Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e - TopicsExpress



          

Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo (Lc 6.38). Gálatas 6.2-10 2 - Levai as cargas uns dos outros e assim cumprires a lei de Cristo. 3 - Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. 4 - Mas prove cada um a sua própria obra e terá glória só em si mesmo e não noutro. 5 - Porque cada qual levará a sua própria carga. 6 - E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. 7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8 - Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. 9 - E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos. 10 - Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. Nos cinco primeiros versículos desse capítulo temos o ensino do relacionamentocristão, resultado de uma vida cristã abundante no Espírito. Inicialmente o apóstolo escreveu para corrigir erros doutrinários, agora para corrigir erros de comportamento. Aqui o assunto é a lei agrária da semeadura e colheita. Partindo da lição prática da agricultura ele penetra nos meandros das coisas espirituais, envolvendo Igreja, ministério e o crente individualmente. A Igreja e seus mestres 1. Características das igrejas do primeiro século. Um estudo nos primeiros capítulo do livro de Atos mostra o surgimento da Igreja e a vida cristã na prática daqueles primeiros cristãos. A Igreja era uma instituição solidária. Parece que um cristão com muitos bens não suportava ver os outros passando necessidades. Muitas características da igreja-mãe, de Jerusalém, passaram para as outras igrejas, espalhadas pelo mundo da época. 2. Reparta de todos os seus bens (v.6) A palavra repartir, aqui, é koinoneo, de onde vem o termo koinonia, comunhão. Os bens podem ser tanto materiais como espirituais (Mt 12.34,35; Rm 15.27). Este é o preceito bíblico para a Igreja, em relação aos obreiros que dela cuidam, inclusive ensinando, como vemos neste versículo. 3. Aquele que o instrui (v. 6). Aqui o apóstolo está falando do ensino religioso, pois a expressão o que é instruído... é ho katechoumenos, de onde vem a palavra catecúmenos que hoje designa aqueles que estão sendo preparados para o batismo em águas. O fato de o apóstolo ensinar que cada um deve levar a sua carga (v.5) não exime as pessoas que estão sendo ensinadas, de suas responsabilidades com seus mestres. Isso mostra que já havia nas igrejas daquele época mestres de tempo integral, que eram mantidos por elas. O princípio é o mesmo para o pastor da igreja. As seitas e os incrédulos criticam os pastores por serem mantidos pelas igrejas, mas este é o padrão bíblico (Lc 10.7; 1 Co 9.11; 1 Tm 5.17,18). II. DE DEUS NÃO SE ZOMBA 1. Não erreis (v.7a). O melhor sentido de não erreis é não vos enganeis. Os romanos diziam que o gato não brinca, mas treina; assim agem as pessoas que não levam Deus a sério. Portanto, ninguém deve se enganar, cada um pagará aqui mesmo pelos seus atos. Se você pensa que Deus não está preocupado com essas coisas, está dizendo que a Bíblia não é a verdade. Se você aponta para algumas pessoas aparentemente bem-sucedidas em suas trapaças, saiba que a história ainda não terminou: Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas (Ec 7.8). 2. Deus não se deixar escarnecer (v. 7b). Convém deixar claro que escarnecer, aqui, não é simplesmente uma zombaria no sentido da chacota, pois isso o incrédulo faz em relação a Deus (P. 1.30) O verbo grego mukterizo, que vem de mykter nariz, significa virar o nariz para cima, isto é, tratar com desprezo. É impossível alguém enganar a Deus, subestimando-o, Tais pessoas porque pensam que manipulam o povo, acham que da mesma maneira podem manipular a Deus. 3. O que o homem semear isso também ceifará (v.7c). Existe uma lei natural da semeadura e colheita. Jesus certa vez perguntou: Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Depois afirma que toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. III. O TERRENO DA SEMEADURA 1. O terreno da carne. Estudamos na lição passada que a palavra carne tem muitos significados no Novo Testamento. O sentido dela aqui é a natureza humana decaída, com todas as suas paixões - as obras da carne (Gl 5.19-21). Mesmo nascidos de novo temos ainda resquícios dessa natureza pecaminosa que deve ser subjugada pelo Espírito Santo. Os pensamentos e ações são sementes que semeamos no terreno de nossa vida. Cultivar os maus pensamentos, ou amadurecer idéias pecaminosas é o mesmo que semar na carne os resultados são nefandos. Essa coisas ruins devem ser crucificadas (Gl. 5.24). Tais pessoas não podem mesmo colher vitórias espirituais: santidade, vida cristã abundante, crescimento espiritual, autoridade do Espírito para testificar de Jesus, pois os que semeiam na carne ceifará corrupção (v.8). 2. O terreno do Espírito. O mesmo princípio de os pensamentos e atos serem a semente, se aplica também aqui. Quando buscamos ao Senhor exercitando os nossos sentidos no Espírito, pensando e agindo sob sua orientação, estamos semeando no Espírito. Como resultado produzimos as virtudes cristãs (Gl. 5.22), pois vivemos em Cristo e os que estão nEle não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1,4). Não temos mais compromissos com o mundo, pois agora vivemos para Cristo (Cl 3.3-5). Semeaduras diferentes e em terrenos diferentes produzem frutos diferentes. O Espírito Santo produz vida (Rm 8.6; Gl 5.16,25). Portanto, quem semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna (v. 8) IV. O DEVER DOS CRENTES 1. A prática do bem (v.9). O princípio da semeadura continua, mas agora na área do serviço social. O apóstolo nos incentiva e nos estimula a fazer o bem. O assunto diz respeito a todos os aspectos da vida, como a ajuda aos necessitados, a hospitalidade, a assistência aos presos e maltratados (Hb 13.1-3) - o serviço social. Essa prática do bem deve ser ministrada a qualquer pessoa sem distinção de raça, cor, religião, mas principalmente aos domésticos da fé (v.10). 2. A esmola. O cristão generoso está sempre disposto a compartilhar o que tem para ajudar os necessitados. É o próprio da cultura judáica, desde os tempos do Antigo Testamento a prática de dar esmolas; isso sempre foi visto com muito respeito e seriedade. No capítulo 6 de Mateus, Jesus disse: quando, pois, deres esmola... quando orares... e, quando jejuardes (vv. 2,5,18). Colocar tal prática juntamente com a oração e o jejum mostra que dar esmola é muito importante. Além disso, os três quando mostram ser isso um hábito. 3. A colheita. Deus abençoa, tanto no sentimento espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também melhorem as condições para ajudar aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a DEus (Pv 19.17). Quem ajuda ao necessitado Deus o abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita - salário abençoado. Por isso que Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus assegurou que quem ajuda ao necessitado de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10.42). A Bíblia diz que o que retém o trigo, o povo o amaldiçoa (Pv 11.26). Conclusão Nunca devemos perder de vista que a vida de liberdade cristã deve ser uma vida generosa, cheia de liberalidade. A fé cristã está fundamentada nos dois princípios do grande mandamento: Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este, é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo (Mc 12.30,31).
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 02:55:59 +0000

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