagres foram três: o de Moisés e Josué (Ex 4:1-5; 7:3; Js 1:5), Elias e Eliseu (I Rs 18:36,37) e do Senhor Jesus e apóstolos (Jo 20:30,31; At 2:22), o propósito dos milagres eram introduzir novas revelações, neste diapasão, Moises introduziu a lei, o tabernáculo e o sacerdócio e todo o Pentateuco, exceto Gênesis, foi feito para trazer novas revelações a Israel, Elias e Eliseu reviveram a era profética no momento de drástico declínio espiritual, e o Mestre trouxe o Novo Testamento; o segundo aspecto era autenticar o mensageiro, como enviado por Deus: Moisés (Ex 4:1-8), Josué (Js 3:7), Elias (I Rs 7:24), Eliseu (II Rs 2:15), Cristo (Jo 10:25) e os apóstolos (II Co 12:12) foram autenticados pelos milagres realizados; por fim, para instruir os observadores: quanto a Moisés, faraó e o mundo aprenderam a realidade do poder de Deus de Israel (Ex 5:2; 9:27,28; 10:16,17), em contraste com os deuses locais, pois cada uma das 10 pragas tiveram esse propósito; no tempo de Elias, Israel aprendeu que precisava voltar-se para Deus (I Rs 18:36-39), ao Verdadeiro Deus e abandonar o culto a baal, o Mestre mostrou a Israel que Ele é o Messias (Mt 8:26), os apóstolos mostraram a Israel e a igreja que era para acreditar na autoridade deles, bem como receberem a salvação oferecida por Cristo. Hoje o dom cessou, já que o Novo Testamento já foi completado, devemos lembrar que milagres não são provas finais da verdade (Mt 7:21-23), a veracidade de um pregador hoje está ligada à sua fidelidade a Bíblia, quanto mais fiel melhor ele será; na Bíblia ainda há a advertência quanto alguns milagres (II Ts 2:8-12; Ap13:13-15), alguns pensam que operar milagres fariam com que a mensagem do evangelho fosse mais eficiente, mas isso nada mais é que um engano, observemos a lição: E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lc 16:27-31). Esta passagem responde a uma indagação recorrente, pois alguns acreditam que o fato de ter milagres farão com que as pessoas se convertam, pensam até no caso de Filipe em Samaria (At 8:13), mas isso não é fato, pois Filipe pregou e várias pessoas foram convertidas pela pregação dele, um deles o eunuco (At 8:30-36), em adição, a isso, a passagem ensina que mesmo se Deus mandasse alguém dentre os mortos, portanto, um milagre, já que precisaria ressuscitar alguém, mesmo assim os irmãos do rico não iriam crer, pois se não escutam Moisés e os profetas, expressão que significa o Velho Testamento, que era a Bíblia até então, não ouviriam mesmo havendo milagre, portanto, para que alguém se converta o que é necessário é a pregação do evangelho: “porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Rm 1:16). 2.4.2.2.8. Línguas (Mc 7:33,35; 16:17; Lc 1:64; 16:24; At 2:3,4,11,26; 10:46; 19:6; Rm 3:13; 14:11; I Co 12:10,28,30; 13:1,8; 14:2,5,6,9,13,14,18,19,22,23,26,27,39; Fp 2:11; Tg 1:26; 3:5,6,8; I Pd 3:10; I Jo 3:18; Ap 5:9; 7:9; 10:11; 11:9; 13:7; 14:6;16:10; 17:15). “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (I Co 12:28). Como não poderia ser diferente, a própria Bíblia define o significado da palavra língua, a palavra grega “glossa”, que é “1) língua como membro do corpo, orgão da fala, 2) língua, 2a) idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações. ”, palavra que é traduzida por língua, aparece 50 vezes, no Novo Testamento, são as referências acima, quando não se refere ao órgão do corpo chamado língua (16 vezes), refere-se tanto a um grupo étnico ou aos idiomas humanos (33 vezes), por tal razão, este dom sempre se referia a língua humana real e conhecida, só há uma referência distinta, que é a que se refere à língua de fogo na descida do Espírito. Para melhor corroborar que tais línguas eram conhecidas, a expressão usada ajuda, pois é dito variedade de línguas (I Co 12:10,28), expressão que aparece outras vezes, há várias espécies de peixes (Mt 13:47), várias castas de demônios (Mt 17:21), bem como tipos de vozes (I Co 14:10), no entanto, todos são peixes, demônios e vozes respectivamente, portanto, mesmo as variadas línguas era línguas também, o verdadeiro dom de línguas consistia em, sem jamais ter estudado, falar uma língua ou dialeto o qual era anteriormente completamente desconhecido para aquele que falava, mas conhecido por algum grupo étnico