DEVANEIOS Aqui, abre-se uma alma. Não de confidências. Não - TopicsExpress



          

DEVANEIOS Aqui, abre-se uma alma. Não de confidências. Não de inconfidências. Talvez incoerente e, mesmo assim, sincera. Subjetiva e universal. Pré e pós-mim. Tudo. Nada. Algo. Resquícios daninhos que brotaram do jardim abandonado. Pelo concreto desfaz-se em devaneios uma poética de quarto fechado, alimentada por versos inventados à meia-luz de lugar algum ou de algum lugar pantanoso do inconsciente, inconsistente, entre um vinho tinto de um não-alcoólatra deixado à mesa sem provar e um contrato de letras prostituídas para consumo popular. Desejo pseudointelectual de glória bastarda, migalhas pagas para sobreviver em nome da arte que esquece o poeta, assassina a musa e faz do eu lírico um ser-fantasma num mundo material que já não suporta mais sentir. Sentir? Devanear? Ser louco? Não sei. Produção imperfeita de sonhos abstêmios que se vão, que se partem e cortam como navalha na carne, sangram, singram, suam, produzem vozes-fragmentos da alma impura. Ah!... Minha luxúria, meu pecado literário padecem num hospício, buscando a libertação pela palavra-protesto!... E nada mais. (Paulo Avila) Parabéns pelo seu dia meu poeta, professor!! TE AMO!! ;)
Posted on: Wed, 16 Oct 2013 02:16:11 +0000

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