Continuando sobre os médicos: Em 2001, quando eu operei meus - TopicsExpress



          

Continuando sobre os médicos: Em 2001, quando eu operei meus ombros, eu tinha um convênio, e o médico do convênio reprovou a operação de início porque considerou que era caso de fisioterapeuta. Fiz fisioterapia, e o próprio fisioterapeuta me alertou que era caso de operar, a fisioterapia não ia sanar o problema. Passei várias vezes em setores de emergência em hospitais públicos por aí porque saía do lugar num simples espirro, esquema Mel Gibson. Ao voltar no privado, o médico por fim concordou que a operação era inevitável. Passou a guia. Ao agendar no convênio, a surpresa: 17000,00 por cada braço, não precisa pagar tudo de uma vez, pode passar no cartão. Não era um caso de urgência, logo, precisaria pagar. Eu não tinha esse dinheiro. Por muito custo, achei no sistema privado uma brecha, um médico que encaminhava ao Hospital São Luiz e que me colocou como um caso urgente. Uma brecha, um "esquema". Operei com o mesmo médico que operou o joelho do Raí. A esse médico, devo meus bracinhos no lugar hoje. Mas eu passei por vários, diversos médicos brasileirinhos, que me davam Valium e me davam atestado. Uma pena que nesse meio-tempo, não veio nenhum cubano que não estivesse de rabo preso com convênio, e que me desse uma guia de urgência. Todos os anteriores, todos eles, prescreviam remédio, prescreviam fisioterapia (que tinha um numero x pré-determinado, as demais seriam pagas), e pouco resolveram. E eu tinha convênio. Em suma: Não acreditem em todo babaca de jaleco falando da qualidade dos médicos de fora. Pra grande maioria daqui, medicina é prescrever remédio e ganhar bônus da Amil, da Sulamérica, etc. Certeza que pros bons médicos, cubano não é ameaça nenhuma.
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 00:30:00 +0000

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