Carta de um médico cubano: Simplesmente respeito, solidariedade e - TopicsExpress



          

Carta de um médico cubano: Simplesmente respeito, solidariedade e ética “Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba. É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS. A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo. São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais. Por exemplo, em 2012 a mortalidade infantil em Cuba continuava sendo 4,6 por cada mil nascidos vivos, menor que o índice de Canadá e dos Estados Unidos. A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres. E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes. Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção. Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil. Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas. Solidariamente, Juan Carlos Raxach Juan Carlos Raxach é assessor de projetos da Associação Brasileria Interdisciplicar de AIDS – ABIA P.S. Amigo, vc simplesmente escolheu o país com a pior elite do mundo. Não é por acaso que o Brasil foi o penúltimo país a acabar com a escravidão, e não é por acaso que o palácio do Governo do Estado mais rico homenageia quadrilheiros (os Bandeirantes, afinal, foram o quê?).
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 17:13:17 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015