daquela época. Outra coisa curiosa é a importância das línguas, em I Co 14, há 4 pontos positivos e 15 negativos sobre línguas e seu uso em culto público, os positivos são: fala a Deus (v.1), edifica a si mesmo (v.4), o espírito ora (v.15), são sinais para os incrédulos (v.22), mas em contrapartida: ninguém as entende (v.2), não edifica a igreja (v.4), profecia é superior (v.5), são sem proveito não havendo intérprete (v.5), são incompreensíveis (v.9), serviam somente com intérprete (v.13), a mente fica infrutífera (v.14), não há participação de outros (v.16), não dá instrução (v.17), é preferível 5 palavras com entendimento a dez mil em línguas (v.19), línguas eram sinais para incrédulos (v.22), podem criar escândalo (v.23), a profecia é muito superior (v.24), proibidas sem intérpretes (v.28), têm de ser controladas (v.32), podem criar confusão (v.33), as mulheres eram proibidas de falar (v.34,35). O falar novas línguas só ocorreu três vezes no Novo Testamento: na descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2:4), em Cesaréia na casa de Cornélio (At 10:46), após a imposição de mãos de Paulo sobre os 12 discípulos em Éfeso (At 19:6), em várias outras ocasiões, mesmo especiais, não houve nenhuma ocorrência, por exemplo, quando Jesus soprou o Seu Espírito sobre os Seus discípulos (Jo 20:21,22), nas conversões do eunuco (At 8:35-39) e de Paulo (At 9:1-9), do carcereiro (At 16:30-34), no batismo de Lídia (At 16:13-15). As três ocorrências, da habilidade para novas línguas, já estavam estabelecidas “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8), e aconteceu em Jerusalém (At 1:8), bem como em Cesaréia (território da Judéia) (At 10:46) e em Éfeso (aos confins da terra) (At 19:6). No dia de Pentecostes se cumpriu uma profecia de João Batista (Lc 3:16), bem como a de Joel (Jl 2:28-32), na ocasião Pedro textualmente falou que era o cumprimento profético (At 2:6-8), na oportunidade, os que falaram foram os apóstolos, o propósito daquele acontecimento foi duplo, ser um sinal aos judeus e para pregar aos judeus que viviam fora de Jerusalém. O segundo aconteceu três anos depois quando Pedro foi enviado a pregar a Cornélio, um centurião romano, este episódio representa a vinda do Espírito Santo sobre os gentios, a fala em línguas foi um sinal aos judeus presentes que tinham ido com Pedro (At 10:45,46 cf At 11:12), que voltaram e testificaram na igreja em Jerusalém o que Deus fizera entre os gentios, ou seja, que os gentios receberam o Espírito igual aos judeus. Vinte e dois anos depois, ocorreu o último registro do dom de línguas, havia uns 12 discípulos, de João Batista, na cidade de Éfeso, a quem Paulo perguntou sobre o Espírito Santo e eles desconheciam, pois só conheciam o batismo de João, e Paulo estendeu as mãos eles receberam o Espírito e falaram em línguas (At 19:1-7), novamente este é um sinal para os judeus da sinagoga (At 19:8), que o Senhor Jesus é o Messias, a pregação durou cerca de três meses (At 19:9), e os convertidos disseminaram o evangelho: “e durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.” (At 19:10), para que se cumprisse a Palavra em: “mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8). O propósito do dom de línguas era tríplice advertir aos judeus incrédulos, conformar a pregação com sinais e credenciar os apóstolos como enviados por Deus. O profeta Isaías pregou aos judeus, em hebraico, e os avisou para que o povo se convertesse, como isso não aconteceu Deus mandou o profeta dizer: “assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.” (Is 28:11), este era para que eles se arrependessem, a seguir tem um quadro, que mostra bem o fato da língua ser um sinal. Sumarizando as ocorrências de línguas no Velho Testamento, ela tem o caráter de advertência ao povo de Israel, quatro são os anúncios: a) Deus tem a mensagem para o povo, b) o povo recusa ouvir a mensagem, c) Deus envia a língua como sinal de um julgamento vindouro, d) por fim há a dispersão, para melhor exemplificar, vejamos alguns eventos: 1) a torre de babel (Gn 11): a mensagem de Deus (Gn 9:1), o povo desobedece (Gn 11:4), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Gn 11:7), por fim, a dispersão (Gn 11:8); 2) desobediente Israel (Dt 28): a mensagem de Deus (Dt 