Crónica da resistência. 1. O debate sobre a reforma da - TopicsExpress



          

Crónica da resistência. 1. O debate sobre a reforma da Constituição em Espanha mostra-nos como esta Europa está perigosa e como o caminho da uniformização ou do unanimismo pretende ser a tendência imposta pela agenda ideológica. Abre-se um jornal europeu e vê-se e lê-se... Portugal. Ou seja, hoje os Estados de Direito Democrático e as suas respetivas Leis Fundamentais empatam os grandes investimentos dos grandes investidores e são um empecilho às negociatas por baixo das mesas. Tudo se joga, portanto, no domínio da Economia suja, onde não há espaço, nem tempo, para a ética e para a moral. Isto é, não estamos sob protetorado, sim. Não é tecnicamente correto dizer isso, mas é um dado objetivamente real. É que, como já percebemos, há a formatação de um monólogo europeu, sob a batuta cínica dos boches, que molda uma nova ordem europeia sem desvios descaradamente contundentes ou sem metamorfoses aparentemente radicais. Ou seja, tudo é feito na mais pura das cobardias, como quem corrói e surripia lenta e disfarçadamente. A Moeda Única está a sair-nos muito cara, sim. Isto já não é nenhum pagamento de Dívida. Isto já é ideologia ao mais alto nível. Pura e dura. A Europa, tal como está, é um barril de pólvora e é um problema para a tradicional organização geográfica europeia, tal como nos habituámos a conhecê-la. Repito: Hoje já não existe o português, o espanhol, o grego, o irlandês ou o italiano. Existe o europeu. Configurado à bávara medida. Hoje as diversas nações europeias estão sendo lenta e dissimuladamente substituídas por regiões europeias, reguladas por um documento comum emanado por uma cerebral e tendenciosa instância central. Portanto, as consumidas identidades nacionais estão sendo superiormente transformadas em exotismos regionais, focalizados, em vias de extinção, que tipificarão uma determinada e irrelevante zona europeia, que contribuirá de forma escrava para o bolo solidário e que será gerida administrativamente por um alto poder burocrático. Isto é, a Alemanha hoje não faz a guerra convencional, faz uma afronta à soberania e à dignidade dos povos mais frágeis pela secretaria ou pela porta dos fundos, ao retirar-lhes a pouco e pouco a sua democracia, a sua liberdade, a sua identidade, o seu orgulho e a sua autonomia. Enfim, a sua alma. Hoje a Alemanha suga riqueza em todos os lados europeus onde pode ou onde a deixam. E fá-lo de uma maneira altamente cínica e disfarçadamente provocatória. E lentamente este espaço conjunto transforma-se nuns grandes Estados Unidos da Europa, estrategicamente orientados por Berlim. Sonho hitleriano. Ninguém quer ver isto?... Regulação de medidas comuns até ao absurdo. Deputados europeus papagaios, montras ou fantoches. Intromissão grave na vida das pessoas e na ordem jurídica dos estados-membros. Um completo desrespeito pela História e pelo desenvolvimento peculiar de cada Estado. Esta Europa não apoia ninguém. Esta Europa financia a juros altos. Esta Europa humilha, extingue, torpedeia, fuzila e pisa a voz, os princípios, os valores e o poder de decisão dos povos mais frágeis. Para satisfazer clientelas. Isto é inquietantemente inqualificável. Isto é produção em série, industrializada, centralizadamente regulada. Sem olhar à especificidade própria dos povos. De cada povo. De cada nacionalidade. Está a ser feita -através da chacina da memória coletiva- uma moldagem do novo homem europeu, de um espaço próprio e à imagem de um determinado conceito uniforme, comum, ditatorial, único. E isso é gravíssimo, se não acordarmos rapidamente para o problema. A solução para isto foi sempre a guerra ou o ato extremo. Será que teremos forçosamente de ir por aí?... Hoje só há Estado Social e Salário Mínimo para os filhos da Mutti. Para os escolhidos da raça da Mutti. Para os de sangue da Mutti... E para os outros? Para os ciganos e os deserdados? Todos para a emigração e para a pobreza e para a recessão. Já e em força!... Enfim, mas qual Mutti, qual caralho! Vamos mas é cuidar de nós. Da nossa produtividade. Do nosso destino. Temos