Capítulo 4 ( Parte 47) - Luan?! – diz ainda no chão, o som se - TopicsExpress



          

Capítulo 4 ( Parte 47) - Luan?! – diz ainda no chão, o som se misturava com o gemido de dor, não acreditava no que via. – O que está fazendo aqui? – grita. Se abaixa e afasta a moto de sua perna, estava vermelha e provavelmente queimada - Érika você está bem? – pergunta assustado ao vê-la com cara de dor. - Ele olha pra seu braço e vê que estava sangrando - você tá sangrando . se desespera. – Eu odeio motos. - Não importa. – fala gemendo. – se odeia motos não devia estar em uma. Não acreditava que mesmo numa situação daquela ela ainda tinha coragem de brigar, mais ignora - Você se machucou? Consegue se levantar? - Eu – se sentia um pouco tonta lembra do bebê e coloca a mão na barriga assustada - droga eu caí! – se desespera. - É o que parece, porque você está no chão. – fala o óbvio. – nunca gostei de motos, olha o que dá – aponta - isso é perigoso, vem eu te ajudo. - Ele tenta levantá-la mais ela grita de dor. - O que foi? Me fala! – se aproxima ainda preocupado. - Não toca em mim! – olha pro seu braço arranhado, sua perna machucada e se desespera. - Deixa eu te ajudar, por favor – olha pra Érika agaixada comprimindo a barriga. – Me fala o que está sentindo? - Dor. – geme - Eu preciso de um médico rápido. – grita desesperada e Luan não entende, se ela só tinha alguns arranhões porque sentia tanta dor? O que estava acontecendo? - Eu vou buscar ajuda – pega a moto desesperado fazendo a direção contrária da trilha. - Segue em frente – aponta - na queda D’água, Renata,Juan e marina. Luan entende quem ela queria por perto, volta a seguir em frente, sai correndo atrás dos amigos dela: - Meu Deus, o que está acontecendo? Ela não está bem. Os médicos dizem que podemos machucar alguma coisa dentro da gente, será que ela quebrou alguma coisa, alguma hemorragia interna? – Corre ainda mais pensando na possibilidade, consegue entender onde Érika queria dizer com a queda D’água, vê e localiza uma aglomeração de pessoas e motos começa a gritar: - marina,marina. – alguém olha e reconhece aquela voz. - Luan?! – os outros olham na mesma direção. - A Érika! Precisa de ajuda! – grita chamando com as mãos. Os outros não pensam duas vezes, pela cara do Luan era sério, o que tinha acontecido e porque ele estava ali, não entendiam. juan é quem questiona se aproximando com a moto perto dele: - O que você fez com ela? marina tinha medo, muitas coisas passavam pela sua cabeça e Luan parecia desesperado. - Ela caiu da moto! Perdeu o controle e caiu, tá sentindo muita dor e pediu ajuda. - O quê?! – Dizem ao mesmo tempo e sem pensar dão partida correndo, deixando Luan para trás. Érika permanecia sentada, algumas pessoas pararam e voltaram pedindo ajuda, ali no Clube tinham algumas ambulâncias para casos como esses e não demoraria chegar alguma. Pra eles ela não escondeu sua gravidez, e desesperada pediu ajuda chorando, sentia muita dor e tinha medo de acontecer alguma coisa ao bebê. – Desculpa bebê, os médicos vão chegar e vai ficar tudo bem. - Mais algo chama sua atenção, o barulho de motores, só podia ser eles. Jogam a moto num canto e juan é o primeiro a abaixar em sua direção: - Como você está? Vai ficar tudo bem ok? Não chora. – seca suas lágrimas deixando Luan desconfortável, ele queria estar ali, segurando sua mão. - juan eu to com medo. – olha pra sua barriga – tá doendo muito! - O que você fez Luan? – marina pergunta indignada ao ver renata e juan tentando acalmá-la. - Eu não fiz nada, nem chegamos a conversar, apenas vi ela saindo de moto, depois caindo e vim ajudá-la. Foi só isso. – se justifica. - Como ela é teimosa, não podia ter feito isso. – coloca as mãos na cabeça assim como