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Como nas outras capitais brasileiras, as manifestações em dia de jogos da Copa das Confederações foram respondidas em Salvador pela agressividade da polícia. Na capital baiana em especial, até com covardia. O clima era de tranquilidade e vontade de reivindicação durante o protesto em Salvador na tarde desta quinta-feira (20). Mas a tensão tomou conta do entorno -- mas não tão em torno assim, já que a distância ainda era grande -- da Arena Fonte Nova. Os manifestantes gritavam pelo seu direito de ir e vir, enquanto os policiais militares tentavam conter a aproximação. Mais atrás, a tropa da Polícia de Choque (com cachorros) tomava conta do tão importante patrimônio e legado da Copa: o estádio. Com a insistência do grupo em querer avançar, mas sem dar nenhum passo, a cavalaria desceu e, junto com eles, vieram as bombas de gás lacrimogêneo. A equipe de reportagem do Grupo Metrópole achou por bem ficar na encosta. Ledo engano. A polícia não conseguiu nos distinguir entre alguns poucos e tímidos manifestantes. "Desce daí, desce todo mundo", berrava o policial jogando o spray de pimenta. Alguns garotos gritavam: "Elas são da imprensa". Mas não adiantou. Sem ar, chorando com o ardor do rosto, nos jogamos da encosta em busca de um lugar seguro. As bombas continuavam, algumas pessoas gritavam, saíam correndo, caíam no chão. Pessoas cujas armas eram apenas cartazes e gargantas. Um cenário de horror, de guerra. E tudo isso na tentativa de proteger o estádio.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 23:22:00 +0000

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