tudo desfeito. Temos tudo destruído. Tornámo-nos dependentes do subsídio. Com burros mirandeses ou sem eles. Puta que pariu a Mutti!... Entretanto, na Piolheira as habituais cortinas de fumo dos bastidores dão-nos rankings marados e dizem-nos que somos os melhores. Do Mundo!... “Caminhos únicos levam a becos sem saída. Há sempre alternativas e soluções.” - disse o amnésico António Costa. Onde esteve este senhor quando Sócrates começou aquilo que o Passos e o Portas significativamente agravaram? É que ninguém se iluda, porque esta tem sido a continuação feroz da política socretina. E se estivéssemos ainda no legado pinoquista, neste momento estaríamos à volta do PEC XX. Com o seguinte lema mais-do-mesmista: “Agora é que é!” Por isso, a mim quando me falam no Seguro, juro aqui que boto sempre as mãos à cabeça. Por falar nele, percebe-se agora por que o sonso e trauliteiro Seguro andava a mandar cartinhas a toda a gente. Vinha aí a privatização e ele queria mostrar aos “come-sandes-de-bifana” que era um grande cliente dos CTT. Sim, o homem que viu o líder do seu partido promover Magalhães em cimeiras mundiais (envergonhando-nos como nação). A propósito: Quantos portáteis tem o Seguro? Ou: Quantos computadores há no Rato? E marcos de correio? 2. O Correia de Campos a dizer que o Soares pode dizer tudo é a constatação de um facto que todos nós já conhecíamos. Soares está despudoradamente a ser usado para fins políticos e para lucro de uma determinada fação partidária, que não olha a meios para atingir os seus fins. Este comentário deste boy era o que nos faltava para percebermos melhor aquilo que está a acontecer nos bastidores. Esta gente não pode dizer determinadas coisas e por isso pedem à personagem egocêntrica, destravada e vaidosa que diga as maiores barbaridades, porque se lhe desculpará tudo (com base na sua história e na sua idade). E aí, tipo marioneta, vocifera por eles (confronta por eles; critica por eles...) aquilo que lhes convém. Diz alto aquilo que eles pensam e não podem dizer. Depois chamam a sociedade civil e combinam com as televisões efeitos de imagem para aquilo parecer grandioso. Depois publicitam “Portugais Futuros” nos Coliseus entre as Legislaturas. E depois, se lhes cheira a bolo, aparecem lá todos. E depois batem palmas aos discursos dramaticamente inflamados, de 5 em 5 segundos. Mesmo que ninguém diga nada de novo ou de jeito. E depois são poder e têm poder. E depois é sempre o mesmo. Há anos. Atiram com o... “Programa de Governo” para o caixote do lixo (que depois será o jantar de ucranianos) e vêm entidades externas (co)mandar aqui. Isto é, só mudam de poiso. As responsabilidades não existem. Nem as prestações de contas. Nem o cuidado com a vigilância da opinião pública. Têm dinheiro para distribuir e calam todos e tudo. Tudo o que seja protesto ou gritos de palavras de ordem, a Esquerda está lá sempre. E alguns até nem sabem por que estão ali. Vão com os outros... Sim, aquilo que eu não percebo é por que é que Soares não fez uma manifestação para pedir a demissão de Sócrates, quando então o país já estava todo contra ele?! Como agora faz em relação ao Cavaco, ao Passos e ao Portas?!... E por que é que não chamou o Pacheco Pereira e o Eanes? Isso a mim é que me deixa confuso. Ou talvez não... Resumindo: Soares perde a razão toda quando parte para este tipo de iniciativas político-partidárias. É que vê-se logo de que lado está e ao que vai. Não sabe disfarçar. É cristalino. E aí perde credibilidade e veem-se-lhe os truques todos. E no fim isso tudo só serve para descontrair e para nos rirmos todos um bocadinho. Ou seja, esta gente em vez de parar os excessos de uma pessoa frágil, ainda a atiça mais e ainda lhe pede para meter mais veneno e merda na engrenagem, porque quanto maior for a confusão, melhor para as sondagens e para a revolta popular. Esta gente acaba assim por demonstrar uma incrível falta de respeito não só pela Democracia, mas também pelo percurso de vida e pela obra profissional deste senhor ancião. É pena!...
Posted on: Mon, 02 Dec 2013 13:21:05 +0000

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