Centro Indigena compartilhou uma atualização de status de Aldeia - TopicsExpress



          

Centro Indigena compartilhou uma atualização de status de Aldeia Maracanã (Página Oficial). Aldeia Maracanã (Página Oficial) BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA APRESENTA OBRAS DE ARTE INDÍGENA CONTEMPORÂNEA A Bienal Internacional de Curitiba 2013, que inaugura a 31 de agosto, terá uma mostra de arte indígena contemporânea com representantes de cinco etnias diferentes. O ianomâmi Sheroanawë Hakihiiwë (Venezuela), a wayuu Estercilia Simanca Pushaina (Colômbia), o zapoteca Baldomero Robles Menéndez (México), a maia Bella Flor Chanche The (México) e o apache Jason Lujan (Estados Unidos) utilizam meios diferentes como a pintura, o vídeo e a fotografia para se inserirem com naturalidade no espaço da arte atual. Segundo o curador Ticio Escobar, “as obras em exposição no Museu Oscar Niemeyer mostram a arte indígena numa perspetiva contemporânea que supõe uma jogada arriscada e frutífera sem perder a potência dos seus imaginários nem a força de memórias alimentadas por seus próprios mundos”. O artista apache Jason Lujan mostra o vídeo auto etnográfico I look at indians I look at myself que confronta os pressupostos de um documentário convencional, característica do trabalho de Lujan. Ele explora o significado de ser indígena numa cidade onde ao ser indígena o torna invisível. Estercilía Simanca Pushaina nasceu na comunidade wayuu de El Paraíso, em La Guajira (Colômbia). Formada em direito, a sua pesquisa trata da preservação e reflexão sobre a sua cultura. Como é o caso do documentário presente nesta Bienal, Nacimos el 31 de diciembre narrado pelo ancião Raspahierro e a própria artista que fazem pensar sobre a dignidade do seu povo ao expor a ação do Estado que trocou o nome dos indígenas por insultos. Entre as suas obras destacam-se El encierro de una pequeña doncella (2003) e Manifiesta no saber firmar (2004). A obra do zapoteca Baldomero Robles Menéndez, exposta nesta Bienal, reflete a infância do artista. As fotografias premiadas foram feitas numa casa, onde fantasia e realidade se misturam numa atmosfera repleta de simbolismos. A ideia é vincular a cultura local com seu imaginário, o real e o fictício, a memória e o inconsciente. A maia Bella Flor Canche Teh utiliza a figura do jaguar (símbolo de obscuridade, fertilidade e poder na cultura maia) numa série fotográfica que revela o legado deixado pelos avós no momento de sua morte. As imagens tratam da transmissão do conhecimento, dos dons e da sabedoria que passa de geração a geração. Esta artista mexicana combina estudos em Antropologia Social e Linguística Indoamericana e Fotografia. Entre as principais exposições estão: Metáforas de lua: tradição e modernidade na arte indígena (México, 2011) e Mulheres criadoras (México, 2006/2007). Por fim, o ianomâmi Sheroanawë Hakihiiwë mostra num papel feito à mão, com algodão e fibras a figura da grande serpente “Wathä-Oni”, tradicionalmente pintada no corpo e na cestaria indígena. Nascido na comunidade de Pori Pori (Alto Orinoco, Venezuela), aprendeu a trabalhar com papéis artesanais feitos com fibras nativas e busca resgatar a memória oral de seu povo através da publicação de livros. As obras de Baldomero Robles Menéndez, Bella Flor Canche Teh e Sheroanawë Hakihiiwë fazem parte da Colección Fomento Cultural Banamex A.C. e, junto com Estercilía Simanca Pushaina, formam o grupo dos quatro artistas vencedores da I Bienal Continental de Artes Indígenas Contemporâneas (México, 2012). fonteartecapital.net/noticias.php?noticia=3309,,,
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 12:37:12 +0000

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