28:1), o povo desobedece (Dt 28:15), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Dt 28:49), por fim, a dispersão (Dt 28:64); 3) língua babilônica (Jr 3-5): a mensagem de Deus (Jr 3:22), o povo desobedece (Jr 5:3), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Jr 5:15), por fim, a dispersão (Jr 5:19); 4) língua assíria (Is 28): a mensagem de Deus (Is 28:1-12), o povo desobedece (Is 28:13), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Is 28:11), por fim, a dispersão (Is 28:13); 5) línguas em Israel: a mensagem de Deus (Mt 11:28, At 2:11,38,39), o povo desobedece (Mc 23:35), Deus envia a língua como sinal de julgamento (Mt 23:38; 24:2; ), por fim a dispersão (Lc 21:20-24). O segundo motivo era confirmar a pregação (Mc 16:17-20), como o Novo Testamento é uma nova revelação de Deus houve a necessidade dela ser autenticada, ou seja, provada de que era de Deus (At 2:43; 4:33; 5:12-16; 19:11): Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? (Hb 2:3,4). O terceiro é autenticar o mensageiro, mostrando assim que ele vem da parte de Deus: “este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” (Jo 3:2), “os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.” (II Co 12:12). A natureza da língua é de sinal e isso ainda tem a nos dizer, pois se é não é para nós, os gentios, e sim para os judeus: “porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;” (I Co 1:22): Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. (I Co 14:21,22). De acordo com a regra hermenêutica da primeira menção, os sinais são dados para que os judeus creiam (Ex 4:1-8), eles fazem separação entre os judeus e os gentios (Ex 8:22,23), o sinal é para que o judeu possa ver e crer (Ex 19:9 Is 41:17-20), os milagres de Cristo foram sinais aos judeus (Jo 11:41-48; 13:19), a nós gentios não há sinal (I Co 1:22,23; 13:8), e o único sinal dado à nossa geração é o do profeta Jonas (Mt 16:1-4; Mc 8:11-13; Lc 11:29,30), em outras palavras, a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Dom de língua que cessou, como veremos adiante, uma das provas é que ele só é mencionado em três livros do Novo Testamento, que foram dos primeiros a serem escritos, nas menções posteriores de dons ela é omitida, é só comparar com Rm 12:6-9; Ef 4:11. 2.4.2.2.9. Interpretação de línguas “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.” (I Co 12:10). É o dom, dado pelo Espírito, para alguém, mesmo sem ter estudado a língua, poder traduzi-la para assembléia (I Co 12:10,30; 14:5,13,26-28), daí “é o poder miraculoso de entender a língua que a pessoa nunca soube antes e transmitir a mensagem na língua local ”, o objetivo era o de edificar a igreja (I Co 14:26). 2.3.2.2.10. Fé “E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;” (I Co 12:9). Este dom é curioso, o dom da fé, particularmente, eu não sei a definição deste dom, Simon J. Kistemaker o explica assim: O terceiro dom é o da fé, junto com milagres e cura, é parte da categoria de dons sobrenaturais, pois todo crente verdadeiro possui fé em Jesus Cristo, Paulo não está pensando na fé salvadora, ele tinha, em mente, a completa e inabalável confiança de que Deus operaria milagres. Jesus disse aos seus discípulos que a fé é menor que um grão de mostarda e pode mover montanhas (Mt 17:20; I Co 13:2), os apóstolos demonstraram a fé no período pós pentecostal, por exemplo, Pedro e João corajosamente se opuseram aos membros do Sinédrio, pregaram o evangelho e curaram um aleijado no nome de Jesus (At 3:1-4:2), Paulo aceitou a Palavra de Jesus para testificá-Lo em Roma (At 23:11); durante a tempestade no mar Mediterrâneo, quando todos, a bordo, perderam a esperança sobre suas vidas, a fé de Paulo não esvaneceu, ele encorajou a tripulação e os passageiros em dizer que ele confiava em Deus, todos puderam chegar seguros em terra firme na ilha (At 27:23-26,34) . De fato, essa pode ser a explicação dele, mas tem um fato, a se observar: “geralmente ele é entendido como a fé de operar milagres, como em I Co 13:2, mas operar milagres é mencionado logo depois como distinto, a não ser que ele seja o nome geral de milagres e o resto, que segue, seja particularizado .”.
Posted on: Tue, 12 Nov 2013 15:01:15 +0000

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