Carta aberta do Nuno Correia da Silva, candidato à Presidência - TopicsExpress



          

Carta aberta do Nuno Correia da Silva, candidato à Presidência de Lisboa em resposta à Dra. Cristina Siza Vieira da Associação de Hotelaria de Portugal Exma. Senhora Cristina Siza Vieira, Directora Executiva da Associação de Hotelaria de Portugal. A notícia divulgada pela Renascença no dia 15 de Julho atribui-lhe comentários sobre a proposta de criar um banco do medicamento, apresentada pela Plataforma de Cidadania, que merecem as seguintes considerações que fazemos, também, de forma aberta: 1. Há evidente divergência de preocupações e de prioridades, facto a que nos devemos habituar se queremos construir uma democracia verdadeira. No comentário que lhe é atribuído teme que Lisboa seja mal vista pelos turistas por aplicar uma taxa solidária de 50 cêntimos, para nós a vergonha não está na taxa mas sim no facto de existirem pessoas privadas dos medicamentos que necessitam para viver. 2. Para a Plataforma de Cidadania a Vida é um bem absoluto e, por isso, a saúde ocupa o primeiro lugar da hierarquia de prioridades. 3. Sabemos bem que esta não é a solução ideal, conhecemos o conceito de taxa, na sua definição académica e na comutatividade que lhe deve estar associada, mas esta é uma solução transitória e extraordinária para uma situação de emergência. 4. Optámos por este instrumento financeiro porque não queremos criar mais pressão fiscal sobre os portugueses e, no modelo que apresentamos, a taxa é paga em Portugal mas, como sabe, é maioritariamente financiada pelo turismo estrangeiro 5. A taxa sobre dormida existe em outras capitais Europeias e não há qualquer evidência estatística que indique qualquer redução dos visitantes 6. Não é correcto presumir que seria dado outro destino, que não o banco do medicamento, à receita gerada. Não é correcto presumir que na política são todos iguais e que dizem uma coisa para fazer outra, esse raciocínio está ao serviço da política negativa e pessimista e branqueia quem de facto se comporta assim. Não somos todos mentirosos nem somos todos iguais, acredite que Portugal é um país de boa gente, de gente séria e trabalhadora, talvez seja é hora de deixar de ser governado pelos mesmos de sempre. 7. A atitude que temos perante a política permite-nos nunca confundir o essencial com o acessório, o essencial é o Banco do Medicamento, o acessório é a taxa. Estamos sempre disponíveis para aceitar sugestões alternativas mas não desistiremos de alcançar o desígnio de garantir, a idosos ou crianças, que terão acesso aos medicamentos que precisam. 8. Disponibilizamo-nos para uma reunião onde poderemos apresentar, também, outras propostas que protagonizamos, como Lisboa Capital do Conhecimento e do Saber, ou Lisboa Capital Ecológica, propostas que farão de Lisboa a capital das capitais nestes domínios e que proporcionarão um avultado incremento turístico. Lisboa, 17 de Julho de 2013 Com os melhores cumprimentos, Nuno Correia da Silva
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 15:56:11 +0000

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