DIA 11 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA SÃO MARTINHO DE TOURS - TopicsExpress



          

DIA 11 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA SÃO MARTINHO DE TOURS . Evangelho (Lucas 17,1-6) Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 17 1 Jesus disse também a seus discípulos: É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm! 2 Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuidado de vós mesmos. 3 Se teu irmão pecar, repreende-o; se se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se pecar sete vezes no dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: Estou arrependido, perdoar-lhe-ás. 5 Os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta-nos a fé! 6 Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: ‘Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá’.Palavra da Salvação. Comentário ao Evangelho RECONCILIAÇÃO E PERDÃO A comunidade cristã não é feita de pessoas santas ou incapazes de pecar. Pelo contrário, comporta, entre seus membros, gente afetada pelo egoísmo e sempre disposta a romper os laços fraternos, que mantém a unidade entre os cristãos. Uma comunidade esfacelada é o pior contratestemunho do Reino que possa existir. É uma declaração tácita de que o amor é impraticável, e a força do egoísmo, inexorável. Daí a exigência de o cristão se predispor, continuamente, a refazer os laços rompidos. Capitular seria um gesto anticristão, incompatível com as exigências do Reino. A reconstrução da comunidade cindida pela inimizade processa-se num duplo movimento: o reconhecimento do pecado, por parte de quem ofende o irmão, e a oferta de perdão, por parte de quem foi ofendido. É uma questão de boa vontade e de se deixar mover pela graça. Quem peca, deve ter consciência de suas faltas e das conseqüências negativas para a comunidade. O passo seguinte consiste em ser capaz de declarar-se arrependido e pedir perdão. É preciso ter a humildade de refazer este mesmo caminho, quantas vezes forem necessárias. Quem foi vítima da ofensa alheia, deve estar sempre pronto a perdoar, sem conservar ressentimento ou rancor no coração. Reconhecendo que o pecado resulta da fraqueza humana, terá para com o pecador arrependido a mesma paciência de Deus. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE) FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA - Helena Serpa 11 de Novembro - Evangelho - Lc 17,1-6 Sabedoria 1, 1-7 – “O Espírito do Senhor enche toda a terra”. O autor do Livro da Sabedoria nos dá o título de governadores da terra, ou seja, de cooperadores de Deus, na construção de um mundo mais justo e nos ensina a procurar a Deus a partir da simplicidade do nosso coração numa atitude de confiança e abandono. O amor à sabedoria é o princípio da justiça, porque ela só habita na alma de quem busca a Deus de todo o coração e foge da astúcia e dos pensamentos perversos dos homens deixando-se conduzir pelo Espírito de Deus sem Dele exigir provas. Para que nós possamos viver aqui na terra norteados pela sabedoria do Senhor, precisamos ter consciência de que o pecado que cometemos nos arranca de Deus e, por conseguinte, nos tira a essência da Sabedoria, que é o Amor. Sem o amor de Deus não existe sabedoria, porque ela é um dom gratuito do Espírito Santo, que é o Amor entre o Pai e o Filho agindo em nós. A sabedoria é um espírito que nos ama, mas, também nos repreende e nos corrige. O próprio Deus, porque conhece os nossos pensamentos e investiga o nosso coração segundo a verdade da Sua justiça, é quem nos ensina e nos admoesta. É Ele quem nos exorta e nos anima, com amor, a palmilharmos o caminho projetado para a nossa felicidade. Resta a cada um de nós permanecer firmes na busca da sabedoria, porque assim fazendo, o Espírito do Senhor que enche toda a terra e mora no nosso interior, nos manterá em unidade com o pensamento do Pai e, assim, teremos conhecimento dos Seus segredos de amor. - Você busca a sabedoria de Deus? Como você tem feito isso? - Você acha que precisa dela para caminhar aqui na terra? - Qual a idéia que você tem de uma pessoa sábia? - Para você existe diferença entre sabedoria e sagacidade? Reflita sobre isso! - Você tem se deixado conduzir pelo Espírito Santo? Salmo 138 – “Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!” Não podemos fugir de Deus porque, Ele que nos criou, sabe e conhece profundamente tudo o que se passa conosco. A única coisa que poderemos fazer é, justamente, nos deixarmos governar pelo Seu Espírito, entregando-nos à ação da Sua Mão poderosa e firme. Não tenhamos medo de falar, mas estejamos certos (as) de que tudo o que sai da nossa boca é do conhecimento de Deus. Ore com esse salmo mais de uma vez e faça a experiência do salmista: tente fugir de Deus e chegue a uma conclusão. Anote o que você percebeu. Evangelho – Lucas 17, 1-6 “fé como um grão de mostarda” Jesus nos exorta a tomar atitudes concretas de fé. A nossa fé também é medida pelas ações que praticamos em favor do próximo e que nos ajudam a levantá-lo. É nas mínimas ações que a nossa fé, mesmo pequenina, pode ser cultivada, exercitada. Esse exercício fará com que ela cresça e se torne firme. Quem crê em Jesus para as pequenas coisas tornar-se-á forte para enfrentar os grandes desafios. Provocar escândalos, promover desunião, levantar falso testemunho, são atitudes que negam o nosso estágio de Fé. Os escândalos são inevitáveis, mas que eles não aconteçam por nossa causa! Quando nós advertimos, exortamos e repreendemos as pessoas a quem amamos e torcemos por elas, precisamos crer que agimos assim, em nome de Deus. Jesus também nos ensina que é necessário, não somente repreender, ensinar, corrigir o nosso próximo, mas, sobretudo, perdoá-lo sempre. Perdoar sete vezes significa perdoar todos os dias e nunca deixar de assim fazê-lo. Contudo, para por em prática o que Jesus nos recomenda, necessitamos cada vez mais nos apossarmos do dom da fé. Somente pela fé é que poderemos exercitar o perdão, a reconciliação, a serenidade diante das dificuldades, a firmeza para não provocar escândalo e a esperança de fazer muito mais do que nós próprios temos capacidade. Por isso, quando Jesus falava sobre essas coisas aos Seus discípulos, eles o pediam “Senhor, aumenta a nossa fé!” Entretanto, o importante para nós, não é possuir uma fé grande, mas, tomar posse do dom da fé que já recebemos do Senhor no nosso Batismo, a fim de que sejamos capazes de tomar atitudes concretas de fé, com amor. - Em que tem se baseado a sua fé? Na sua capacidade de acreditar ou no seu abandono ao Amor de Deus? - Você tem sido sinal de tropeço para alguém? - Qual tem sido o seu comportamento, diante das pessoas que esperam algo de você?