Capítulo 66 -Ket anda logo vai se atrasar pra escola. -Já estou indo mãe- ela descia segurando as mãozinhas de Nicolas- Tava ajudando esse moço aqui a se arrumar. -Tudo bem agora vamos porque eu não posso chegar atrasada na faculdade. Entramos no carro e eu levei os dois pra escola e depois "voei" até a faculdade, iríamos abrir cadáveres, umas das partes mais importantes da faculdade de medicina. -Bom dia- cumprimentei a turma e me sentei pegando o celular na bolsa: "Adivinha quem está com saudades?"- mandei mensagem pro Breno Minutos depois: "Mas ta cedo ainda meu amor" "Existe hora pra eu dizer que eu te amo?" -Não.. Pode dizer" "Eu amo você" -"TE VIVO" Quase um ano de casados e não brigamos quase nunca,parece surreal, mas Breno sabe me fazer sorrir até na TPM (risos). Ao término da aula peguei meus filhos na escola e fui até a casa da mãe de Breno. -Chegamos.- Ket entrou gritando -Que demora- Breno desceu as escadas com pressa, fazia uma semana que não nos víamos. -Papai- os dois correram pra abraça-lo -E minha esposa? Quando vem me cumprimentar? -Tô com preguiça- sorri me jogando no sofá. -Boba - ele colocou o Nicolas no chão e se jogou em cima de mim. -Tava com saudade- eu admiti -Eu sei (risos) -Olá- Dona Ana chegou com compras nas mãos -Vó faz docinho- Nicolas pediu creme de abacate -Mas tarde querido. Agora os dois subam e vão atentar o tio de vocês e a namorada dele.- Nicolas e Kathleen saíram correndo- Oi Gi. -Oi sogrinha. -Breno, sai de cima da menina. -Ela é minha muié uaai. -Eu mereço- ela saiu rindo -Ta tudo bem?- Ele sentou e eu fiz o mesmo. -Mas ou menos. -O que está acontecendo? -Estou tendo umas dores muito forte no estômago. -Amor já conversou com o doctor Manuel? -Ainda não. Não tenho tempo amor. -Mas vai achar um, não quero você mal, ta bom? -Ta bom meu amor. Ficamos abraçados no sofá assistindo televisão. -Merda eu esqueci de comprar as verduras pra fazer a salada- Ouvi dona Ana reclamar. -Quer que eu vá lá sogrinha? -Faria isso por mim linda? -Claro. Breno pegou um dinheiro da carteira e me deu. -Espera mamãe quero ir com a senhora- Nicolas desceu desajeitado a escada -Vamos meu amor Fomos andando devagar até o mercado, parei um pouco pra puxar a alça da sandália que estava saindo do meu pé e Nicolas soltou da minha mão. -Espera filho. Ele ficou perto da calçada me olhando, arrumei a alça de cabeça baixa e quando levantei vi um carro acelerar na direção do Nicolas com tudo. -NICOLAAAAAAS- Gritei e corri pra pega-lo. Peguei ele e fui pra trás, fazendo o carro passar reto. -Ta tudo bem meu amor?- perguntei e Nicolas começou a chorar- Calma neném, foi só um susto. Fomos no mercado compramos algumas coisas o que foi bom porque distraiu o Nicolas, depois voltamos pra casa, ele foi pro jardim e eu entreguei as coisas pra dona Ana. -Quer que eu faça a salada? -Não querida, pode deixar que eu faço. Vai lá aproveitar seu marido. Fui pra sala e sentei do lado de Breno olhando ele jogar calada. -Amor?- ele falou concentrado no jogo- aconteceu alguma coisa? -Não, nada! Ele parou o jogo e me olhou segurando minhas mãos. -Me fala vai. -Eu estou muito assustada Breno, há alguns meses atrás recebi uma ligação me ameaçando, ignorei achando ser trote e hoje quase atropelaram o Nicolas. -Por que não me contou sobre a ligação? Eu poderia ter providenciado um segurança o quanto antes. -Não quero isso pros meus filhos Bre, andar cercado de seguranças. -Mas é o mais seguro Gi. -Não tem outra saída?-Perguntei chorando. -Desculpa minha vida, mas não vejo outra. -Tudo bem Bre, se é pro bem deles eu aceito, estou muito assustada mesmo. -Não fique, estou do seu lado, e caminhamos sempre com Deus nos guiando.- ele me abraçou e me deu um beijo na testa.
Posted on: Wed, 24 Jul 2013 02:33:24 +0000
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