Certo dia, quando criança, em momentos de brincadeira e de puerilidades acreditei que o real era aquilo que via. As formigas, o céu, o sol, as estrelas. Mas as trevas me encerraram esse período infantil de ilusões... Depois cri que o real era o que tocava. Foi quando percebi que não consigo tocar no céu, em marte, ou nas estrelas. Então o real é aquilo que sentimos, pensei. Mas percebi que é tão mutável e improvável quanto qualquer coisa que existe. E depois de pensar ter saído da infância diversas vezes a partir do ponto que pensava um aprendizado corresponder ao crescimento, percebi que apesar de ainda ser criança, o real são nossas atitudes, que perpetuam-se no mundo, e modificam sua corrente harmônica. O real não é o amor, mas seus atos de amor que modificam historicamente o seu eterno devir. Real não são as estrelas, mas o ato de iluminar e modificar a vida daqueles que são enchidos com seu brilho. Real é aquilo que fazemos a cada instante. Real é transformação, é construção, é criação. Real é você, pois é o constante ato da vida. Real são as crianças nas barrigas de suas mães; constante ato de dar vida. Real é cada segundo, que são um constante ato da eternidade...
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 21:18:29 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015