Cividanes Astrologia Astrologia Percepções astrológicas – 26/07/2013 Hoje temos ainda a Lua em Peixes, fora de curso até às 18h30min, quando ingressa em Áries. Ao mesmo tempo, temos complexos de aspectos bastante significativos: 1) um papagaio formado por Júpiter, Marte, Lua Negra, Vênus (fazendo perfeita oposição com Netuno, mas começando a fazer um benéfico trígono com Plutão), Saturno e Netuno; 2) quadratura em T (se desfazendo) Mercúrio-Urano-Plutão; 3) Marte fazendo quadratura em T com Urano e Plutão. O céu do momento pode nos colocar em claras crises, muito mais causadas pelas ilusões e expectativas que ainda nutrimos sobre coisas e pessoas do que propriamente sobre fatores mais objetivos, reais. Marte começa a fazer uma quadratura em T intensa com Urano e Plutão, e com isso muitas pessoas podem ser tentadas a soluções agressivas, radicais, mas se bem usada, esta energia pode ser fundamental para a quebra de paradigmas e abandono de contradições, em busca de posições mais claras diante da vida. Em outras palavras, a insegurança, o medo, a baixa autoestima, dentre outras coisas, nem sempre fazem com que consigamos assumir posições claras e éticas diante de pessoas e coisas que não nos fazem bem, porém sempre damos um jeito de assumir discursos adaptados muito mais ao nosso comodismo e ao nosso desejo de responsabilizar o outro, do que assumir uma mestria real sobre os rumos de nossa própria vida. Adoramos viver no jogo de vilões/vítimas, mocinhos/bandidos, e este é um céu que dá muito este tipo de tentação, pois o papel de vítima muitas vezes serve para vender nossa integridade e dignidade, apenas em troca de causar algum tipo de abalo no outro, o outro lado sombrio do poder. Esta Lua em Peixes, fora de curso, pode nos colocar de maneira clara onde estamos nos permitindo ser manipulados e manipular, ao mesmo tempo. Não há agressores ou vítimas, há, sim, uma percepção errônea da realidade, dualista, que acredita que alguém possa “ferir” ou “ser ferido”, “magoar” ou “ser magoado”, pois assim determinamos melhor os personagens que queremos eleger ou “apreciar”, rastejando em um nível bastante baixo de consciência. E, com isso, nos permitimos as realidades mais ultrajantes, os relacionamentos mais indignos e pobres, os trabalhos mais limitadores, e temos a audácia de dizer: isto é REALIDADE. Karma, como qualquer realidade perceptível, é um conjunto de coisas que se relacionam, mas quase nunca somos capazes de olhar para essa rede de totalidades, pois o mau uso disto apenas elege uma parte (que nos é cômoda e interessante ao ego) para justificar fraquezas e responsabilidades pessoais, e assim, ficamos presos ao famoso jogo de mocinhos e bandidos, enquanto a LIBERDADE de estar bem acima disso nos acena, de longe, nos esperando, desafiando nosso egoísmo, nossos pequenos e mesquinhos pensamentos e sentimentos. Perdoar não significa ser bonzinho, é no mínimo ser sensato, sair deste jogo. Temos uma chance de abandonar as projeções, as raivas projetadas, e olhar para nossas próprias escolhas. Ou, continuar, como gato e rato, que discutem, tentando justificar a própria falta de coragem, ética e compromisso de fazer da própria vida o que tanto defende e deseja, mas parando apenas no discurso. Acima do bem e do mal, há um amplo céu azul que nos espera. Bom dia a todos.
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 13:42:41 +0000
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