- Jesus nos manda repreender o irmão e perdoá-lo. Como você tem feito isto? – Você tem sabido admoestar as pessoas que causam escândalo, com amor? – O que você faz quando vê um irmão, ou uma irmã no erro? - Helena Serpa AUMENTA A NOSSA FÉ - José Salviano Segunda-11 de Novembro de 2013 -Evangelho - Lc 17,1-6 Tudo é possível para quem tem fé. Para que a cura aconteça, necessário que haja fé. Tanto daquele que cura, como daquele ou daquela que recebe a cura. Você reparou que Jesus, antes de realizar a cura de hoje Ele primeiro conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé? E depois Jesus deu uma dura nos discípulos por terem tentado efetuar uma cura sem a devida fé. E mostrou a eles a necessidade da oração constante. Nós também às vezes queremos dar soluções rápidas para todos os nossos problemas, pedimos a Deus que nos livre dos tormentos desta vida, que nos dê saúde, emprego, um namorado, uma namorada, mas fazemos ou pedimos tudo isso sem a devida fé. Sem as devidas orações diárias, e ou pior, sem seguir a palavra de Deus como Jesus nos ensinou. Amar a Deus e ao próximo. Geralmente fazemos pedidos egoístas. Exemplo: Jesus proteja minha casa de assaltos, incêndios, etc. Quando o certo seria dizer: Jesus proteja NOSSAS CASAS... Jesus quando ensinou o Pai Nosso, Ele deixou bem claro que nunca devemos rezar somente para nós. Mas sim, por todos nós. Pai nosso...venha a nós... O pão nosso...nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas... assim como nós... nos têm ofendido.. não nos deixeis... mas livrai-nos do mal, amém. É por causa do nosso egoísmo que podemos não receber as graças que pedimos todos os dias. Porque as pedimos somente para nós. Porque no nosso egoísmo, rezamos como se só existisse EU no mundo. E não foi isso que Jesus nos ensinou. Nossa decepção em não sermos atendidos por Jesus, acontece também porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Veja. Você pede a Deus um emprego, mas não faz a sua parte, que é de procurar o emprego. Fica esperando ele cair do céu. Você pede a Jesus um namorado, mas não se arruma, não faz uma cara de bonita, nem fica observando qual dos jovens que você está vendo é o príncipe encantado. Pois é preciso ficar sintonizada em Jesus, na sua resposta, na sua manifestação através de pessoas e fatos. Jesus respondeu ao seu pedido, negativa ou afirmativamente, mas você não prestou atenção. Precisamos ver Jesus agindo nos mínimos detalhes de nossa vida. Por isso precisamos viver em sintonia com Ele fazendo a vontade do Pai ( amando a Deus e ao próximo) e rezando bastante. Prezado leitor (a). Se a sua fé anda meio fraca, pense em Jesus. Pense nos seus milagres. Jesus era realmente o Filho de Deus. Que provou ser o próprio Deus fazendo cerca de mais de mil milagres. Isto porque nem todos aqueles milagres foram registrados pelos evangelistas. Somente os mais marcantes, mais espetaculares, como o do Evangelho de hoje e aquele em que ele anda sobre as águas. Repetindo, Jesus ficava do entardecer até altas horas curando muita gente doente. Era tanta gente que os evangelistas diziam que eram multidões. Não seja egoísta, reze, acredite! E você verá Jesus agindo em sua vida dirigindo todos os seus passos. Isso é maravilhoso! Isso é viver a Vida Eterna de forma antecipada! - Sal. SANTO DO DIA / COMEMORAÇÃO (SÃO MARTINHO DE TOURS) Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade, dizia Martinho, bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade. Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas. Enfim, em todos os países do mundo. Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316, e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, atual França. Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião. Com vinte e dois anos, já estava batizado, provavelmente pelo bispo de Amiens, afastado da vida da Corte e do exército. Tornou-se monge e discípulo do famoso bispo de Poitiers, santo Hilário, que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio, em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Poitiers. Lá, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental. No Ocidente, ao contrário do Oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou, então, a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges, ele visitava as aldeias pagãs, pregava o Evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência, fundava um mosteiro. Com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nessa época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava. Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371, o povo aclamou-o, unanimemente, para ser o bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica: visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade, fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, tendo se expandido por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo. Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos. Morreu, aos oitenta e um anos, na cidade de Candes, no dia 8 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours. Venerado como são Martinho de Tours, ele se tornou o primeiro santo não-mártir a receber culto oficial da Igreja e também um dos santos mais populares da Europa medieval.
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 13:48:07 +0000

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