Crescimento expansionista sem preocupação com o ser humano determina ataques de tubarões em Boa Viagem. Sempre que ocorrem ataques de tubarões na Praia de Boa Viagem, como este último que vitimou a jovem de apenas de 18 anos de idade, Bruna Silva Gobbi. várias questões são suscitadas, como a responsabilidade do poder público sobre o caso, a negligência dos banhistas em relação às recomendações do Corpo de Bombeiro ou até mesmo em relação às placas de sinalizações. Recife é campeão mundial nessas ocorrências, de acordo com os órgãos que se encarregam de monitorá-las. Salvo algum engano, uma região da Austrália figura em segundo lugar, onde já existe até as famosas redes de proteção. Essa técnica de defesa, de acordo com alguns estudos, não seria tecnicamente viável de ser adotada no Recife. A praia de Boa Viagem é uma das mais bem sinalizadas no que concerne aos riscos inerentes de ataques de tubarão. Até em Olinda, onde a ocorrência não é tão frequente, existem placas de sinalização nas proximidades do Fortim. Segundo consta, os bombeiros que patrulhavam a área teriam alertado as jovens sobre a iminência do perigo, solicitando que as mesmas deixassem o local. Além do local, todas as outras condições favoreciam os ataques de tubarão: Água turva, máre alta, detritos acumulados. Como se observa, numa infeliz coincidência de fatores, ocorreu o incidente que vitimou a jovem Bruna. Dois fatores, no entanto, indicam a ausência ou negligência do poder público no que concerne ao incidente: O local tornou-se vulnerável aos ataques de tubarão, segundo estudos, a partir dos "desarranjos ambientais" provocados pela intervenção nos eco-sistemas para a construção do Porto de SUAPE. Em última análise, portanto, a conta dessa ser creditada a uma política expansionista e de crescimento desordenado onde pouco importa os danos para a vida humana. Não posso afirmar, com segurança, se não existiam ataques de tubarão naquela área antes da construção do Porto de SUAPE. Com a palavra algum internata da área. O fato, no entanto, é que eles aumentaram sensivelmente depois do Porto, colocando-nos na primeira posição mundial no ranking de ataques. Um outro fato que merece nossa consideração, se isso não interfere nas liberdades fundamentais: não seria facultado ao Corpo de Bombeiro o uso da força pata retirar as jovens do local? Parece-nos, também, que a decisão de enviá-la primeiramente a uma UPA teria sido um outro equívoco, quando se sabe que, nessas circunstância, o nosso melhor Hospital é o da Restauração.
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 16:00:20 +0000
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