Cimeira da CIRGL insta militares do M 23 a cessar incursão armada na RDC Kampala (Do enviado especial ) - Os guerrilheiros do movimento M 23 foram instados esta quinta-feira a cessar as incursões militares e pôr fim a guerra que visa derrubar o governo legitimo Congolês Democrático. Esta informação está contida na declaração final da sétima cimeira extraordinária de chefes de estado e de governo dos países da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) dedicada a situação na RDCongo, que decorreu em Kampala, Uganda, da qual Angola participou com uma delegação chefiada pelo ministro da defesa, Cândido Pereira Van-Dúnem , em representação do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos. Os participantes condenaram energicamente os recentes bombardeamentos nas regiões do Muningi e Goma, Leste da Republica Democrática do Congo , de que resultou na morte de um oficial sénior da ONU, ligado a brigada de intervenção da MONUSSO e também a morte e ferimentos de outras pessoas civis nestas localidades. Por esse facto (bombardeamentos) os lideres da CIRGL, orientaram ao Mecanismo de Verificação Conjunta Alargada para de imediato investigar a situação e fornecer o relatório ao Comité de ministros da defesa da CIRGL o mais rápido possível. Os estadistas africanos deste organismo regional baixaram orientação para que o diálogo de Kampala recomece dentro de três dias a contar da realização desta cimeira extraordinária e que conclua no prazo máximo de 14 dias , durante a qual ambas as partes devem abster-se de realizar acções armadas com o fim de facilitar a conclusão das conversações . Os presidentes comprometeram-se a continuar exercer pressão junto dos parceiros, em particular a Brigada d e Intervenção da ONU, sobre o M23 e outras forças de guerrilha que levam acções subversivas armadas no leste da RDC, com vista o fim da guerra. A cimeira congratulou-se com o pedido da UNESCO em ter um representante permanente no Mecanismo Conjunto de Verificação Alargada e apela a MONUSSO para fornecer apoio logístico a este mecanismo ao fim de permitir realizar efectivamente o seu mandato. Expressaram preocupação sobre a crise humanitária causada pelos conflitos na RDC e apelaram a comunidade internacional para fornecer com certa urgência assistência ,a humanitária incluindo alimentação, medicamentos tendas e outros meios as populações refugiadas desta crise. Solicitaram ao sistema das Nações Unidas para urgentemente encontrar uma solução definitiva para os antigos combatentes do M23 localizados no leste do Rwanda. O encontro abordou essencialmente a actual situação prevalecente na região do Kivu Norte, República Democrática do Congo, onde o conflito armado entre Forças governamentais congolesas e os rebeldes do M 23 tomou contornos alarmantes no teatro militar. A intensificação dos combates entre as partes beligerantes levou a forcas do governo ruandês a uma movimentação das suas tropas ao longo da fronteira entre o Ruanda e o Congo Democrático que trocam acusações de violações dos respectivos espaços territoriais. O ministro da defesa, Cândido Van -Dúnem já se encontra na capital do pais que chefiou a delegação angolana integrada pelo secretario de estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, oficiais generais e superiores do Ministério da defesa e das Forças Armadas Angolanas. Integram a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) Angola, Burundi, República Centro Africana, República do Congo,República Democrática do Congo, Quénia, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 01:38:47 +0000
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