DECLARAÇÕES EQUIVOCADAS SOBRE A ELEIÇÃO DE 2012! A cassação - TopicsExpress



          

DECLARAÇÕES EQUIVOCADAS SOBRE A ELEIÇÃO DE 2012! A cassação do Prefeito de Volta Redonda e o seu Vice, pelo Tribunal Regional Eleitoral, provocou uma discussão sobre a soberania popular, já que os dois foram eleitos, pelo sufrágio direto e universal, no 2º turno, teoricamente, com mais de 50% dos votos válidos. É uma conclusão inteiramente equivocada. Segundo o IBGE, em 2012, o município tinha 257.996 habitantes, chegando a 216.938 eleitores, aptos para votar. Na eleição municipal de 2012, no 2º turno, foram apurados 179.960 votos, computando-se 2.517 votos em branco; 5.004 votos nulos e não compareceram para votar 36.978 eleitores. O vencedor do pleito teve 95.095 votos e o segundo colocado teve 77.344 votos, somando os dois 172. 439 votos. Nenhum candidato empolgou a população. Um pela mesmice, pela repetição cansativa, pelo não cumprimento de compromissos, pela falta de novidade, por um secretariado, na média, fraquíssimo e o outro candidato porque não conseguia defender bem as suas propostas, não passava confiança, não demonstrava conhecimento das propostas, não sabe se comunicar e não tem perfil para o executivo. Por isto mesmo, 44.499 eleitores não quiseram votar em nenhum dos dois, mesmo no segundo turno, em que havia apenas os dois candidatos: 2.517 eleitores se deram ao trabalho de irem até a Seção Eleitoral e simplesmente negaram o seu voto a qualquer dos candidatos; 5.004 eleitores foram até à Seção Eleitoral e preferiram protestar contra os dois candidatos e por isto mesmo anularam o seu voto e 36.978 eleitores acharam que não valia a pena sequer ir até à Seção Eleitoral e simplesmente preferiram se abster, achando mais vantagem justificar a ausência, onde estavam ou até mesmo a pagar a multa irrisória, pelo não comparecimento. Quando saiu a decisão do TRE, cassando os mandatos, houve algumas manifestações do tipo “querem cassar o voto de mais da metade de Volta Redonda” e ainda, “a possível posse no executivo de quem foi rejeitado nas urnas pela maioria da população” ou mais forte ainda, o segundo colocado “poderá assumir a prefeitura mesmo tendo sido rejeitado pela ampla maioria dos votos populares”. Os dois foram rejeitados pela maioria dos votos populares. Um mais, outro menos, mas nenhum deles foi bem aceito pelos eleitores do município. Foi eleito o menos ruim! Assumiria um candidato menos votado, é óbvio, mas não seria afastado um prefeito com toda esta aceitação que os seus correligionários querem anunciar. O candidato do PMDB teve 36% dos votos da população de Volta Redonda, contrariando o que afirmou o deputado federal do PSC, que achava que mais da metade da cidade tinha votado no atual prefeito. Para conseguir o voto de mais da metade da população o candidato do PMDB deveria ter tido 128.998 votos, ou na pior das hipóteses, 108.469 votos, o que corresponderia à metade dos eleitores. 23,04% dos eleitores rejeitaram os dois candidatos, o que corresponde a 44.499 votos. O TRE divulga o percentual de votos válidos, escondendo a insatisfação da população com os candidatos e dando a impressão de que não houve qualquer tipo de rejeição às candidaturas. Volta Redonda vai mal das pernas em termos de lideranças políticas. Um deputado do PSC é flagrado discursando bêbado na Câmara dos Deputados; um outro estadual, do PMDB, é acusado de inviabilizar o Relatório Final de uma CPI, por solicitar a supressão de indiciamentos e acusações contra donos de faculdades particulares no Rio de Janeiro; e agora um outro federal, do PR, é acusado de uma série de irregularidades na CEAP. Está na hora de pensar na renovação de praticamente todo o quadro, começando em 2014 e concluindo em 2016!
Posted on: Mon, 30 Sep 2013 19:35:16 +0000

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