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DA MINHA COLUNA (O LIBERAL) DE ONTEM, DOMINGO: BAIXINHAS * No domingo passado esta coluna divulgou o valor de mercado dos imóveis de Remo e Paysandu, em avaliação do consultor imobiliário Salomão Mendes, a partir de dados fornecidos pelos próprios clubes. Patrimônio do Leão (Estádio Baenão - incluindo a área do Carrossel e arena de pelada - complexo de Nazaré e sede náutica), R$ 60 milhões. Patrimônio do Papão (Estádio da Curuzu, complexo de Nazaré e sede náutica), R$ 35 milhões. * A avaliação considerou ainda que em eventuais transações o Remo perderia R$ 8,7 milhões e o Paysandu R$ 7,5 milhões no complexo sócio-esportivo de Nazaré, por causa do tombamento cultural das sedes. Foi uma opção dos clubes para dificultar o leilão dos imóveis pela Justiça do Trabalho. O consultor Salomão Mendes deixou claro que a cotação dos imóveis poderia subir dependendo do tipo de negociação, como parceria com construtores. * Uma semana depois da avaliação do patrimônio físico, hoje a coluna trata do valor do patrimônio abstrato dos dois clubes. A marca poderia ter valor até maior que os imóveis, dependendo da exploração no mercado, conforme conversa do colunista com o consultor de marketing Christian Costa. Os clubes mais modernos usam o marketing para valorizar e para explorar a marca em associação com produtos e serviços, sobretudo na publicidade. * Na contra-mão da história, nas últimas décadas Remo e Paysandu promoveram a depreciação de suas marcas, através de projetos fracassados, fama de caloteiros, amadorismo, pífios resultados, etc. O Remo chegou ao extremo de perder direitos sobre a própria marca em 2004, quando o então presidente do Paysandu Artur Tourinho registrou a patente do Leão para o Papão, produziu o sarro dos bicolores e depois fez “doação” aos azulinos. * Seis anos depois da humilhação imposta pelo clube rival, o Remo (gestão de Amaro Klautau) cedeu os direitos de sua marca à empresa catarinense Gol Store pelo período de 2010 a 2017. A empresa fez um adiantamento de dinheiro ao Remo e ficou com os direitos, pagando de 7% a 10% de royalties ao clube na comercialização de produtos licenciados. O negócio foi tão absurdo que três anos depois o Remo ainda está devendo à empresa. * Por causa da cessão da marca a Gol Store, o Remo já foi impedido de fechar algumas parcerias, uma delas para o uso da marca remista em aparelhos de telefone celular. Só o Paysandu entrou no negócio. Essa transação foi tradução emblemática do amadorismo que mantém o Leão Azul no atraso. * O Paysandu deu uma recente e também emblemática demonstração de amadorismo. Ao contratar Iarley, o clube anunciou uma ação de marketing com a venda de camisa número 7, a camisa do craque na brilhante passagem pela Curuzu em 2003. Essas camisas nunca apareceram e Iarley está jogando com o número 11. Pura primariedade!
Posted on: Mon, 05 Aug 2013 11:53:26 +0000

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