os outros desesparada. Luan não entendia, o que ela tinha? Porque toda aquela preocupação? - Se acalma Érika , tenta ficar tranqüila, – curiosos paravam pra ver o que acontecia enquanto renata falava – vai ficar tudo bem. - Eu to com medo – segurava a barriga tentando proteger o bebê, como se tentasse segurá-lo, como se a qualquer momento ele fosse escapar dali. - Do que ela tem medo? – Luan questiona preocupado enquanto uma ambulância chegava ao local, ele também queria saber o que estava acontecendo. marina não dá muita atenção - Você daqui a pouco vai descobrir. - Se afastem, se afastem – os paramédicos diziam enquanto abaixavam e outros vinham com uma maca. – O que aconteceu? – começam a examiná-la, tocando no braço e analisando as escoreações - Não parece grave, só escoriações. - Tá doendo,muito. – Érika gemia. – me leva pro hospital? Por favor? Algumas pessoas começavam a encarar Luan, que ajeitava o boné e os óculos, ficando atrás de marina, não podia se aproximar dela, queria empurrar todo mundo e estar ali, segurando sua mão e dizendo que ia ficar tudo bem. - Não vejo necessidade, vamos apenas a enfermaria, você está apenas nervosa, vai ficar tudo bem. – tentavam acalmá-la. - Vocês não entendem! Ela está grávida! Precisa de socorro, alguma coisa pode ter acontecido com o bebê. – o rapaz que foi atrás de socorro enquanto Érika estava na estrada se manifesta, os outros não tinham dito nada por conta da presença de Luan - isso é um absurdo, ela precisa de um hospital agora! Pode acontecer alguma coisa com o bebê, vocês não anchergam isso? Érika mesmo com a dor que sentia ficou paralisada, Luan a olhava boquiaberto ao lado de marina, estava tão surpreso quanto ela por ele ouvir tudo. - É isso mesmo moça? – o médico a olha – você está grávida? - Sim. – afirma chorando, mordendo o lábio como pra suportar a dor. Ele faz cara de nada bem – isso não é bom, não devia ter saído na moto, quantos meses? - Quase três. – responde gemendo. Bastou isso, os maqueiros pegaram-na com cuidado e a puseram na ambulância, Luan assistia a tudo, até que consegue falar: - G-RÁ-V-I-D-A? – Ele olha pra marina atônito. – foi isso que eu ouvi? - Foi sim, e é uma pena saber dessa forma, melhor, talvez foi realmente o destino, porque você não iria saber nem tão cedo. – admite. - E você sabia? – diz assustado. - Sim todos nós sabíamos Luan, mais olha... - Espera – vê a ambulância saindo enquanto todos começavam a se afastar, renata seguiu lá dentro com Érika e juan se aproximava até marina, ela teria que dirigir até o hospital já que ele não tinha eprmissão de dirigir no Brasil. – ela pode estar perdendo o meu filho? – fica ainda mais assustado, a ficha começava a cair. marina acente enquanto juan falava: - Ela pediu pra levarem até o César, que a acompanhou, vamos? - Meu filho, um filho nosso – Luan repetia com os olhos brilhando, parecia um lunático – perder? Não, isso não pode acontecer. – olha desesperado pra eles. - Isso não vai acontecer. – juan repete, todos queriam a criança bem. Luan pega sua moto caída no chão liga e voa de volta, iria até o hospital, ficaria ao seu lado, um filme passava por sua cabeça. – Uma criança, filho da Érika comigo. - A idéia era adorável, não existia mais vergonha, não existia mais nada, apenas medo, medo de perder aquela vidinha, tão sua, tão dela que começava a se formar. Podia imaginar seus olhos, seus primeiros passos, o chamando de pai, sua risada. – Não, eu não posso perder isso, Deus por favor, não deixa nada acontecer a meu filho? – pedia silenciosamente enquanrto outras duas motos tentava acompanhá-lo, seguiriam juntos até o hospital. #Érika
Posted on: Wed, 26 Jun 2013 22:43:44 +0000

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