Comentário do Evangelho Diz uma palavra Dum homem - TopicsExpress



          

Comentário do Evangelho Diz uma palavra Dum homem pagão nos vem hoje um exemplo de fé. Como Jesus, também nós ficamos admirados. Na escola da fé andamos sempre a aprender a lição nunca sabida. Deus quer salvar todos os homens e infundiu neles «sementes do Verbo», germes de graça, que darão fruto a seu tempo. Há fé encoberta, adoradores anônimos, que o Espírito Santo alimenta com o seu fogo sagrado. Quem mais crer e amar, esse será o maior, o mais admirável de todos. A fé funda-se numa Palavra: Jesus, o Verbo que Deus falou. Falou-nos de muitos modos, mas a Palavra que diz tudo é Jesus, seu Filho. Fé é adesão pessoal a Cristo, rocha firme sobre a qual assenta a divina construção. Sei o que Ele sabe, vejo o que Ele vê. Pela fé passamos além da dor, que nos faz aproximar de Deus, entre nuvens. Fortes na fé, superamos o desespero e pessimismo, que abalam o mundo pagão. Na dor e no fracasso, o que nos falta é uma palavra de cura e libertação, que só Deus sabe. A fé é serviço. «Faz isto e ele faz». Fundados na fé, animados pela esperança vamos fazer as obras de Deus, cumprindo a sua palavra, O que só falta à palavra é cumpri-la. Vida cristã é correr atrás duma Palavra, que nos chamou e deu volta à vida. Ninguém se julga digno de a receber, mas é Deus que se digna pronunciá-la. A fé humilde deste homem era a morada digna para receber Jesus. A humildade para o receber foi a forma mais certa de o fazer entrar. Senhor, diz uma Palavra e serei salvo! Comentário do dia Catecismo da Igreja Católica §§ 27-30 Jesus descobre a fé num centurião romano O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso […]. De muitos modos, na sua história e até hoje, os homens exprimiram a sua busca de Deus em crenças e comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos, meditações, etc.). Apesar das ambiguidades de que podem enfermar, estas formas de expressão são tão universais, que bem podemos chamar ao homem um ser religioso […]. Mas esta «relação íntima e vital que une o homem a Deus» pode ser esquecida, desconhecida e até explicitamente rejeitada pelo homem. Tais atitudes podem ter origens diversas: a revolta contra o mal existente no mundo, a ignorância ou a indiferença religiosas, as preocupações do mundo e das riquezas (Mt 13,22), o mau exemplo dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião e, finalmente, a atitude do homem pecador que, por medo, se esconde de Deus (Gn 3,8ss) e foge quando Ele o chama (Jo 1,3). «Exulte o coração dos que procuram o Senhor» (Sl 105,3). Se o homem pode esquecer ou rejeitar Deus, Deus é que nunca deixa de chamar todo o homem a que O procure, para que encontre a vida e a felicidade. Mas esta busca exige do homem todo o esforço da sua inteligência, a retidão da sua vontade, «um coração recto» (Sl 96,11), e também o testemunho de outros que o ensinam a procurar Deus. «És grande, Senhor, e altamente louvável; grande é o teu poder e a tua sabedoria é sem medida» (Sl 144,3; 146,5). E o homem, pequena parcela da tua criação, pretende louvar-Te – precisamente ele que, revestido da sua condição mortal, traz em si o testemunho do seu pecado, o testemunho de que Tu resistes aos soberbos (cf Tg 4,6). Apesar de tudo, o homem, pequena parcela da tua criação, quer louvar-Te. Tu próprio a isso o incitas, fazendo com que ele encontre as suas delícias no teu louvor, porque nos fizeste para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti (Santo Agostinho, Confissões 1,1,1).
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 07:00:37 +0000

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